12 Atores que ficaram quase idênticos com as pessoas da vida real que interpretaram

Famosos
há 1 ano

É possível dizer que filmes retratando super-heróis não só são comuns como também se tornaram sinônimo de sucesso nas bilheterias, fazendo cada vez mais parte do imaginário popular. Embora a fantasia seja um elemento importante em nossas vidas, também é importante perceber que no mundo real existem pessoas incríveis, tais como super-heróis, embora possam não ser superdotados. Um gênio da ciência, por exemplo, que usa tecnologia para ampliar sua mobilidade e faz descobertas que mudam o mundo. Essa descrição te lembra quem: Tony Stark ou Stephen Hawking?

1. Stephen Hawking

Cientistas brilhantes costumam figurar com frequência nos filmes de super-heróis. Na vida real, muitos deles ficam famosos, mas será que são capazes de feitos tão incríveis quanto na ficção? Talvez até mais! Em 1963, Stephen Hawking teve um diagnóstico que, em tese, reduziria a sua trajetória em dois anos. No entanto, durante 55 anos seu intelecto jamais foi afetado. Mesmo em uma cadeira de rodas e usando tecnologia para se comunicar, Hawking revolucionou a visão do Universo. Para muitos, foi, até agora, quem chegou mais próximo de uma “teoria de tudo”.

Esse, aliás, é o título do filme que deu a Eddie Redmayne o Oscar de Melhor Ator. A vida de Hawking talvez seja um dos melhores exemplos de como é possível ser incrível até sem “poder” fazer muitas coisas.

2. Isadora (inspirada em Maria do Socorro Nobre)

Isadora, ou Dora, é a protagonista do aclamado Central do Brasil, de Walter Salles. O filme de 1998 retrata a história da ex-professora que escreve cartas a pedido de pessoas que não sabem ler. Apesar de não anunciar de forma muito elucidativa, o longa é uma homenagem a uma personagem real. Maria do Socorro Nobre fora tema de um documentário do próprio Walter Salles, antes de Central do Brasil.

Socorro também tem uma história de superação incrível, aprendendo, como Dora, que a empatia e o cuidado com os outros são as melhores formas de lidar com as próprias dores — e como isso pode transformar todos à nossa volta. Dora e Socorro mostram que uma nova atitude pode mudar a vida de muita gente!

3. Rubin “Hurricane” Carter

Em 17 de junho de 1966, Rubin Carter foi preso por um crime que não cometeu. Conhecido como Hurricane nos ringues de boxe pela velocidade que nocauteava seus oponentes, Rubin teve uma carreira promissora interrompida, mas utilizou instrumentos astutos para buscar sua liberdade: a caneta e o papel. Em The Sixteenth Round, o boxeador se transforma em escritor para contar ao mundo a sua história — e com isso atraiu o apoio de personalidades como Bob DylanMuhammad Ali, o que acabou culminando em sua libertação em novembro de 1985.

filme estrelado por Denzel Washington mostra a maior luta do Furacão. A vida de Rubin poderia ter um rumo totalmente diferente, mas suas palavras foram mais fortes do que as barras de ferro que o enlaçavam.

4. Erin Brockovich

No início dos anos 1990, Erin Brockovich passava por uma difícil fase de sua vida. Além de divorciada, tinha pouco dinheiro e três filhos para criar. Foi trabalhando como arquivista numa firma de Los Angeles que descobriu importantes inconsistências em um caso movido contra uma grande empresa — sua obstinação então revelou a possível causadora da contaminação da água do município de Hinkley, no sul da Califórnia. Ademais, seu trabalho reunindo provas culminou num processo milionário e na busca por justiça para as famílias vítimas da contaminação. A história virou filme, deu o Oscar a Julia Roberts e fez da Erin real uma estrela na luta por justiça.

Num momento muito difícil da vida, Erin Brockovich buscou justiça para os outros, foi incansável em fazer o certo, mesmo que não fosse para si mesma e encontrou na benevolência uma forma de perpassar a situação. Sem isso, de que valeriam superpoderes?

5. Ayrton Senna

Super-heróis foram criados para nos inspirar, mas e quando é uma pessoa real que inspira o super-herói? Foi o que aconteceu em Homem de Ferro 3, quando uma imagem que marcou a despedida de Ayrton Senna virou inspiração para uma cena do filme. Senna é considerado por muitos um herói nacional — mais do que seus incríveis feitos nas pistas (até abandonou uma corrida para ajudar um piloto concorrente), transformou-se também em um símbolo nacional. Mostrou ao mundo que um vencedor pode se tornar um campeão, mas o cuidado com os iguais pode nos tornar heróis.

O documentário Senna: o Brasileiro, o Herói, o Campeão mostra sua incrível trajetória e nos faz lembrar que um brasileiro também pode ser um modelo para o mundo.

6. Aaron Wallace (inspirado em Isaac Wright Jr.)

Na série For Life, Aaron Wallace vive um pesadelo: julgado e condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu, precisa encontrar uma forma de provar sua inocência. Sem a ajuda de seus advogados, que dão o caso como perdido, busca um caminho para formar-se em Direito. Também consegue prestar o Exame da Ordem e forma-se advogado. Descobre, então, que ajudar seus pares injustiçados é um caminho para alcançar justiça para si mesmo. Isaac Wright Jr. realmente foi condenado injustamente e conseguiu provar sua inocência, mas só se tornou advogado quando já estava em liberdade.

Mesmo que a ficção ora ou outra possa exagerar em certos pontos em prol da dramaticidade, Aaron e Isaac lutaram por justiça do mesmo jeito: ajudando seus pares e construindo uma história de reparação e libertação. Incrível, não?

7. Hebe Camargo

Hebe Camargo começou sua carreira como cantora de rádio, em 1943. Em 1950 foi convidada a participar da primeira transmissão ao vivo da TV brasileira, pela Rede Tupi, mas acabou recusando a oportunidade. Em 1955, porém, passou a apresentar O Mundo é das Mulheres, primeiro programa feminino da TV nacional. Na série Hebe, Andrea Beltrão interpreta a Dama da TV, retratando sua incrível trajetória. Não só pelo exemplo de força feminina, mas também pela capacidade que Hebe tinha em tratar temas muito difíceis de forma serena e natural, falando com todos os públicos.

Especialmente como comunicadora, Hebe parece realmente ter sido única. Sua capacidade de tratar de assuntos polêmicos abertamente e atingir todos os públicos talvez fosse tão incrível quanto o poder da telepatia! Tudo isso sem ter feito faculdade... características de uma verdadeira superpoderosa, certo?

8. Marie Sklodowska-Curie

Marie Sklodowska-Curie era obstinada, centrada em suas convicções, num tempo em que as mulheres dificilmente eram vistas como protagonistas na vida e na ciência. O filme Radioactive retrata a jornada de Marie, especialmente sua relação com Pierre Curie, seu grande parceiro na intimidade e no laboratório. Pierre auxiliou Marie na descoberta da radioatividade (termo cunhado por ela), o que lhes rendeu o prêmio Nobel de Física. Marie também se tornou amiga de Albert Einstein, que a apoiou abertamente mesmo quando a imprensa e a comunidade científica pareciam não a levar a sério.

Marie Sklodowska-Curie mudou o mundo com suas descobertas. Só o raio-x e a radioterapia já salvaram a vida de uma infinidade de pessoas. Seu “superpoder” teria sido a ciência ou a obstinação? Nós apostaríamos que o que a faria uma verdadeira heroína da ciência seria, na verdade, um compilado dessas duas coisas.

9. Leigh Anne Tuohy

Talvez uma das piores privações da vida seja a falta de oportunidades. Afinal, sem uma chance para crescer e se aprimorar, para que se esforçar? Leigh Anne Tuohy parece ter entendido isso quando se deparou com a realidade de Michael Oher. Sem ter nem sequer um local para se abrigar, o rapaz é acolhido pela família Tuohy. Logo fica claro que o grandalhão tem potencial e talentos ocultos, em especial para o futebol americano, mas também que seu suposto déficit intelectual é fruto de negligência. Big Mike dá uma lição importante à nova família: valorizar tudo aquilo que já se tem, por mais simples que seja.

O filme Um Sonho Possível garantiu a Sandra Bullock o Oscar de Melhor Atriz e à família Tuohy notoriedade para impulsionar seus projetos sociais. Michael, por ter uma mão predisposta ao esporte, tornou-se um dos mais famosos jogadores de futebol americano. Com isso, fica claro como oferecer oportunidades pode salvar mundos!

10. Tony Lip e Don Shirley

Houve um tempo em que existiam manuais indicando o que era permitido ou não para pessoas como o Dr. Donald Shirley. Mesmo que fosse um músico renomado e muito culto, talvez a cor de sua pele fosse o bastante para que fosse desrespeitado. O leão de chácara Frank Anthony Vallelonga Sr., mais conhecido como Tony Lip, acabou aprendendo ao seu lado as mazelas do preconceito. E a necessidade de trabalharem juntos acabou permitindo que ambos entendessem que olhar para o mundo sem discriminação pode ser tão incrível quanto uma amizade genuína.

O filme Green Book mostra essa jornada de descoberta e como todos temos a aprender um com o outro. Don Shirley e Tony Lip foram uma verdadeira dupla dinâmica na luta contra a intolerância racial.

11. Cazuza

Cazuza, cujo nome verdadeiro era Agenor, sempre teve contato com a música, graças ao trabalho de seu pai, João Araújo, que era produtor musical. O astro do rock brasileiro começou a escrever poemas e em 1981 teve a sua estreia musical com a banda Barão Vermelho. Mas, foi em 1985 que Cazuza, após deixar a banda para seguir a carreira solo, ganhou mais destaque musical. Exagerado, seu primeiro single, fez tanto sucesso que acabou tornando-se marca registrada do cantor.

Considerado “o poeta do rock brasileiro”, suas músicas traziam críticas, mostrando as realidades do país. Após a sua morte, em 1990, seus pais fundaram a Sociedade Viva Cazuza para ajudar crianças e adultos soropositivos a terem uma vida melhor. A fundação durou cerca de 30 anos. Para interpretar o músico no filme Cazuza: O Tempo Não Pára, o ator Daniel de Oliveira precisou emagrecer 12 quilos. O sucesso do filme garantiu vários prêmios.

12. Gal Costa

Maria da Graça, mais conhecida como Gal Costa, foi uma das maiores cantoras do mundo, de acordo com a revista Rolling Stone. Com uma carreira que durou 57 anos, teve sua estreia nos anos 1960. Seu legado musical consta com 44 álbuns lançados desde 1964 até 2021.

O filme Meu Nome é Gal, que será lançado em 2023, tem Sophie Charlotte no papel principal, interpretando a artista na juventude. "A Gal é a resistência pelo corpo, pela arte, pela moda, pelo comportamento — disse Sophie.

Como esses “heróis da vida real”, você já fez algo que sentiu que poderia melhorar o ambiente à sua volta para todo mundo? Como se sentiu quando fez isso? Conte tudo para nós na aba dos comentários! Estamos curiosos!

Observação: Este artigo foi atualizado em Janeiro de 2023 para corrigir o material de origem e/ou imprecisões factuais.

Comentários

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n sei pq nunca me simpatizei com o Hopkins, parece um cara arrogante e nem conseguiram disfarçar isso no filme

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