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10+ Lendas do rico folclore brasileiro como você nunca viu
O Brasil, em sua dimensão territorial continental, possui muitas etnias e povos abrigados sob seus domínios geográficos. Para se ter ideia, existem no país ainda 225 etnias indígenas que falam cerca de 180 dialetos. Como herança dos povos indígenas e de portugueses e espanhóis colonizadores, de norte a sul, ficaram as inúmeras lendas que habitam o imaginário popular.
O Incrível.club selecionou algumas delas para mostrar como lidamos com as histórias sobrenaturais dos nossos antepassados.
1 — Mula-sem-cabeça


A lenda da Mula-sem-cabeça é originária da península ibérica e trazida para a América por portugueses e espanhóis e é um dos mais conhecidos mitos do nosso folclore. Trata-se de uma burrinha preta ou marrom com uma tocha de fogo no lugar da cabeça e com ferraduras de aço ou prata e seu relinchar é ouvido a quilômetros de distância, por vezes parecendo soluçar como um humano. Corre pelos campos e matas espalhando temor nos habitantes e nos animais.
2 — Saci Pererê


Provavelmente o personagem mais popular do folclore bbrasileiro o saci- pererê, que tem como principal característica as travessuras que comete e possui uma carapuça mágica (o famoso gorro vermelho), que dá a ele poderes.
Uma das lendas mais populares no sul e sudeste do País conta que o Saci perdeu sua perna jogando capoeira e adquiriu o hábito de fumar um cachimbo. Suas principais travessuras com pessoas e animais são trançar as crinas de cavalos, assobiar para causar medo nos habitantes e viajantes, além de sumir com objetos. É também conhecido por trocar ingredientes nas cozinhas, causando terror nas cozinheiras. A lenda ainda conta que o Saci é o guardião das plantas medicinais, tendo a responsabilidade sobre as técnicas de manuseio e preparo das infusões, causando também atrapalhação naqueles que usam as ervas sem consentimento. A lenda ainda ensina como capturar o Saci: é só arremessar uma peneira nos redemoinhos do vento e tirar o seu gorro para, por fim, aprisioná-lo em uma garrafa.
Este personagem super querido tem até um dia só pra ele: 31 de outubro.
3 — Iara


Iara é uma figura mítica do folclore brasileiro, que lembra o mito universal da sereia. Segundo a lenda, era uma índia guerreira e trabalhadora, que se destacava na tribo por sua beleza e bravura, despertando a inveja em muitos membros, principalmente em seus irmãos homens.
Filha do pajé e admirada por seu pai, Iara, certa noite percebeu que seus irmãos estavam entrando em sua taba com a intenção de matá-la. Rápida e ágil, ao se defender acabou os matando e fugiu pelas matas. Seu pai, tomado pela fúria resolveu ir de encontro à filha e ao encontrá-la, jogou no encontro dos rios Solimões e Negro para que morresse. Salva pelos peixes e levada à superfície, sob a luz da lua, foi transformada em sereia. Desde então, Iara seduz os homens com sua beleza e encanto, e com seu canto belo os leva até a profundeza dos rios para que jamais voltem. Os poucos sobreviventes dos intentos de Iara acabaram por enlouquecer e só podem ser curados por pajés.
4 — Boitatá


O Boitatá é um personagem do folclore brasileiro que tem a motivação de proteger as florestas.
A lenda do Boitatá descreve o personagem como uma serpente gigante de fogo . Ele defende os animais e as matas de seus agressores, principalmente os que fazem queimadas e desmatamento.
A lenda narra que a serpente pode virar um tronco em chamas para enganar os invasores e que aqueles que olharem nos olhos do Boitatá se tornarão cegos e loucos.
5 — Boto-cor-de-rosa


O Boto é um animal aquático semelhante ao golfinho e que tem a inteligência como característica. Reza a lenda que nas noites de junho, especialmente nas festividades relativas aos santos populares, o boto se transforma em um homem vestido de branco e com um grande chapéu, que seria para esconder suas narinas, parte do corpo que não se transforma durante a mutação.
Com estilo galã, escolhe a moça mais bonita das festas dos arraiais e a leva para as profundezas do rio, onde a engravida e depois abandona. Essa lenda muitas vezes é usada para justificar a gravidez em que o pai é desconhecido.
6 — Negrinho do Pastoreio


Lenda originária do sul do país, reúne elementos cristãos e africanos e conta como eram tratados os africanos escravizados no país. A lenda conta a história de um jovem que sofreu muito os castigos quando foi designado para cuidar de alguns cavalos se seu fazendeiro e deixou um deles fugir.
Ao chegar em casa, o fazendeiro deu falta de Baio, seu cavalo favorito, e fez com que o negrinho fosse ao encontro do cavalo, o que aconteceu sem sucesso. O fazendeiro castigou o negrinho com muitas chibatadas e ordenou aos capatazes que o lançassem sobre um formigueiro, certo de que estaria morto. Ao amanhecer do dia seguinte, o fazendeiro se deparou com o negrinho montado no Baio e sem nenhum ferimento, acompanhado da Virgem Maria, sua padroeira, o que fez com que pedisse perdão e se arrependesse. Nos dias de hoje é comum que se acenda uma vela para o negrinho do pastoreio para que ele auxilie a encontrar objetos perdidos.
7 — Curupira


O curupira é uma espécie de anão que tem como principal característica os pés voltados para trás. A lenda do curupira diz que ele é ruivo e que tem como missão ser o protetor das florestas, que mora na mata e é muito travesso. Com seu caminhar virado, o curupira consegue enganar alguém que pretendesse segui-lo pelas pegadas deixadas, fazendo o perseguidor pensar que ele foi na direção contrária. É conhecido como “demônio da floresta”, e tem por hábito assobiar e utilizar falsos sinais.
Ele é envolto por histórias que envolvem grandes mistérios, como o desaparecimento de caçadores, e o esquecimento dos caminhos de volta.
8 — Vitória Régia


Lenda de origem tupi-guarani que conta o caso da índia Naiá, que desejava ser tocada pela deusa Jaci (a lua, para os índios) que escolhia e beijava as mais lindas virgens da tribo para transformá-las em estrelas brilhantes. Mesmo sabendo que após o beijo e a escolha de Jaci acabaria com sua carne e seu sangue, Naiá não desistia de seu sonho, até que um dia, parou na beira de um lago para descansar e viu a imagem de Jaci refletida na água.
Sem pensar, Naiá se jogou no lago e e acabou por se afogar. Jaci, compadecida pelo sacrifício de Naia, resolveu transformá-la em uma estrela brilhante, porém diferente das que brilham no céu. Naiá então virou uma estrela das águas, única e perfeita, com flores perfumadas e que abrem à noite na cor branca, ficando rosadas ao amanhecer, chamadas vitória-régia.
9 — Caipora


O Caipora, que de pendendo da região é representado por um homem ou uma mulher, é uma espécie indígena de baixa estatura que é guardião dos animais da floresta contra os caçadores e traficantes de animais. Toda vez que Caipora sente o perigo se aproximando solta uivos e gritos que assustam os intrusos. A lenda ainda diz que sua força é maior nos feriados religiosos e aos fins de semana.
10 — Salamanca do Jarau


Lenda muito presente no imaginário do povo do Rio Grande do Sul e também do Uruguai e da Argentina, a Salamanca do Jarau seria uma princesa moura jamais tocada por nenhum homem e temida pelos jesuítas, pois diziam que a mesma tinha pacto com o Anhangá-pytã, o diabo vermelho.
Em uma tarde de muito calor, o sacristão do povoado argentino de Santo Tomé foi se refrescar em um lago que estava fervente e de onde saiu a Teiniaguá, uma lagartixa com a cabeça de fogo. O sacristão aprisionou a salamanca em uma guampa (espécie de copo feito de chifre) que utilizava justamente como copo.
Durante a noite, a salamanca se transformou na linda princesa e pediu vinho ao sacristão, que o roubou da missa. Esses encontros se repetiriam por muitas noites até que, desconfiados, os padres invadiram a cela do sacristão e os flagraram, sendo que ele acabou preso e acorrentado e posteriormente condenado à morte, enquanto ela se transformou em lagartixa e fugiu rumo aos campos do rio Uruguai. No dia da execução, sentindo um forte aperto no peito, a Teiniaguá foi salvar seu amado e após muitos dias de fuga se alojaram no Cerro do Jarau, uma montanha na fronteira do Brasil com o Uruguai, de onde foram pais dos primeiros habitantes do Rio Grande do Sul.
E você, conhece esta e outras lendas do folclore brasileiro? Compartilhe conosco nos comentários.
Comentários
Que legal! Entendi tudo! Me ajudou essas dicas!
Nossa me ajudou muito, valeu!

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