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Em 2025, celebramos o icônico legado de Jane Austen no seu 250º aniversário. Suas obras, cheias de ironia sagaz e críticas à sociedade, derrubaram convenções. Porém, a contribuição mais significativa de suas obras são as protagonistas: mulheres corajosas e donas do próprio destino, que até hoje nos cativam. Nesta homenagem, lembramos também das atrizes que eternizaram essas personagens no cinema e na TV.
Talvez a heroína mais icônica saída da mente de Jane Austen, Elizabeth Bennett deslumbra com sua inteligência e sagacidade. A adaptação de 2005 de Orgulho e Preconceito, pérola do romance lembrada por diversas cenas maravilhosas, nos brindou com uma Lizzy inesquecível graças à atuação magistral de Keira Knightley.
Emma Woodhouse, a protagonista do romance de mesmo nome, é uma personagem da alta sociedade, inicialmente orgulhosa e intrometida, que passa por uma das maiores transformações entre as vistas nas obras de Jane Austen. Em 2020, Anya Taylor-Joy assumiu o papel-título, transmitindo com sucesso a beleza, a inteligência e a elegância únicas de Emma.
As Patricinhas de Beverly Hills nos apresentou a Cher Horowitz, garota um tanto mimada, mas dona de um estilo que definiu toda uma geração. Talvez muitos não saibam, mas o conhecido filme é uma adaptação moderna do romance Emma. Alicia Silverstone, com sua atuação e roupas icônicas, encarnou a personagem de Austen com um toque adolescente, atual e bem-humorado.
Razão e Sensibilidade nos apresenta duas protagonistas com personalidades opostas. No filme de 1995, Elinor é interpretada por Emma Thompson, que representa a prudência e o bom senso. Já Marianne, interpretada por Kate Winslet, destaca-se por seu idealismo e romantismo.
Em Persuasão, conhecemos Anne Elliot, uma protagonista diferente das outras heroínas de Jane Austen. Em uma época em que se esperava das mulheres demonstrações constantes de alegria, Anne é marcada pela melancolia e tristeza que sente por ter perdido a chance de amar. As telas tiveram duas grandes interpretações da personagem. Uma delas é a de Sally Hawkins.
Além disso, em 2022, pudemos apreciar uma adaptação de Persuasão com Dakota Johnson no papel principal, dando um toque mais moderno e bem-humorado à personagem. Aquela atuação é lembrada por quebrar a quarta parede.
A clássica e mundialmente famosa história de Orgulho e Preconceito ultrapassou fronteiras, ganhando até mesmo sua própria versão em Bollywood: Noiva e Preconceito. No vibrante musical, Aishwarya Rai interpreta Lalita, que vive uma nova roupagem do romance, no caso com um milionário americano, em meio a inimigos e amantes. Tudo isso ao som de coreografias musicais contagiantes.
A Abadia de Northanger apresenta uma sátira do crescimento pelos olhos de Catherine Morland, uma jovem ingênua cujo fascínio por romances góticos a leva a enxergar a própria vida como se fosse ficção. A versão para a TV foi estrelada por Felicity Jones, que deu à personagem a combinação perfeita de inocência radiante e paixão juvenil.
Embora não seja uma adaptação direta de Orgulho e Preconceito, O Diário de Bridget Jones é uma comédia romântica que traz a essência de Jane Austen em várias situações. Graças ao desempenho de Renée Zellweger, Bridget é conhecida como uma das grandes protagonistas dos anos 2000, desafiando regras e buscando o amor à sua maneira.
Embora Orgulho e Preconceito se concentre em Lizzy, outra personagem que consegue se destacar com uma essência própria é Jane, a irmã mais velha da família Bennet. Na adaptação cinematográfica de 2005, Rosamund Pike foi a escolha perfeita para dar vida à doce e sensível Jane.
Muito discutido, o romance de Austen intitulado Mansfield Park acompanha a vida da jovem Fanny Price, que se muda para a residência de seu tio e se apaixona por um primo. Muitas vezes subestimada como uma protagonista passiva e submissa, Fanny, na verdade, demonstra grande força moral e princípios inabaláveis. Frances O’Connor deu vida a essa magnífica personagem em 1999.
Antes da versão de 2020, Emma já havia sido levada às telas com Gwyneth Paltrow no papel principal. Ela acrescentou uma efervescência radiante ao filme e demonstrou grande comprometimento com o papel, dominando o sotaque e dedicando semanas a estudar equitação, dança, canto, arco e flecha e, é claro, os maneirismos e a etiqueta da época.
Apesar da aclamação do filme Orgulho e Preconceito, de 2005, muitos fãs de Jane Austen guardam com carinho a minissérie britânica que o precedeu. Nessa versão, Jennifer Ehle dá vida a uma Lizzy com um toque mais doce e jovial, cuja química com Colin Firth como Sr. Darcy é encantadora.
Uma personagem importante em Emma é Harriet Smith, jovem um tanto ingênua e alegre que se torna amiga da protagonista. Na versão de 2020, Mia Goth brilhou como Harriet, trazendo vivacidade e admiração por Emma.
Na adaptação moderna de Emma, batizada no Brasil como As Patricinhas de Beverly Hills, Brittany Murphy assumiu o papel da amiga cativante e um tanto ingênua da protagonista. Sua interpretação de Tai capturou a essência da personagem, dando a ela estilo único e personalidade vibrante. Até hoje, sua atuação ainda é lembrada e celebrada por fãs de várias gerações.
Dentro do universo das adaptações de Austen, não podemos nos esquecer do filme Amor e Inocência, em que Anne Hathaway interpretou a própria Jane Austen, criadora de todas essas inesquecíveis protagonistas femininas. O filme explora o romance entre Jane e Tom Lefroy, assim como a influência dele em seu desenvolvimento como escritora.
Adaptações de livros para as telas podem ser uma faca de dois gumes: ora encantam pela fidelidade, ora surpreendem ao reescrever finais inteiros. Em obras como O Iluminado, Garota Exemplar e Uma Prova de Amor, os desfechos cinematográficos tomam rumos inesperados, desafiando as expectativas dos leitores e, por vezes, provocando debates acalorados sobre fidelidade e inovação. Você acha que essas mudanças são traições à obra original ou oportunidades criativas que elevam a narrativa a um novo patamar?