11 Maneiras científicas para frear o envelhecimento e viver muito

Curiosidades
há 5 anos

A palavra “velhice” causa depressão em alguns; outros, preferem não pensar nela. Enquanto isso, os cientistas decidiram encontrar uma maneira de adiar esse estágio inevitável da vida de todos. Neste post, veremos o quanto a ciência e a tecnologia alcançaram e se já é possível derrotar ou pelo menos retardar esse processo natural do organismo.

Nós do Incrível.club já antecipamos esta informação: os cientistas conseguiram um grande avanço!

1. Estilo de vida

Todos os dias ouvimos sobre os benefícios do exercício, da nutrição adequada e da ausência de maus hábitos. Não é um mito: em 2018, comprovou-se que todas essas ações juntas podem somar mais de 10 anos de vida. Um estudo que durou 34 anos mostrou que se uma pessoa parar de fumar, mantiver o índice de massa corporal de 18,5 a 24,9 kg/m², fizer exercícios por no mínimo 30 minutos diários, limitar o consumo de álcool e seguir uma dieta adequada, pode aumentar a expectativa de vida. Para os homens, são calculados mais 12 anos e, para as mulheres, 14.

2. Alimentação

Fazer dieta hoje não é apenas um modismo. Os cientistas mostraram repetidamente que a redução da ingestão calórica pode retardar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças relacionadas à velhice. Mas isso não significa que você não possa comer seu bolo favorito por causa das restrições. Um estudo realizado em 2018 mostrou que o momento da ingestão de alimentos e a quantidade podem ter um efeito antienvelhecimento e reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência. A regra básica de tal nutrição é o jejum intermitente.

3. Saúde mental

Os transtornos mentais, incluindo abuso de substâncias, também podem acelerar o envelhecimento. Segundo um estudo publicado em agosto passado, foram analisados mais de 62.000 exames cerebrais de pessoas com idade entre 9 meses e 105 anos. Um grupo de pesquisadores, que incluiu cientistas do Google e da Johns Hopkins University, descobriu que o envelhecimento prematuro se deve a:

  • esquizofrenia — em média 4 anos;
  • abuso de cannabis — 2,8 anos;
  • transtorno bipolar — 1,6 ano;
  • transtorno por déficit de atenção com hiperatividade — 1,4 ano;
  • abuso de álcool — 0,6 ano.

A propósito, a depressão não foi associada ao envelhecimento acelerado.

4. Transfusão de sangue para curar a demência

Durante um experimento que o próprio Conde Drácula teria invejado, descobriu-se que as transfusões de sangue de camundongos jovens para ratos idosos estimulavam nestes a produção de neurônios e células-tronco no cérebro e mudaram completamente os efeitos do envelhecimento.

Apesar dos resultados ambíguos e da polêmica empresa emergente chamada “Ambrosia” (pacientes podem pagar 8.000 dólares pelo plasma sanguíneo de pessoas mais jovens), um estudo clínico foi realizado. Os resultados foram surpreendentes: os biomarcadores dos idosos com doença de Alzheimer e problemas cardíacos mostraram melhorias. Mas, infelizmente, em alguns pacientes, o efeito foi de curta duração.

5. Transgenes

Nos últimos anos, os pesquisadores fizeram progressos significativos no tratamento e prevenção de doenças do corpo, eliminando as células do envelhecimento ou aquelas que pararam de se dividir, mas ainda não morreram. Estas experiências foram realizadas em ratos usando transgenes.

No ano passado, pela primeira vez, dois grupos separados de pesquisadores puderam usar transgenes para prevenir a neurodegeneração. Como resultado da pesquisa, os cientistas da Mayo Clinic aprenderam a eliminar as células cerebrais envelhecidas e sua degeneração, prevenindo o Alzheimer.

Além disso, outro laboratório utilizou transgenes para eliminar células senescentes (células normais que param de se dividir e de crescer) do cérebro de camundongos expostos a um herbicida
conhecido por causar sintomas parkinsonianos em humanos e em ratos. Esta terapia impediu o aparecimento da doença.

6. Impressão de tecidos com capilares sanguíneos em
uma impressora 3D

Em junho de 2018, a Prellis Biologics anunciou que poderia imprimir tecido humano com capilares sanguíneos viáveis ​​para serem usados ​​em transplantes. Isso ajudará a imprimir órgãos viáveis ​​que se assemelham aos que perderam sua funcionalidade, foram deformados ou “desgastados” com a idade. Hoje,  uma escassez mundial de órgãos disponíveis para transplante, e esta é uma das principais causas de morte em alguns países.

7. Suavizar as rugas dos órgãos internos

Tendemos a nos preocupar com rugas na pele à medida que envelhecemos. Mas há problemas mais sérios: rugas nos órgãos internos. Em 2018, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia descobriram que muitos dos efeitos do envelhecimento, como a obesidade hepática, podem ser o resultado do “enrugamento” dos núcleos das células, o que interfere no funcionamento normal do DNA. De acordo com as pesquisas, os vírus podem ser modificados para transferir e fornecer uma proteína especial às células, que podem amolecer as membranas nucleares e rejuvenescer o órgão.

8. Células-tronco para o tratamento de câncer e diabetes

Os pesquisadores podem intervir em um determinado conjunto de células-tronco sob condições controladas e estimular sua distribuição para os órgãos corretos. Depois, elas podem ser usadas ​​para regenerar células ou tecidos que perderam sua função devido ao envelhecimento. Uma das startups, lançada em 2018, está desenvolvendo esse tipo de terapia com células-tronco placentárias para tratar de tudo, do câncer à doença de Crohn e à neuropatia diabética.

9. Biomarcador do envelhecimento

Steve Horvath, especialista em bioinformática, trabalhou durante muito tempo para criar uma caracterização confiável de uma idade biológica. No ano passado, Horvath e um grupo de outros pesquisadores desenvolveram um novo biomarcador de envelhecimento, chamado DNAm PhenoAge. Ele supera em muito os anteriores em sua capacidade de prever vários resultados do envelhecimento, incluindo a mortalidade por todas as causas: câncer e Alzheimer. O biomarcador foi desenvolvido usando dados de sangue total, mas correlacionados com a idade em cada tecido e cada célula.

10. Mutação genética

Você alguma vez já se perguntou por que os mamíferos têm uma gama tão ampla de expectativa de vida? Pesquisadores da Espanha e da Inglaterra tentaram estudar este tópico. Usando o método da bioinformática, eles ligaram certos conjuntos de genes a espécies primatas que não vivem muito.

Durante o estudo, os pesquisadores puderam identificar 25 mutações dos genes envolvidos na cicatrização de feridas, na coagulação sanguínea e no tratamento de doenças cardiovasculares. E, agora, pensam em usar os resultados para estudar o processo de envelhecimento em humanos.

11. Eliminação de células senescentes

Uma equipe da Mayo Clinic descobriu que o tratamento de camundongos com medicamentos senolíticos que eliminam seletivamente células senescentes pode prevenir danos às células, restaurar a função física e, em camundongos com envelhecimento natural, melhorar sua expectativa de vida. Enquanto isso, a empresa Unity Biotechnology lançou no ano passado os primeiros testes clínicos em humanos para a terapia senolítica. O objetivo de sua pesquisa é o tratamento da osteoartrite da articulação do joelho, uma doença que está intimamente associada ao envelhecimento celular nas articulações.

Você gostaria de viver para sempre? Estaria disposto a passar por tais “truques” da ciência para conseguir isso?

Imagem de capa Depositphotos

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