14 Itens que consumimos com frequência, mas sua origem pode ser uma surpresa para nós

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há 1 ano

Em nosso dia a dia, lidamos com muitos produtos industrializados que chegam em nossas casas muito diferentes do que são na natureza. Tudo para que nós não tenhamos nenhum outro trabalho, além de pegá-los nas prateleiras das lojas. No entanto, muitas pessoas podem se questionar: de onde vem esse refrigerante tão saboroso ou como alguém pensou em fazer uma coisa tão útil como o vidro?

Nós, do Incrível.club, amamos desvendar mistérios e curiosidades para os nossos amados leitores. Por isso, selecionamos 14 itens que usamos diariamente, mostramos de onde eles vêm e como são beneficiados.

1. Castanha-do-Pará

  • castanha-do-Pará que conhecemos, na verdade, é considerada uma semente pelos estudiosos, ela é endêmica de países da América do Sul como Brasil, Venezuela, Bolívia e Peru, e sua produção é basicamente extrativista;
  • A Castanheira-do-Pará é uma árvore que mede de 30 a 50 metros; as castanhas vêm para nós descascadas ou envoltas em uma casca dura, mas na natureza elas têm ainda outra casca muito dura que acondiciona até 24 sementes, parecida com um coco (como na foto acima);
  • Apesar de o País vender cerca de 40 mil toneladas da semente por ano e ser conhecida internacionalmente como Brazil Nut, a Bolívia e o Peru são os maiores exportadores desse tipo de castanha.

2. Palmito

  • palmito brasileiro é basicamente extraído da parte interna de algumas palmeiras endêmicas da Mata Atlântica e da Amazônia;
  • A palmeira juçara leva de 8 a 12 anos para produzir o palmito e está ameaçada de extinção porque a árvore não brota novamente depois de cortada; já as palmeiras do açaí e da pupunha emitem novos brotos depois de cortadas e conseguem se renovar por vários anos;
  • Esse alimento, que é muito usado no Brasil e no mundo, é rico em fibras e proteínas e é muito indicado por especialistas nas dietas para perda de peso.

3. Vidro

  • vidro é feito de um tipo de areia fina mais calcário, carbonato de sódio, óxido de alumínio e corantes, que aquecidos a uma certa temperatura, adquire mais elasticidade e pode ser moldado;
  • Ele foi descoberto por acaso. Diz a lenda que quando os fenícios fizeram fogueiras na praia, acabaram vendo que a areia com ossos e salitre se solidificavam com o calor. Os egípcios também dominaram a técnica, já que foram encontrados no Egito Antigo, acessórios de vidro e equipamentos de manufatura do produto;
  • Apesar de não ser poluente para o meio ambiente, o vidro é 100% reciclável e o sistema de beneficiamento é bem simples, ele só precisa ser triturado, derretido e moldado novamente.

4. Cravo-da-Índia

  • planta, que é originária da Indonésia, gosta de ser cultivada em terrenos argilosos, lugares altos (cerca de 200 metros acima do mar) e com baixa umidade;
  • A colheita dos cravos se dá manualmente ou por método químico, mas é necessário esperar cinco anos depois do plantio para colher pela primeira vez; depois de colhidas, as flores são secas em estufas, ou no sol, por cerca de dois dias até estarem preparadas para serem comercializadas;
  • A especiaria é muito conhecida por seus benefícios à saúde, por conta de substâncias que compõem o cravo como o eugenol e o cálcio, entre outros componentes.

5. Pimenta-do-reino

  • Esse tipo de pimenta é muito conhecida e usada pelos brasileiros, tudo pelo seu poder realçador de sabor e seus benefícios para a saúde. Apesar de a versão preta ser a mais conhecida, ela é comercializada também nas cores verde e branca, que são suas diferentes fases de maturação;
  • Ela tem origem na Índia, mas hoje o Brasil é um dos maiores exportadores dessa especiaria, ficando atrás somente da Indonésia e Vietnã;
  • Possuidora de um suave sabor picante, é muito aromática e depois de colhida manualmente ela pode ser seca, descascada, macerada, desidratada, colocada em salmoura ou fermentada.

6. Açaí

  • Essa palmeira pode ser encontrada em estados do norte e nordeste do Brasil, além de alguns países da América do Sul e no Panamá. Em nosso País cerca de 80% da produção vem do extrativismo e os outros 20%, são de árvores cultivadas;
  • A polpa é retirada com a ajuda de uma peneira após o fruto ser lavado e acondicionado em sacos fechados por até três dias à sombra. O processo pode ser acelerado com o uso de água quente por alguns minutos;
  • Apesar de existirem dois tipos: o açaí-branco e o açaí-roxo, o mais usado é o roxo que pode ser consumido com xarope de guaraná e banana, mas também com farinha de mandioca, tapioca e até com peixe assado.

7. Guaraná

  • fruta é endêmica da Amazônia e, além do Brasil, ela pode ser encontrada na Venezuela, no Peru e na Colômbia;
  • guaraná cresce em árvores que podem chegar a 10 metros de altura e os frutos ficam dispostos em cachos. A semente começou a ser processada e virou xarope no começo do século XX, pelas mãos do médico Luiz Pereira Barreto;
  • Para virar alimento, os grãos são fermentados, torrados e, depois de processados, podem ser consumidos em forma de pó, extrato e xaropes. O refrigerante possui uma receita secreta, mas que se baseia no extrato da fruta, água e gás carbônico.

8. Tapioca

  • O alimento, um quitute de origem indígena que era consumido quase que exclusivamente no norte e nordeste do País, hoje se tornou um tipo de iguaria fitness;
  • nome veio de uma língua indígena e é uma variação da palavra tipi’óka que significa “aglutinado”, uma forma de definir o amido que é a base do alimento, um tipo de farinha que é extraída das raízes da mandioca;
  • Para se obter 1 kg de tapioca é preciso de quase 5 kg de raízes de mandioca — a extração do amido pode ser caseira ou industrial.

9. Cânfora

  • canforeira, que tem origem na Ásia oriental, é uma das fontes para se produzir a cânfora, mas ela pode também ser extraída a partir de plantas como o manjericão e o alecrim;
  • Os produtos à base de cânfora podem ser usados para fins medicinais, sob a orientação de médicos e terapeutas. O ingrediente também é a base para sabonetes, cosméticos e películas fotográficas, entre outros produtos;
  • A partir do arraste de vapor do tronco, folhas pulverizadas e galhos da canforeira a cânfora é extraída, uma substância de cheiro forte e solúvel em álcool.

10. Pipoca Doce

  • Apesar de a base dessa iguaria também ser o milho, a cor e o modo de preparo são um pouco diferentes da pipoca que fazemos em casa ou compramos na porta do cinema;
  • Ela é feita a partir do milho de canjica que é beneficiado e depois vai para o que chamam de “canhão de expansão”, um processamento industrial que causa a dilatação dos grãos, levando-os ao formato que conhecemos;
  • O último estágio de preparação do doce é quando a pipoca vai para a caramelização com uma mistura de açúcar e água. Apesar de muitos conhecerem somente a versão doce, essa pipoca pode ter outros sabores como: amanteigado, caramelo salgado e cheddar.

11. Colorau

  • urucuzeiro é uma árvore que chega a medir 6 metros de altura e os frutos, que acondicionam as sementes, possuem espinhos em toda a sua parte externa;
  • especiaria é feita a partir da secagem e moagem dos grãos dessa árvore; o pó se chama coloral, mas também é conhecido como açafrão-da-terra, anato, açafroa, falso açafrão, colorífico, tinta ou açafrão do Brasil;
  • A partir da planta, pesquisadores descobriram vários benefícios para a saúde, inclusive estudiosos da Universidade Federal de Viçosa desenvolveram com o urucum uma pomada com propriedades cicatrizantes.

12. Refrigerante de cola

  • A árvore que dá esse fruto mede de 10 a 20 metros e, apesar de ser originária da África tropical, a planta foi disseminada e aclimatada no Brasil pelo homem;
  • Por ter cafeína e outros ingredientes, ela é indicada por médicos e nutricionistas para dar energia, inclusive a Coca-Cola, que tinha a cola como ingrediente principal, começou a ser comercializada como um tônico revigorante e não como refrigerante;
  • Da noz-de-cola se extrai um xarope que era a base para o refrigerante, hoje a receita é um segredo, mas os ingredientes mais comuns usados pela indústria são: caramelo, aromatizantes artificiais, cafeína, açúcar e essência de baunilha.

13. Pequi

  • pequi é um fruto com polpa amarela e caroço espinhoso que é endêmico do cerrado, no centro-oeste brasileiro, mas pode ser encontrado também no norte de Minas Gerais e no nordeste do Brasil;
  • fruta é um ingrediente importante na culinária local e pode ser adicionada ao arroz, feijão e aves, ela faz tanto sucesso que em Tocantins existe a cidade de Pequizeiro que celebra uma festa que tem como principal atração o concurso de arroz de pequi;
  • Estudiosos do ramo descobriram uma variedade da fruta que não possui espinho e que é mais doce do que a comum, um verdadeiro achado já que a semente espinhosa é um grande empecilho para saborear o pequi.

14. Hibisco

  • Hibisco é originário da Ásia, mas é muito utilizado no Brasil e em outras partes do mundo, justamente por ser bastante resistente e com uma incrível adaptabilidade;
  • As flores são usadas para lustrar sapatos de couro e tingir os cabelos em alguns países da Ásia. Em outros lugares, as mulheres as usam para sinalizar aos pretendentes que estão solteiras ou casadas;
  • A planta tem vários usos: as sementes e os frutos são comestíveis e as raízes podem virar tônicos, as flores são usadas para fazer refrigerante e o chá que conhecemos não é feito de qualquer flor de hibisco, mas somente da variedade Hibiscus sabdariffa, também conhecida como vinagreira.

Gostou de saber mais sobre como algumas coisas são feitas e de onde vêm? Tem mais algum item interessante que gostaria de saber a origem? Conte para nós nos comentários.

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