12 Erros típicos que reduzem significativamente a vida de animais de estimação
Quem tem animais de estimação sabe quanta dedicação e amor eles demandam de nós. Infelizmente, às vezes cometemos erros, e a maioria deles deve-se à falta de informação. O cuidado inadequado de um pet pode ter sérias consequências para a saúde de nossos amigões, além de estresse tanto para eles quanto para seus donos.
Nós do Incrível.club somos apaixonados por animais. Por isso, decidimos descobrir quais os erros mais comuns que são cometidos por seus humanos e como evitá-los.
Erro nº 1: alimentar o gato com comida seca e carne
Você deve escolher desde o início como irá alimentar seu gato: ração ou alimentos naturais. Alternar entre eles terá um efeito prejudicial no sistema digestivo do animal. Se você escolheu dar ao seu amigo uma alimentação natural, o melhor a fazer é consultar um veterinário para obter uma lista de alimentos indicados. Além disso, não se esqueça de trocar a água pelo menos uma vez por dia: o gato deve ter uma quantidade suficiente de líquido.
Se preferir servir rações enlatadas, secas ou úmidas, estude cuidadosamente a composição de cada uma antes de selecionar a marca e a comida. As melhores opções são as que não contêm conservantes, aromatizantes, corantes, OGM (Organismos Geneticamente Modificados) nem milho. Também é preciso levar em conta a porcentagem de carne e de outros componentes presentes nas rações para gatos.
Se você oferecer a comida natural, escolha apenas os alimentos que são adequados para o seu gato, como:
- produtos lácteos fermentados com baixo teor de gordura ou sem gordura (creme, requeijão, iogurte);
- carne crua ou cozida (vitela, frango, peru, coelho);
- subprodutos (fígado, coração, tripa);
- peixes de água salgada (cozido, sem espinhos) — não mais do que 1-2 vezes por semana;
- gemas de ovo cozidas ou cruas (frango — 1 peça, codorna — 3 peças) — não mais do que 1 vez por semana.
Essas opções são para todas as raças em geral. Porém, é sempre importante consultar um veterinário para saber se o seu bichinho não tem nenhuma restrição.
Alimentos não indicados para seu gato:
- Carne gordurosa (porco e cordeiro), pois afeta o fígado do animal;
- Peixe gorduroso e peixe de água doce: podem causar esteatite e infecção por parasitas;
- Comida de mesa (defumada, frita, azeda, picante);
- Bebidas alcoólicas;
- Doces;
- Sal;
- Cebola.
Erro nº 2: levar ao veterinário menos de uma vez por ano
Não subestime os exames de rotina com o veterinário, pois só assim poderá evitar certas doenças ou detectá-las a tempo de poder curá-las. É aconselhável também vacinar o animal para prevenir as enfermidades mais comuns, além de proteger você e sua família. Durante o primeiro procedimento de vacinação, o veterinário pode emitir a carteira de vacinação do seu amigo de quatro patas: este é o documento mais importante da sua vida. Em teoria, cada animal deve ter uma carteira de vacinação, mostrando todas as vacinas que já tomou e as que precisa tomar.
Erro nº 3: deixar o gato próximo a janelas abertas
Muitos gatos seguem seus instintos e pulam atrás de pássaros, caindo pela janela. Apenas alguns conseguem aterrisar sem se ferir, e a maioria deles quebra as patas, a coluna vertebral ou até morre. Para evitar a tragédia, não deixe o gato perto de uma janela aberta se não tiver uma grade por onde ele não consiga passar ou rede de proteção.
Erro nº 4: evitar a castração ou a esterilização por medo que o animal sofra
Muitas vezes, os proprietários se recusam a realizar as operações de castração ou de esterilização, preocupando-se com a saúde e bem-estar de seus animais de estimação. Mas o que os donos dos bichinhos devem levar em consideração é que, durante a operação, o animal está sob efeito da anestesia e o procedimento é absolutamente indolor. Além disso, não afeta a saúde: após a operação, os animais levam vida absolutamente normal. No entanto, deve-se levar em conta que, após a operação, a maioria dos animais se torna mais preguiçosa e engorda. Portanto, deve-se manter uma dieta especial. No entanto, o proprietário poderá ficar despreocupado quanto a problemas com gravidez indesejada e marcação do território.
Erro nº 5: não pentear nem escovar os dentes
É aconselhável verificar a boca do gato pelo menos uma vez por mês, especialmente se estiver apresentando mau hálito. Existem escovas de dentes especiais para os felinos, que podem ser adquiridas em qualquer loja de animais.
É preciso saber como cuidar adequadamente da pelagem, de acordo com cada raça: os gatos sem pelo devem tomar banho com mais freqüência, enquanto os de pelo curto requerem um mínimo de cuidados. Já de pelo comprido devem ser penteados com frequência. Os poucos cuidados com a pelagem de gatos de pelo longo acarretam diversos problemas, inclusive nós e doenças de pele. Além disso, uma vez a cada seis meses, deve ser dado banho com shampoo especial para evitar o aparecimento de parasitas.
Erro nº 6: dar as sobras do almoço ou jantar ao seu cãozinho
Todos os veterinários são unânimes na opinião de que é inaceitável alimentar nosso cachorrinho com sobras da mesa. O sistema digestivo dos cães é diferente do sistema humano; a composição de seu suco gástrico também é diferente, de modo que o organismo dos nossos amiguinhos de quatro patas não é capaz de digerir a maioria dos alimentos humanos. A melhor maneira de expressar seu amor é oferecendo uma dieta cuidadosamente adaptada ao seu animal de estimação.
A alimentação natural adequada para um cão, por exemplo, é uma dieta restrita e específica para cada espécie, que não requer tratamento térmico e consiste principalmente em produtos lácteos fermentados com um teor médio de gordura, carne crua ou miudezas cruas (coração, tripa, rins, etc.), alimentos vegetais (verduras e algumas frutas sem açúcar) na forma crua, bem como farelo de cereais como um aditivo à dieta básica.
Erro nº 7: começar a lavar a cabeça e não escovar os dentes
Do ponto de vista preventivo e higiênico, o banho é um dos procedimentos naturais para cuidar de um cãozinho. Não é recomendado seguir um cronograma específico, é melhor fazer isso de acordo com a necessidade. Por exemplo, se ele se afundou na lama ou se não estiver cheirando bem. A cabeça deve ser lavada no final do banho, já que é nesse estágio que os cachorros começam a tremer.
Não se esqueça da saúde dos dentes do seu cão. Para isso, ao visitar um veterinário peça que ele examine bem a boca do seu amiguinho. É necessário também comprar uma escova especial e pasta de dente. Para muitas raças, é necessário realizar a escovação até uma vez por dia.
Erro nº 8: privar o cão de amor e de comunicação
Os cães são criaturas sociáveis, ao contrário dos gatos, que são “autossuficientes”. Eles necessitam ter contato com outros cães e especialmente com seus donos. Assim como os humanos, a adaptação social é necessária para a formação adequada de sua personalidade e caráter, caso contrário o animal de estimação pode tornar-se medroso, agressivo e deixar de obedecer as ordens. A comunicação, as brincadeiras e o passeio apropriado ao ar livre ajudarão seu animal a se desenvolver física, emocional e socialmente.
Erro nº 9: não inspecionar a coleira antes de sair para passear
A regra principal é: o cão deve estar confortável. Para isso, certifique-se de que entre o pescoço do animal e a coleira tenha um espaço de 2 dedos (para cães pequenos, 1 dedo). Não deixe de verificar isso antes de todos os passeios, porque uma coleira muito apertada pode machucar seu cãozinho, já uma mais solta poderá fazer com que ele solte-a facilmente e escape. Não esqueça de ajustar o tamanho, dependendo das mudanças de peso do cão.
Erro nº 10: deixar o cachorro por um longo período trancado no apartamento ou sozinho
Os cãezinhos de qualquer idade e raça devem passar bastante tempo ao ar livre, mover-se ativamente, ter contato com outros cães e explorar o mundo ao seu redor. Na ausência de uma atividade física adequada, o cão protestará à sua maneira: ficará sempre chateado, amuado e não gastará o excesso de energia, o que pode ter consequências negativas para os móveis do apartamento. Além disso, a atividade física, as brincadeiras e treinamento adequado são necessários para a saúde do seu animal de estimação e sua paz de espírito: ao voltar de uma caminhada ou de um passeio, o cão simplesmente adormecerá e não destruirá a casa.
Periquitos
Os erros mais freqüentes na criação dessas aves cometidos por seus donos são:
- O periquito fica constantemente preso na gaiola — É necessário fornecer tempo e espaço seguro para que ele possa voar livremente todos os dias, caso contrário a ave definhará pela falta de atividade física e tédio.
- Oferecer uma dieta que consiste apenas em grãos — Na natureza, os periquitos não se alimentam apenas de grãos. Ao diversificar sua dieta com legumes frescos, frutas, ervas e galhos, seu animal de estimação ficará com uma saúde melhor e bom humor.
- Na dieta faltam areia e giz — Nem todos sabem que as aves não têm as enzimas necessárias para digerir os alimentos. Por isso, precisam de areia. Já o giz serve como fonte de cálcio.
- O pássaro não tem atenção — Muitas vezes, os donos brincam e conversam com o pássaro apenas nas primeiras semanas após adquiri-lo e então esquecem-se dele. Os periquitos, por exemplo, são criaturas sociais, precisam de comunicação e brincadeiras todos os dias, por pelo menos meia hora.
- Incômodos gerados pelas travessuras da ave — O vandalismo e a agressão de alguns periquitos têm um motivo: pode ser uma doença escondida ou você simplesmente passa pouco tempo com ele, que pode se sentir ofendido e querer se vingar.
- Automedicação de aves — Ao primeiro sintoma estranho, leve seu pássaro ao veterinário: ele será capaz de diagnosticar a doença e prescrever o tratamento necessário. A automedicação ou a busca pelo tratamento na Internet envolve sérios riscos, incluindo a morte da ave.
- Pegar o pássaro com a mão — As aves ficam estressadas quando são presas dentro de nossas mãos. Recomenda-se transportá-las apoiadas em seus dedos ou sobre sua mão.
- Local inadequado da gaiola — A gaiola não deve ficar em um ambiente com odores fortes (cozinha, banheiro). Além disso, não é aconselhável colocá-la em um local onde não há pessoas, nem próximo a uma corrente de ar.
Porquinho-da-índia
O que os donos desses animais devem prestar atenção:
- Espaço — Um ponto muito importante na compra de um porquinho-da-índia é ter um “espaço decente para viver”. Os ambientes mais populares são uma gaiola com uma bandeja no fundo ou um terrário próprio para esses animaizinhos.
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Cuidados com os pelos e com as unhas — Cortar os pelos é necessário durante a troca ou quando se formam nós. Os pelos também são cortados durante a primavera, geralmente como uma prevenção. Com o início da temporada de calor, é possível deixar o pelo mais curto, para proporcionar um pouco de descanso à pele. Os veterinários recomendam cortar suas unhas a cada seis meses.
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Banho — Para as espécies de pelo curto, um banho por semana é suficiente; para aquelas de pelo longo, recomenda-se uma vez a cada três dias.
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Alimentação — Por mais triste que seja, os porquinhos-da-índia muitas vezes adoecem e morrem devido a uma alimentação inadequada. Nesse aspecto, os roedores em geral são criaturas muito delicadas. A dieta dos porquinhos-da-índia deve ser composta por: 60% de feno, 20% de cereais e 20% de capim fresco, vegetais e frutas. Ele deve ser alimentado duas vezes por dia se for de raça pequena, e 3 vezes por dia se for de raça grande. O feno e a água com vitamina C devem estar disponíveis na gaiola o tempo todo. Os animais menos ativos são mais propensos a sofrer de doenças gástricas.
Desejamos saúde e vida longa ao seu animal de estimação. Esperamos que esta lista ajude você a entender melhor seus animais e monitorar a saúde deles. Sabemos que eles são parte da família e que todo o cuidado é pouco com estes nossos amigos!