13 Histórias capazes de provar que o carma existe

A maioria de nós já teve de lidar com atitudes inapropriadas de outras pessoas; inclusive nós mesmos, provavelmente, já fizemos algo de que nos vergonhamos. Por exemplo, furar a fila em um laboratório médico ou ser grosseiro com um motorista de ônibus. Mas é bom lembrar que o mundo sempre dá voltas, e que, como diz a expressão popular, aqui se faz, aqui se paga.

O Incrível.club apresenta a seguir situações desconfortáveis vividas por algumas pessoas para quem o carma chegou mais rápido do que imaginavam. No bônus, mostraremos que a lei do retorno existe até para os gatos.

Minha mãe trabalhou em um instituto de pesquisa por mais de 30 anos. Ela é engenheira de projeto e trabalhava com desenhos técnicos. Seis ou sete mulheres trabalhavam no mesmo departamento, e o gerente era um homem. Para que os desenhos não enrolassem, eles usavam um “peso” — uns cilindros de ferro. Enfim, de vez em quando o gerente colocava esses cilindros nas bolsas das mulheres, e elas só notavam que estavam carregando essas “surpresas” quando chegavam em casa.
Os colegas do outro departamento descobriram essas brincadeiras. Então, quando o gerente estava saindo de férias, eles ofereceram uma carona no carro da empresa até a estação de trem. Ele aceitou com muita felicidade porque a sua mulher o encarregou de levar todos os presentes para os parentes. Nossos colegas o acompanharam até o trem e o ajudaram a guardar as bagagens.
Quando chegou na cidade, ele mal conseguiu descarregar as malas e levá-las até o carro. Quando finalmente chegou na casa dos parentes, descobriu que, além dos presentes, as malas carregavam quase 15 quilos de cilindros que os colegas carinhosos colocaram lá. © adeptus102 / Pikabu

Quando eu tinha 5 anos, uma das meninas da minha turma queria que eu a chamasse de bonita em um jogo e eu falei: “Sem chance!” E o carma veio: nos últimos 6 anos acho que ela é a garota mais bonita do mundo. © taraxacum_00 / Twitter

Talvez o carma seja a única coisa em que acredito. Hoje briguei com meus filhos. Claro que não foi a primeira vez e eu tinha um motivo, mas dessa vez exagerei. Saí na rua e fui picada na perna por uma criatura listrada e malvada. Obrigada, eu já sabia que tinha exagerado, mas parece que não foi o suficiente. © oksana_neuk / Instagram

Estava “namorando” um menino, nada muito sério, apenas passeávamos, conversávamos, e ele tentava me impressionar para que me apaixonasse por ele. Mas eu não sentia nada, e comecei a namorar um outro cara antes de terminar o “namoro”. Lógico que ele ficou com raiva e me disse que o carma voltaria. Eu não levei a sério, e dois anos depois conheci um menino chamado Pedro. Fiquei apaixonada, mas depois de dois meses ele me disse que não gostava de mim e que a gente tinha de se separar. Naquele momento acreditei em carma. © Viktoriya Kotova / AdMe

O carma vem a galope para quem gosta de estacionar em local proibido perto de uma lixeira.

Eu estava no ponto do ônibus. Um homem de 40-45 anos estava sentado no banco com sacolas de mercado e cuspindo no chão. De repente, uma sacola rasgou, e um pão caiu bem no lugar onde ele tinha acabado de cuspir. No final, ele teve de limpar a própria saliva das sacolas. © Swan.videos / Pikabu

Tive de correr para pegar um ônibus e, enquanto corria, acenava para o motorista para ele esperar. Quando cheguei bem perto, o ônibus começou a andar e eu reclamei muito do motorista. Ele andou um pouco, parou e abriu as portas de novo. Entrei. Quando saí, descobri que tinha esquecido minhas luvas de couro preferidas. É o carma instantâneo? © Lisa Patrikeyevna / AdMe

Fui fazer exames de sangue. A fila estava gigante; tinha umas 20 pessoas. Uma mulher chegou tentando passar na frente de todos, mas foi barrada por três vovós. Aí, tentou entrar no meio da fila, mas foi barrada por outros clientes. Tentou a sorte mais uma vez e entrou na minha frente.
— Não fure a fila — reclamei.
— Mas eu só preciso fazer uma perguntinha, estou com pressa — resmungou.
— Está com pressa para quê? — perguntou um cara atrás de mim.
— Como assim, para quê? Tenho manicure daqui a meia hora — respondeu, como se fosse uma questão de vida ou morte.
No final, ela teve de ir para o fim da fila. Enquanto ela estava reclamando, chegaram mais quatro pessoas e entraram na frente dela. © godfry404 / Pikabu

Ano passado fui visitar meu pai. As passagens de ônibus tinham lugar marcado, e reservei um lugar na janela. Só para constar: os nossos ônibus são ruins, não têm ar-condicionado, no verão parecem uma sauna e no inverno, uma geladeira.
Entrei e vi, no meu lugar, uma moça com fones de ouvido, toda irritada e com a cabeça virada para a janela. Enfim, pela cara dela entendi que estava pronta para arrumar uma briga. “Tá bom”, pensei. “Para algumas pessoas sentar na janela é muito importante. Pode ficar se quiser”.
Logo quando amanheceu, o sol começou a bater na janela e esquentou. A moça sentada no meu lugar tentou se afastar da janela o máximo possível, mas não dava: o ônibus não tinha cortinas, e o sol estava bem forte.
Acabei caindo no sono. Quando despertei, vi uma cena lamentável: ela estava quase derretendo no sol, mas não podia fazer nada. A expressão agressiva da sua cara mudou para desespero. Eu estava tranquila na sombra, pegando um ventinho do alçapão do teto do ônibus, que estava aberto. E assim foi nossa viagem: eu fiquei de boa, e ela com muito calor. Mas ficou na janela. © VicZhou / Pikabu

No meu último emprego, meus colegas com a aprovação silenciosa do meu chefe “puxaram meu tapete” e fui demitido. Me esforcei muito para conseguir me sustentar, e, no final das contas, deu tudo certo. Logo depois, o mesmo grupo fez a mesma coisa com meu ex-chefe, e ele também perdeu seu cargo. Esses dias, ele me mandou uma mensagem pelo WhatsApp: “Oi! Tudo bem? Estou procurando um emprego. Há uma vaga na sua empresa?” Não desejo nada de ruim para ele, que ele fique bem. © Saurabh Rathi / Quora

Quando eu era criança, minha mãe não trabalhava, apenas ficava deitada na cama assistindo TV. Minha avó fazia todo o trabalho de casa. Quando eu tinha 6 anos, uma amiga dela veio visitá-la, e enquanto estavam sentadas no sofá, eu fui obrigada a lavar o chão na frente delas. Passei o pano chorando, pois fiquei com vergonha de fazer isso na frente de uma mulher desconhecida. Minha mãe gritou, dizendo que não queria que sua filha ficasse ociosa, e a amiga dela apenas sorriu. Agora tenho 21 anos, e minha mãe não faz ideia por que me afasto quando ela tenta me beijar. © Podslushano / Ideer

Bônus: o carma não alivia nem os gatos

“Eu o acordei às 6 da manhã. Doce vingança!”

Você conhece alguma outra história em que o carma não deu uma trégua? Conte para a gente na seção de comentários.