11 Enigmas complicados que você pode fazer em vez de suas tarefas

Testes
há 6 meses

Você é acordado pelo toque estridente do seu telefone. Seu amigo, o melhor detetive da cidade, está do outro lado. “Não tenho tempo para explicar! Estou saindo da cidade em 20 minutos. Você terá que me substituir durante as próximas duas semanas. Não tente entrar em contato comigo.” E ele desliga. Você fica sentado na cama, o telefone na mão, olhando para a escuridão do seu quarto.

É preciso lidar com seu primeiro caso já pela manhã. Um homem ansioso corre para o escritório do seu amigo. “Eu trabalho como caixa em uma loja de roupas. Ontem à noite fechei a loja. E enquanto contava o dinheiro, de repente escureceu. Houve um problema com a lâmpada. Subi na mesa para agarrá-la. Mas, ao fazer isso, queimei a mão, fui pra trás, caí no chão e perdi a consciência. Quando recobrei os sentidos, o dinheiro tinha sumido!” Você examina a sala com atenção e percebe que o homem está mentindo. O que o faz pensar assim?

A lâmpada de que o caixa lhe falou é de LED. Esse tipo não esquenta.

Seu primeiro caso real o deixa com fome. Você vai ao restaurante mais próximo para comer algo. Mas assim que entra, ouve vozes altas e furiosas. Uma garçonete e um cliente estão discutindo. “Você também pediu asas de frango e tem que pagar por este prato!” — é a garçonete. O cliente parece cansado e com sono. “Mas eu não pedi. Não estou aqui há mais de uma hora! Sim, cochilei, mas isso não significa que não me lembro do meu pedido!” Não há como não intervir. E você diz: “Você sabe muito bem que este homem não poderia ter pedido asas de frango”. Como chegou a essa conclusão?

Bastou ver o bilhete na parede. Está escrito: “cozinha funciona até a uma da tarde de hoje.” São 3 da tarde agora. O homem afirma que está lá há uma hora, o que significa que chegou bem depois que a cozinha foi fechada.

Após o incidente, você decide fazer uma refeição em outro café. Mas quando se aproxima, vê uma senhora chorando. “Eu ia atravessar a rua quando uma mulher agarrou minha bolsa e desapareceu! Eu a vi entrar neste café. Você pode me ajudar a pegar minhas coisas de volta?”

Você entra no café. “Ah, aquela é a minha bolsa, entre as duas mulheres! Mas não consigo reconhecer quem a pegou — não tive tempo de olhar para ela com atenção.” Você não precisa de muito tempo para descobrir quem é a culpada.

É a da esquerda. A mulher à direita está com o braço esquerdo engessado. Se tivesse pegado a bolsa, a teria colocado do lado direito dela.

Depois de um dia tão agitado, você está exausto. Adormece assim que sua cabeça toca o travesseiro. Mas acorda apenas algumas horas depois. Outro dia, outro caso. “Você finalmente está aqui!” Um homem amarrado a uma cadeira parece feliz. “Alguém invadiu minha casa esta noite, me amarrou e roubou todos os nossos objetos de valor! O jornaleiro trouxe o jornal de manhã cedo. Ele deve ter me ouvido gritar por socorro e chamou a polícia. Felizmente, tudo estava no seguro. Mas espero lidar com esse problema antes que minha esposa descubra”. Você prende o homem por tentativa de fraude de seguro. Por quê?

Você notou que os jornais estavam sobre a mesa do corredor, não caídos no chão perto da caixa de correio. Alguém deve tê-los colocado lá. Só poderia ser o dono da casa ou um cúmplice — a esposa.

Depois que a polícia chegou, você sai da casa do homem — e imediatamente recebe uma nova ligação. A Silvia afirma que a vizinha, a Mônica, roubou as roupas dela. Diz que as pendurou no quintal às 10 horas e quando saiu de casa, duas horas depois, viu que a Mônica as colocou na bolsa dela. “Eu não fiz isso; é uma mentira!” A outra mulher parece zangada. Você olha em volta e pede para a Sílvia o acompanhar até a delegacia por tentar caluniar a vizinha. Como você descobriu que ela estava mentindo?

Está muito frio lá fora e há neve nos telhados. Em duas horas a roupa úmida estaria tão congelada que seria impossível dobrá-la e colocá-la em uma bolsa.

Seu telefone toca novamente. É uma mulher que trabalha em um museu. “Você precisa me ajudar!” ela diz. Quando você chega ao museu, ouve a seguinte história: “Ontem, fiquei até tarde no trabalho. Precisava preparar alguns documentos. Estava sentada nesta mesa. As luzes do teto estavam apagadas e a única fonte de luz era a lâmpada da minha mesa. Eu estava ouvindo música quando, de repente, vi uma sombra à direita da mesa. Percebi que era uma pessoa pulando pela janela aberta. Acendi imediatamente as luzes do teto e descobri que um vaso antigo que eu mantinha em meu escritório havia sumido. Esse vaso custa centenas de milhares de dólares!” Você não acreditou nesta história. Por quê?

Se a única fonte de luz fosse um abajur na frente da mulher, ela não teria notado uma sombra à direita da mesa.

Só que antes de partir, seu amigo detetive deu o seu contato a todos os conhecidos dele. E agora um deles precisa de ajuda. Você chega na joalheria do cara. Um cliente chegou lá várias horas atrás, planejando comprar um anel caro de diamante para a esposa. Mas alguém roubou a carteira dele na loja! O gerente (foi ele quem telefonou) pediu a todos os clientes que permanecessem lá dentro até a sua chegada. Você olha para todos com atenção. Logo, sabe quem roubou a carteira.

Foi um dos homens do centro. Ele tem o braço direito enfaixado. Mas a faixa está enrolada na manga da jaqueta, não por baixo — como um curativo de verdade estaria.

Você bate em uma porta marrom resistente, há uma mulher com uma bandagem na cabeça ao seu lado. Um homem abre a porta. “Com licença”, você diz. “Um vaso de planta caiu da sua janela uma hora atrás e atingiu esta mulher na cabeça. Eu tive que levá-la para um hospital. Ela está bem agora, mas você precisa recompensá-la pelo dano. Podemos entrar?” O homem fica pálido, mas autoriza a entrada. “Não pode ser verdade! Nossas janelas estavam fechadas porque acabamos de voltar para casa. Eu literalmente entrei no meu apartamento dois minutos antes de você chegar”. Você percebe que o homem está mentindo e chama a polícia. Como descobriu?

Você viu uma panela com água fervente na cozinha. Se o homem tivesse realmente voltado para casa há poucos minutos, a água não teria tido tempo suficiente para começar a ferver.

Agora é uma amiga sua que precisa de ajuda. Ela é dona de uma mercearia. Uma rajada de vento arrancou uma nota de 100 das mãos dela. E o dinheiro parecia ter desaparecido no ar. Ela acha que foi um dos clientes que pegou a nota. Mas ninguém quer admitir o furto. Você pede a todos os clientes que vão até o escritório da sua amiga, quando uma mulher reclama. “É incrível  ser acusada de roubo! Aqui, pode verificar minha bolsa agora mesmo!” “Por favor, venha comigo para o escritório. Nós vamos desvendar tudo”, você diz. Depois que a mulher se recusa a segui-lo, você chama a polícia. Por quê?

A mulher está de pé sobre a nota de 100. Se ela o seguir, todos verão o dinheiro.

Na manhã seguinte — chuvosa e sombria — você tem seu próximo caso. Para investigá-lo, deve visitar o escritório de uma grande empresa internacional. Rebeca, a garota que telefonou, trabalha lá. Ela diz: “Acabei de voltar de um café e descobri que alguém nocauteou nosso gerente de RH há uma hora.” Você questiona as pessoas que estavam no escritório naquele momento. A Laura é uma candidata. Ela diz que estava um pouco zangada com o gerente de RH que a fez esperar muito além da hora marcada. “Mas ainda assim”, diz a garota, “eu nunca bateria em outra pessoa! Também sou fraca demais para fazer isso!” O Guilherme, que trabalha no departamento de Marketing, afirma não ter visto o gerente de RH desde que ele chegou ao trabalho. E que estava em uma reunião desde cedo até a hora do almoço. O Jorge, de Pesquisa e Desenvolvimento, conta que foi de bicicleta até um café para comprar cappuccino e acabou de voltar. Você percebe imediatamente quem atingiu o gerente de RH.

Foi o Jorge. A bicicleta e as roupas dele estão secas e limpas. Como é possível se está chovendo lá fora?

Você sai do escritório da Rebeca e ouve o bipe do telefone. Lê uma mensagem com um endereço desconhecido e dirige até lá. Um homem o encontra na porta de um grande edifício. Ele está tremendo. Ao entrar em um grande salão escuro, dá pra ver dois compartimentos cheios de um líquido transparente. Duas mulheres flutuam lá dentro. Elas parecem idênticas. “Uma delas é a minha esposa! Mas não consigo descobrir qual, e só posso abrir um contêiner! ” Você anda ao redor das mulheres e as examina. Então aponta para uma delas: “Essa é a sua esposa.” Como você descobriu?

O nome do homem é Mark — está escrito na jaqueta de motociclista dele. A esposa é a mulher com a letra M tatuada no braço.

Seu telefone emite um bipe novamente. Você vê uma mensagem. É do seu amigo detetive. Há apenas uma palavra na tela: “SOCORRO”. Mas isso já é outra história.

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