20 Pessoas que desfrutavam da vida até a idade adulta bater à porta
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A vida no escritório pode ser imprevisível e, às vezes, temos a sensação de estar vivendo em um mundo de surpresas constantes. Entretanto, alguns colegas parecem levar o drama no local de trabalho a um nível totalmente novo. De momentos constrangedores a comportamentos bizarros, essas histórias destacam os desafios inesperados que podem surgir no ambiente corporativo.
Há um ano, minha colega de trabalho Sara me deu um lindo anel de prata com uma pequena esmeralda, um presente surpreendentemente atencioso. Como sempre fomos amigas, eu o usava com frequência, sem pensar em nada. Então, após um ano, notei uma ranhura ao redor da pedra. Finalmente consegui abri-la.
No compartimento oculto havia um bilhete. Apenas duas palavras: “Odeio você”. Fiquei ali sentada, atônita. Durante todo o ano, achei que Sara e eu estávamos nos dando muito bem. Agora, não conseguia me livrar das perguntas: Era uma piada? Algum tipo de erro? Ou ela escondeu isso o tempo todo?
Nosso escritório tinha uma política rígida de não usar perfume, mas comecei a notar que, toda vez que voltava do almoço, minha mesa tinha um cheiro forte de baunilha. Depois lavanda e, em seguida, algo almiscarado.
Estava ficando louco, convencido de que alguém mexia no meu espaço de trabalho. Finalmente peguei uma colega no ato — estava borrifando levemente minha área “para deixá-la mais zen”. Quando perguntei o motivo, admitiu achar que era eu que usava perfume secretamente e tentava “equilibrar” meu cheiro com neutralizadores. Sem saber, estávamos brigando com o cheiro um do outro há semanas.
Nosso escritório “adotou” um gato de rua que todos adorávamos — até que alguém o “roubou” uma noite. Após dias procurando e culpando uns aos outros, o zelador confessou que o levou para casa porque ele lembrava o gatinho de sua falecida esposa.
Tive uma colega de trabalho e nosso relacionamento era bom. No entanto, toda vez que íamos almoçar na cantina, eu pegava um copo de suco e ela sempre me pedia um gole no final. Não conseguia entender por que não comprava seu próprio suco. Ela nunca bebia o copo inteiro — apenas um gole do meu — e isso começou a me irritar muito.
Eu encontrava minha xícara de café meticulosamente lavada todas as manhãs, o que era estranho, pois a deixava sem lavar de propósito para terminar meu café no dia seguinte. Após semanas desse mistério, peguei a estagiária em flagrante. Ela confessou achar que os resíduos de café eram “pouco profissionais” e tomou para si a responsabilidade de lavar as xícaras diariamente para a equipe. Quando expliquei preferir o café “temperado”, ficou horrorizada, dizendo acreditar que era “esquecimento” meu e que queria “me ajudar” sem me consultar.
Percebi que minha nova colega de trabalho estava começando a copiar tudo o que eu fazia. Usava preto na segunda-feira; ela usava na terça. Comecei a tomar meu café preto; ela deixou de adicionar o creme no dia seguinte. A situação passou de peculiar a assustadora rapidamente — ela até começou a repetir minhas frases nas reuniões.
Quando comentei com ela, me disse: “É que você é tão boa em tudo; achei que aprenderia fazendo as coisas exatamente como você faz”. Mais tarde, descobri que estava se queixando ao RH, dizendo que eu “imitava” seu trabalho para “minar” sua confiança.
Durante meses, encontrei em minha mesa, cartas de amor e pequenos presentes de um “admirador secreto”. Fiquei lisonjeada... até descobrir que foram deixadas por um colega de trabalho casado. Quando o confrontei, ele corou e confessou que eram para ele mesmo — para manter o ânimo depois que sua esposa o deixou.
Comecei a receber dicas “anônimas” sobre o meu desempenho, criticando minhas roupas e escolhas de palavras. Por fim, descobri que minha colega de trabalho as deixava, alegando serem “provenientes do feedback que havia obtido”. Quando perguntei o motivo, me respondeu: “Achei que gostaria de receber um feedback proativo”.
Eu tinha um pequeno cacto em minha mesa e, toda segunda-feira, o encontrava um pouco mais murcho do que na semana anterior. Comecei a suspeitar que alguém o estava regando em excesso como uma brincadeira. Instalei uma câmera escondida e descobri que não era apenas uma pessoa — eram cinco, todas regando meu cacto “para me ajudar” porque achavam que ele parecia “solitário”. Na verdade, estavam em uma competição amigável para ver quem conseguia fazer o cacto florescer, sem me avisar e, acidentalmente, o fizeram murchar por excesso de zelo.
Tive uma colega de trabalho que era péssima. Eu era novata, ela era minha mentora. Toda vez que se sentava ao meu lado para explicar algo, eu quase chorava. Tinha um mau cheiro que, como um rastro, a seguia por toda parte. Não dava nem para entrar no banheiro depois dela.
O funcionário anterior trabalhou com ela por dois anos e a suportava. Ele chegava em casa e, assim como eu, tirava todas as suas roupas e as jogava imediatamente na máquina de lavar. O odor era terrível. Eu estava nervoso com a situação e pedi conselhos a amigos e familiares.
Somente após seis meses ousei lhe contar a respeito, pedindo desculpas por cada palavra. Em resposta, me disse que ninguém nunca havia lhe falado sobre isso, que não sentia nada e que todos pareciam não se incomodar. Tive de ir até meu supervisor aos prantos. Ele conduziu uma investigação, questionou todo mundo, conversou com ela e finalmente a transferiu para um escritório separado! Senti que podia respirar novamente.
Uma colega de trabalho começou a deixar lanches de poucas calorias na minha mesa e, um dia, me entregou um livrinho intitulado “Your Path to Wellness” (Seu caminho para o bem-estar). Disse ter sido “designada” pelo chefe para “inspirar hábitos saudáveis” na equipe. Aparentemente, eu era seu principal “alvo”.
Comecei a notar que, toda vez que chegava ao trabalho, minha colega já estava estacionada na vaga ao lado da minha, esperando por mim. Depois, me seguia até o prédio, mantendo um silêncio estranho. Finalmente, lhe perguntei sobre isso, e explicou casualmente estar “monitorando” meu horário de chegada por achar que eu estava “chegando muito perto das 9h”. Ela até fez uma planilha.
Quando relatei o ocorrido, alegou ser uma “ferramenta de responsabilidade de formação de equipe”. O RH teve que fazer uma declaração para toda a empresa sobre o respeito ao espaço pessoal.
No trabalho, um dos meus colegas vem tentando dar em cima de mim há muito tempo, elogiando constantemente minhas pernas. Fiquei farta disso e decidi pôr um fim à situação. Não depilei minhas pernas por duas semanas e vim trabalhar usando uma saia curta, esperando que isso o afugentasse. Mas, para minha surpresa, disse gostar ainda mais. Agora estou me perguntando se deveria desistir de afugentá-lo.
Em outro artigo nosso, compartilhamos casos no trabalho em que colegas mostraram seus hábitos excêntricos.