12 das maiores descobertas de 2020 que não receberam a devida atenção

Curiosidades
há 7 meses

Em 28 de setembro de 1969, um meteorito do tamanho de uma motocicleta caiu na pequena cidade de Murchison, na Austrália. Moradores que se lembram do incidente dizem que um cheiro estranho e desagradável se espalhou pela cidade naquele dia. Agora, quase 50 anos depois, os cientistas conseguiram descobrir de onde veio aquele cheiro incomum! Ei, não olhe para mim.

O meteorito estava coberto de poeira estelar, grãos solares, que se formaram há cerca de 7 bilhões de anos. O cheiro desagradável vinha de uma substância três bilhões de anos mais velha que o nosso planeta e até mesmo que o nosso sol!
Muito antes de o nosso sistema solar ser formado, este asteroide voou através das vastas extensões do espaço. Em cerca de dois bilhões de anos em sua jornada, o meteorito foi coberto com a poeira de estrelas extintas. Após mais 5 bilhões de anos à deriva, chegou para causar na terra.

Em 2020, fósseis de um embrião de tiranossauro foram descobertos. Isso ajudou os cientistas a encontrar detalhes sobre como era a fera feroz quando filhote. Acontece que os tiranossauros eram aproximadamente do tamanho de um chihuahua ao nascer! O dinossauro bebê não era nada parecido com sua forma adulta. Ele tinha uma cauda longa e suas mandíbulas tinham dentes minúsculos. É provável que ele tenha usado essas minúsculas lâminas para caçar insetos e pequenos lagartos até que crescesse.
Ao longo dos anos de crescimento, esses dentes caíam para serem substituídos por aqueles que vemos em filmes e museus, do tamanho de uma mão humana! A descoberta do embrião também ajudou os pesquisadores a calcular que o ovo do tiranossauro tinha o tamanho aproximado de uma bola de rúgbi.

Em novembro de 2018, um robô geológico da NASA pousou na superfície de Marte. Um de seus objetivos era investigar a atividade sísmica do planeta vermelho e transmitir dados para a Terra. Nos primeiros meses, o robô não registrou nada incomum, mas em abril de 2019, ele registrou seu primeiro terremoto ou, mais precisamente, marte-moto.
Na Terra, a superfície do planeta muitas vezes treme devido ao movimento lento das placas tectônicas. A tensão aumenta na crosta e a liberação repentina causa um terremoto. Contudo, Marte não tem nenhum movimento de placas global, então o fenômeno era um mistério para os cientistas.

Em 2020, o robô geólogo fez sua descoberta mais emocionante até o momento. Ele descobriu que Marte estava cantando! Por razões desconhecidas, o planeta vermelho emite um som de baixa frequência. Ninguém sabe se esse som e os terremotos marcianos estão relacionados. Mas nenhum dos fenômenos é facilmente explicado pelos cientistas.

Em ossos de dinossauros com várias dezenas de milhões de anos, os cientistas encontraram estruturas celulares e até mesmo indícios de DNA completo. O DNA é um código biológico que contém informações sobre a estrutura dos organismos vivos.

Em 2020, os cientistas chegaram mais perto do que nunca de descobrir o código genético dos dinossauros. Isso poderia revelar muitas informações desconhecidas sobre esses incríveis animais extintos.
Esses ossos pertencem ao crânio de um dinossauro herbívoro que viveu há cerca de 70 milhões de anos. Dentro desses fósseis, os cientistas viram algo que parece células, congeladas no tempo. Eles conseguiram até encontrar as estruturas onde o DNA é armazenado usando um microscópio poderoso.

Nós realmente não temos nenhum conhecimento confirmado sobre o código genético dos dinossauros, então esta é uma grande descoberta!
Os cientistas não tentam extrair DNA dessas células porque isso poderia danificar o espécime raro. Há muito trabalho pela frente, mas se os pesquisadores conseguirem obter uma amostra significativa de DNA, será possível recriar um dinossauro parcial ou totalmente! Ei, isso pode dar um bom filme ou algo semelhante.

Em 2020, também descobrimos uma espécie desconhecida de mamífero. Os pesquisadores o chamaram de “besta louca” e não é como qualquer outro animal que conhecemos. Ele viveu na ilha de Madagascar cerca de 66 milhões de anos atrás e parecia um pouco com um gambá ou texugo. Tem mais buracos no focinho do que qualquer mamífero conhecido, o que significa que o animal provavelmente tinha focinho e bigodes excessivamente sensíveis.

Os dentes da besta louca são únicos, com uma estrutura diferente de qualquer outro animal. Ele também tinha mais vértebras na coluna do que qualquer outro mamífero daquela época. No geral, essa descoberta surpreendente pode nos ajudar a aprender muito mais sobre a evolução dos mamíferos.

Os astrônomos descobriram um fenômeno desconhecido nas profundezas do espaço profundo. É chamado de “círculo de rádio excêntrico”. Consiste em bolhas estranhas no espaço distante que brilham e parecem círculos quase perfeitos.
Os cientistas não conseguem explicar a origem dessas coisas estranhas. A suposição original era que os círculos de rádio excêntricos fossem remanescentes de uma supernova — nuvens de destroços que surgiram após a explosão da estrela.
Mas se descobriu que os círculos estão muito longe das estrelas para que isso faça sentido. Os cientistas também refutaram a teoria de que esses círculos são emissões normais de rádio comumente observadas no espaço. Ainda não há explicação para o que são esses vastos objetos astronômicos.

Apenas 4 foram observados, desde a primeira descoberta em 2019, então é provável que o mistério leve muitos anos para ser solucionado.

Uma substância estranha foi descoberta do outro lado da lua. Queijo verde? Não. Os pesquisadores encontraram imagens dos objetos em imagens recebidas do rover lunar, tiradas perto de uma cratera. A imagem mostra pedras incomuns que parecem cristais verde-escuros. Essa substância pode ser o vidro que surgiu como resultado de erupções vulcânicas há muito tempo, mas ninguém pode dizer com certeza.
A qualidade da imagem é ruim e seria difícil estudar a substância pessoalmente por razões óbvias! Esta descoberta e outras pesquisas podem nos ajudar a aprender mais sobre a origem da lua ao longo dos próximos anos.

Uma equipe de cientistas descobriu uma substância gasosa incomum na atmosfera de Vênus — os restos químicos da fosfina. Este gás é encontrado na Terra perto de certos tipos de micróbios.
Um traço de fosfina em Vênus nos oferece um pouco de esperança de que possa ser descoberta vida neste planeta. Isso é surpreendente, pois as condições em Vênus são semelhantes às da boca de um vulcão. As temperaturas são inacreditáveis, e a superfície do planeta está sob uma pressão considerável.
No céu venusiano, entre as nuvens, as condições são menos severas, tornando mais provável a existência de micróbios. A descoberta pode significar que existe outra vida no sistema solar?

No final de 2020, foi possível assistir a um evento incrivelmente raro no céu noturno — o alinhamento de Júpiter Saturno! Os dois maiores planetas do nosso sistema solar estão a centenas de milhões de quilômetros de distância um do outro, mas, brevemente, em 21 de dezembro, eles se alinharam perfeitamente com a Terra.

Os planetas se alinham assim a cada 20 anos, mas a última vez em que Saturno esteve tão perto de Júpiter foi há 400 anos! Este incrível evento só era visível com céu limpo e, se você o perdesse, encontraria registros dele na internet.

Imagine que, por duas décadas, você tenha estudado uma estrela distante de outra galáxia, a cerca de 75 milhões de anos-luz de distância. A estrela é tão quente que brilha com uma bela luz azul, e sua luz é dois milhões de vezes mais brilhante que o sol. Então, um dia, ela simplesmente desapareceu!

A vida de estrelas como esta geralmente termina com uma explosão enorme e brilhante. Neste caso, porém, os astrônomos apenas notaram que não conseguiam mais encontrá-la. É como se a estrela nunca tivesse existido. Uma teoria é que ela imediatamente entrou em colapso com um buraco negro sem explodir em uma supernova primeiro. Se assim for, será o primeiro caso observado para uma estrela tão grande!
Também é possível que a estrela tenha perdido o brilho e sido coberta por uma nuvem de poeira estelar. Os cientistas não sabem a resposta exata, mas provavelmente descobriremos em algumas décadas se a estrela reaparecer de repente.

Os morcegos usam a ecolocalização para caçar. Eles fazem isso através de um “clique” para espalhar uma onda de ultrassom e ouvindo com atenção. Se a onda colide com alguma coisa, ela retorna, e o morcego pode dizer o quão grande é o objeto e a que distância está. Funciona como o sonar em submarinos e navios.
Esta técnica única é um grande problema para as presas do morcego, como mariposas e borboletas. Em 2020, os cientistas descobriram duas espécies incríveis de mariposas que encontraram uma maneira genial de se esconder das ondas sonoras dos morcegos. As asas da mariposa são cobertas com pelo especial que suaviza a colisão com o som, como espuma acústica para reduzir o ruído. Elas também têm escamas em forma de garfo que dificultam ainda mais a ecolocalização do morcego. Vários milhares dessas escamas nas asas reduzem a energia acústica do som. A onda fraca volta para o morcego, que simplesmente não percebe a mariposa.

Essa descoberta pode nos ajudar a criar um nanomaterial útil que pode ser colado na parede para absorver o som. Pode ser 10 vezes mais eficiente do que os materiais redutores de ruído normalmente instalados em edifícios residenciais e escritórios. Poderia ser mais uma invenção incrível criada copiando a natureza!

Uma imagem enorme de um gato de 36 metros foi encontrada em uma colina no Peru! É um geoglifo antigo que inicialmente era muito difícil de ver. O trabalho de especialistas fez com que ficasse finalmente mais visível em 2020. O gato é a última descoberta de um misterioso grupo de enormes imagens de animais, conhecidas como Linhas de Nazca. Os arqueólogos dizem que o desenho foi feito entre 200 e 100 antes de Cristo e é um mistério como ou por que foi criado.
Vem aqui, gatinho!

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