Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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O ano letivo está em sua temporada de provas finais e, além dos estudantes, muitos pais também estão quase esgotados. Tudo porque, além de suas tarefas profissionais e domésticas, a maioria dos adultos se veem condenados a assumir também as responsabilidades escolares de seus filhos, o que acaba sendo bastante cansativo e, muitas vezes, frustrante. Como conseguir delegar os estudos ao aluno e deixar de controlá-lo de maneira constante? Este post revelará justamente como lidar com essa situação.
Com frequência, os pais anseiam pelo final de ano escolar, até mesmo com mais impaciência e ansiedade do que seus filhos.
O Incrível.club acredita que esse problema pode ser amenizado ou até solucionado. Por isso, foi em busca de respostas para ajudar pais e filhos a encontrarem um ponto de equilíbrio.
Os pais não devem assumir a responsabilidade pelos estudos de seu filho. É muito mais fácil adquirir o hábito de estudar aos sete anos que aos 12 anos. O papel dos pais é o de guiar e apoiar e, se for necessário, ajudar para que a criança compreenda algo complexo, mas em nenhum caso fazer tudo por ela. Ensine seu pequeno a preparar a mochila e a anotar na agenda suas atividades, mostre de que maneira organizar seus deveres e, logo, o oriente a assumir pequenas responsabilidades.
Se você está observando seu filho resolver algum erro, proponha que ele encontre e corrija sem direcioná-lo diretamente a esse erro. Seu controle, pouco a pouco, pode ir sendo reduzido ao fato de verificar se a tarefa está terminada ou não: se há quatro exercícios, todos eles devem estar prontos. Agindo assim, a criança cometerá erros, mas é assim que desenvolverá e assumirá sua responsabilidade, percebendo por si só os seus equívocos. Isso fará com que seu rendimento seja real, e não “turbinado” por sua ajuda.
Os primeiros deveres podem gerar confusão na criança: por onde começar? Os pais são importantes na hora de ensiná-la a como fazer uma tarefa. Explique por que é necessário fazer as coisas com uma certa ordem. Você pode detalhar toda a sequência completa de ações em voz alta e até mesmo escrever uma pequena nota com orientações. O importante é mostrar um modelo. Por exemplo: começe lendo textos da matéria da qual você gosta menos; em seguida, resolva exercícios dessa matéria para, só no final, estudar a matéria da qual gosta mais.
Depois disso, ele terá que realizar todas as ações passo a passo. Garanta que todos os exercícios serão resolvidos por completo. Ensine a usar livros de referência, como dicionários, gramáticas, manuais e enciclopédias. Muitas vezes, tudo isso se torna o melhor apoio de uma pesquisa, superando até mesmo a Internet. Afinal, no papel, é mais fácil encontrar informações sem se distrair com coisas supérfluas, como redes sociais.
O lugar onde a criança estuda influencia notoriamente em sua produtividade. Organize o espaço onde ela possa estudar de tal modo que tenha suficiente iluminação e tudo o que precisa esteja ao alcance de sua mão; retire tudo aquilo que não faz falta, com o objetivo de evitar distrações. Agrupe os livros, cadernos materiais, manuais e similares de tal modo que será muito mais simples encontrar a informação necessária. Se há irmãos, assegure-se de que os demais não atrapalhem durante suas horas de estudo.
Muitas vezes, as crianças não têm noção de tempo; não sabem quantas horas se passaram desde que começaram a estudar e quantas ainda restam. Pode-se resolver esse problema com a ajuda de um cronômetro e um cronograma de tarefas diárias. Para começar, tente medir, junto ao seu filho, quantos minutos ele leva para concluir suas atividades diárias: ver desenhos, comer, arrumar o quarto, fazer as tarefas da escola... a partir disso, organize seus horários e solicite que ele os cumpra. Para isso, controle tudo com o despertador, de modo que cada tarefa deve ser concluída dentro do tempo pré-estabelecido. Desse modo, a criança começará a ter noção de quanto tempo deve dedicar para cada atividade. Isso pelo menos nos primeiros dias. Depois, o controle do tempo tende a se tornar algo automático.
Tanto para que a aprendizagem como para que a vida seja mais fácil, ensine seu filho a se concentrar no mais importante. Por exemplo, fazendo os deveres, é importante poder avaliar o seguinte: 1) a quantidade de tarefa e quanto tempo poderá levar para cada uma 2) que exercícios levarão mais tempo e quais levarão menos 3) que tarefas a criança poderá realizar por si mesma e em quais poderia precisar de ajuda.
Se você ensina isso ao seu filho, será mais fácil que ele se oriente e entenda o que poderia realizar fácil e rapidamente por conta própria e o que demanda mais tempo. Isso será de grande ajuda para que se prepare para provas e exames, de modo a não dedicar todo o tempo para a realização da tarefa mais complicada e, depois, não ter tempo para resolver as demais.
Procure elogiar seu pequeno por seus esforços e pelas boas qualificações. Às vezes, é importante que ele perceba que, mesmo que não obteve a nota máxima, fez seu melhor. Para as crianças ainda no ensino fundamental, você pode utilizar uma tabela de motivação. Em uma folha de papel, anote os objetivos (“fazer a cama”, “fazer o tema”, “passear com o cachorro”, “tirar o lixo”...). Ao lado, estabeleça o dia da semana. Para cada tarefa realizada, anote um ponto. No fim da semana, recompense, por exemplo, indo ao cinema ou indo a uma piscina.
Ou, então, você também pode utilizar essa variante de motivação: “Terminados os deveres, todos juntos vão passear, ir a um parque ou convidar seus amigos para um lanche”. Mostre, com frequência, como seu filho pode aplicar na vida prática seus conhecimentos. Por exemplo, se ele sabe contar, somar e dividir, você pode pedir para que ele conte o troco do supermercado; ou, ainda, se ele sabe multiplicar, peça para que ele dê a resposta de quantas balas de 15 centavos ele poderá comprar com 3 reais. É simples e prático.
Todas as crianças sabem perguntar, mas nem todas sabem como transmitir corretamente a informação, como expressar seus pensamentos e questionamentos.
Ensine seu filho a expressar sua opinião e a direcionar suas questões corretamente. Explique como falar com o professor: a criança não deve ter medo de realizar perguntas nem a voltar a perguntar quantas vezes forem necessárias para compreender o conteúdo e concluir suas tarefas. Isso é determinante para que ele realmente cresça e aprenda com mais segurança de si mesma, entendendo que as dúvidas são naturais e fazem parte do aprendizado.
Para uma criança, as relações com seus colegas de classe são muito importantes. Sua autoconfiança e o rendimento acadêmico dependem, em grande medida, desse aspecto. Muitas vezes, os alunos estudam longe de casa e seus pais os levam rapidamente para casa, depois de um dia de aula. Com isso, os colegas de classe simplesmente não têm tempo para brincar, conversar e fazer amizades. Os pais devem ajudar seus filhos a encontrar amizades na sala de aula. Você pode propor, por exemplo, passeios juntos nos finais de semana, convidando seus colegas para uma atividade empolgante.
Não foque somente no progresso escolar de seu filho. No final das contas, isso não é o mais importante na relação entre os dois. Mostre interesse e atenção pela vida da criança, suas preferências, sentimentos, observações, aflições, desejos e amigos. Não seja um “policial”, mas sim seu maior parceiro; descubra como é o ambiente escolar dele e como seus amigos o tratam, escute-o e apoie-o. Demonstre que você tem uma vida em comum com ele. Passem mais tempo juntos, acumulem recordações vivas e felizes em comum.
A preocupação dos pais em relação às más notas de seu filho é super justificável. Só que notas ruins não significam que uma criança seja “fraca”, “preguiçosa”, irresponsável e incapaz de trabalhar no futuro. Elas podem mostrar que a criança não gosta do conteúdo ou não o entende devido à sua complexidade. Talvez você tenha escolhido para ele a melhor escola da cidade, mas a exigência dela é muito complexa para seu filho.
Seu filho não conseguir as melhores qualificações não é nenhum problema. O mundo está cheio de gente de grande sucesso que não teve as melhores notas na escola e até mesmo que abandonou os estudos. Basta dar um Google para conferir. Pessoas assim geralmente descobrem bem cedo que é possível desenvolver outras habilidades para vencer na vida. Se esse é o caso do seu filho, tente focar naquelas disciplinas de que ele realmente gosta. Um bom desempenho escolar é um ótimo começo para garantir o futuro de seu filho, mas não é o único. Por isso, acompanhe seus estudos e invista, sim, na educação. Mas não fique paranóico com isso.
Seus filhos fazem os deveres sozinhos? Você tem experiências positivas na hora de solicitar tarefas a eles? Compartilhe sua experiência conosco!