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Dizem que os olhos são o espelho da alma... mas, ao que tudo indica, eles também refletem o estado do seu corpo! Em muitos casos, antes mesmo de aparecerem sintomas clássicos como espirros, tosse ou mal-estar, seus olhos já estão dando sinais de que algo não vai bem. Visão embaçada? Olhos amarelados? Um tique nervoso que só surge quando você precisa falar em público? Mais do que reflexos do cansaço ou do estresse do dia a dia, esses sinais podem estar gritando: “Ei, presta atenção! Tem algo mais sério acontecendo por aqui”.
No nosso artigo de hoje, reunimos 12 sinais que os olhos podem estar tentando enviar sobre a sua saúde – e que, sem dúvidas, não devem ser ignorados. Alerta de spoiler: alguns deles têm relação com doenças crônicas, outros com o estilo de vida (alô, estresse moderno!), e outros ainda podem ser a chave para identificar um problema antes que ele se agrave.
Este conteúdo tem finalidade estritamente informativa e não substitui a orientação médica profissional. Em caso de dúvidas sobre sua saúde ou condições médicas, consulte um médico.
Já teve a sensação repentina de enxergar como se estivesse debaixo d’água? Às vezes é só cansaço, mas se a visão embaçada surge de repente e não passa, pode ser um sinal de alerta de algo mais sério.
Esse sintoma pode indicar desde pressão alta e diabetes até um AVC transitório (o chamado "mini AVC"). No caso de diabetes, por exemplo, a doença pode causar danos aos vasos sanguíneos da retina (retinopatia diabética), o que afeta diretamente a visão. Se o sintoma durar mais de 24 horas, é hora de procurar um especialista.
Quando a parte branca dos olhos (esclera) começa a ficar amarelada, é sinal de que seu fígado pode estar pedindo ajuda. Isso costuma acontecer por conta da icterícia, causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. Pode ser sintoma de hepatite, cirrose ou problemas na vesícula biliar. Se notar essa coloração nos olhos, não ignore – procure atendimento médico.
Sabe aquele tremor insistente no olho que aparece bem quando você está sobrecarregado? Ele pode, sim, estar ligado ao estresse, mas também à falta de sono, consumo excessivo de cafeína ou deficiência de magnésio. Na maioria das vezes o sintoma desparece sozinho, mas se persistir por algumas semanas, pode ser sinal de um distúrbio neurológico, como a esclerose múltipla.
Se você sente como se estivesse com areia nos olhos o dia todo, isso pode ser mais do que um simples incômodo. A síndrome do olho seco ocorre quando não produzimos lágrimas suficientes e pode estar relacionada a doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren. Além disso, o uso excessivo de telas digitais reduz a frequência que piscamos, o que agrava ainda mais o ressecamento.
Já percebeu alguma dificuldade em enxergar o que está nas suas laterais, mas só notou porque alguém comentou? Isso pode ser um sintoma precoce de glaucoma – uma doença silenciosa que danifica o nervo óptico. Como ela avança sem sinais evidentes, muitas pessoas só descobrem quando o dano já é irreversível. A boa notícia é que um exame oftalmológico simples pode detectar o problema logo no início.
Aqueles pontinhos ou manchas que parecem flutuar quando você tenta focar são chamados de "moscas volantes" e, em geral, são inofensivos quando aparecem ocasionalmente.
MAS... se esses pontos surgem de repente numa quantidade maior que o normal, ou se vierem acompanhados de flashes luminosos, pode ser sinal de algo grave: o descolamento de retina.
Esse é um problema urgente – a retina (que é como uma tela onde enxergamos as imagens) pode se desprender, e se isso não for tratado imediatamente, há risco de perda de visão naquele olho. Logo, ao menor sinal, procure um oftalmologista.
Se seus olhos aparentam mais saltados ou proeminentes do que o normal, como se você estivesse com um semblante constante de surpresa, esse pode ser um sintoma clássico da doença de Graves – um tipo de hipertireoidismo autoimune. Nesse caso, o sistema imunológico ataca por engano os tecidos atrás dos olhos, empurrando-os para frente.
Além da mudança estética, podem surgir sintomas como sensação de maior pressão ocular, visão dupla, olhos ressecados ou até dificuldade de fechar completamente os olhos ao dormir. Não é apenas uma questão de aparência: se não for tratada, essa condição pode afetar seriamente a visão. É mais comum em mulheres entre 30 e 50 anos e geralmente vem acompanhada de perda de peso, insônia e nervosismo.
Se ao se olhar no espelho você notar um anel marrom, esverdeado ou dourado ao redor da íris, isso pode indicar um anel de Kayser-Fleischer – sinal visível da doença de Wilson.
Essa é uma condição genética rara em que o corpo acumula cobre em excesso, afetando órgãos como o fígado, cérebro e olhos. Embora rara, pode causar danos neurológicos severos se não for detectada precocemente. E apesar do anel não comprometer a visão, ele é um sinal importante para o diagnóstico da doença. Fique atento a sintomas como tremores, fala arrastada ou movimentos involuntários, e procure um médico imediatamente se notar esses sinais em conjunto com o anel.
Ficar com os olhos vermelhos após uma noite mal dormida ou por causa de alergias é comum. Mas se seus olhos estiverem constantemente avermelhados ou com uma sensação frequente de queimação, vale ligar o alerta – isso pode ser um sinal de algo mais sério.
A vermelhidão persistente pode estar associada a inflamações como uveíte, uma inflamação da camada intermediária do olho, frequentemente relacionada a doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide. Também pode indicar infecções oculares, conjuntivite crônica ou até glaucoma.
Um olho que dói tanto que até piscar se torna insuportável merece atenção imediata. A dor ocular aguda pode ter diversas causas, e algumas delas são bastante perigosas. Uma das mais graves é o glaucoma de ângulo fechado, que ocorre quando a pressão intraocular sobe repentinamente. Os sintomas incluem dor intensa, náuseas, vômito e visão embaçada com halos ao redor das luzes.
Também pode ser sinal de úlcera de córnea, neurite óptica ou até uma infecção grave. Se a dor não passar ou vier acompanhada de perda de visão ou febre, procure atendimento oftalmológico com urgência.
As cores não parecem mais tão vívidas como antes? Essa mudança pode indicar problemas no nervo óptico. Uma das causas mais comuns é a neuropatia óptica, frequentemente associada a condições como diabetes ou hipertensão. Outra possibilidade é o início da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), que afeta a parte central da retina.
Essas alterações nem sempre são percebidas de imediato, por isso vale ficar atento e se consultar com um médico caso detecte algo.
Uma dica do Incrível: fazer o teste de cores de Ishihara (aquele com bolinhas coloridas que formam números). Se tiver dificuldade para enxergar os números, é hora de investigar.
Se a luz passou a incomodar mais do que o normal, você pode estar com fotofobia, sintoma comum em diversas condições. As causas vão desde algo mais leve, como enxaqueca, até infecções oculares sérias, como ceratite, endoftalmite ou até meningite. A fotofobia também é comum em pessoas com síndrome do olho seco ou que passam longas horas diante das telas digitais.
Se você trabalha o dia inteiro na frente de uma tela, considere regular o brilho do seu monitor, ativar o filtro de luz azul e seguir a regra dos 20 minutos, fazendo pequenas pausas para piscar e olhar ao redor por um tempo.
Se você perceber qualquer mudança incomum nos seus olhos ou na sua visão — por mais sutil que pareça — não ignore. Seu corpo está tentando dizer algo. Procure um profissional de saúde e escute esses sinais. E para aprender a cuidar ainda melhor da sua saúde através dos olhos, confira aqui dicas práticas para recuperar o brilho no olhar e manter seus olhos saudáveis no dia a dia.