5 Pessoas mostraram como são os pratos de restaurantes Michelin (prepare-se para os preços!)

Curiosidades
há 2 anos

Muitos restaurantes pelo mundo lutam para conseguir a tão cobiçada estrela Michelin, como prova de excelência no meio gastronômico. Reservar uma mesa em tais estabelecimentos é muito difícil — podendo chegar a meses de espera. As filas nas ruas, como regra geral, podem atingir quilômetros de distância. Já os pratos oferecidos aos clientes são verdadeiras obras de arte, que podem começar a ser degustadas com os olhos.

Nós, do Incrível.club, não conseguimos resistir a belos pratos de comida. Por isso, encontramos algumas pessoas que tiveram a sorte de frequentar alguns dos melhores restaurantes do mundo. E tiraram fotos, claro. Os preços do menu são geralmente exorbitantes, mas para toda regra há uma exceção — ou algumas. E vamos provar no bônus. Acompanhe!

1. “Sou uma pessoa comum que foi comer em um restaurante Michelin”

Não sou nenhum expert de gastronomia, por isso, talvez, vocês não ficarão animados com minha descrição dos pratos. Tudo que eu sou capaz é: “Ah, não tem gosto de hambúrguer de fast food”. Gastamos quase mil dólares para duas pessoas.

À esquerda: pedras. Muito gostoso! À direita: rabanete caramelizado em uma tartalete.

À esquerda: aspargos brancos; à direita: alho, algas marinhas e queijo. Combinação legal!

À esquerda: aspargos. À direita: sanduíche com folhas de repolho!

À esquerda: lagosta com cebola e pétalas de rosa; à direita: um donut. Provavelmente.

À esquerda: caranguejo real com pedras. À direita: peixe marinado acompanhado de pétalas de rosa.

Musgo de carne de veado coberto com chocolate. Meu preferido.

2. “Viajei para a Itália e comi o prato mais saboroso da minha vida em um restaurante com três estrelas Michelin”

Em 2002, este restaurante recebeu três estrelas Michelin. O chef do local se tornou o chef mais jovem do mundo a receber tal quantidade de estrelas: aos 28 anos. O banquete era composto por 12 pratos e a comida era fabulosa. Mas nem sempre sabíamos exatamente o que estávamos comendo.

Este foi o primeiro prato. Não tinha ideia do que era, mas comi. Delicioso. O da direita, por outro lado, era mais fácil de adivinhar: carne vermelha malpassada e um rolo de caviar.

À esquerda: moluscos com queijo burrata; à direita: vieiras com agretto de maça e purê de aipo verde.

À esquerda: linguine de trigo integral com pinhão e abóbora. Havia um caldo também que devia ser tomado depois de terminar a massa. À direita: massa também, mas com escargot e polvo.

À esquerda: lagosta com vieiras e caranguejo; à direita: cordeiro à milanesa.

À esquerda: carne de pombo ao molho balsâmico. Nunca tinha comido pombo. Será que encontrei com ele durante o dia na praça? Difícil de imaginar isso. À direita: sobremesa. Sorvete caseiro com sorbet de limão, purê de damasco e biscoito de gengibre.

Último prato: tiramisù. A apresentação incomum nos permitia apreciar mais o aroma do doce.

3. “Almocei em um restaurante com três estrelas Michelin em Paris. O que eu mais gostei foi do ovo”

Primeiro prato (à esquerda): tartar de beterraba com mostarda; à direita: porco salteado com pastinaca e mel.

À esquerda: espinafre com ruibarbo e mousse de cenoura. À direita: salada de folhas com pralinê e molho de pistache. O molho estava sensacional!

À esquerda: mistura de ovo quente e frio com cebola schnitt e xarope de bordo. O sabor? Indescritível! À direita: patê de porco com molho pesto.

À esquerda: sushi de beterraba; à direita: variedades de mousses de beterraba, cenoura e aspargos.

Hora das sobremesas! À esquerda: profiterole com mel e canela; à direita: torta “Napoleão”.

4. “Meu jantar em um restaurante francês que saiu por 270 euros”

Chegamos ao restaurante com antecedência para celebrar nosso aniversário de casamento. Foi preparado um menu degustação especial para a ocasião.

Primeiro prato (à esquerda): canapé. Massa folhada recheada com creme — estava quentinha e parecia que tinha acabado de sair do forno. Retirei do suporte de prata e a coloquei no prato, onde estava um canapé com tartar de salmão e creme azedo. À direita: caviar Ossetra real, bolachas de ostra, aipo e espuma com moluscos.

Próximo prato (de cima): filé malpassado de peixe salteado, servido com brioche, geleia de tomate, coentro e sementes de mostarda. A foto de baixo: salada de legumes do campo — pepino, pimentão, rabanete, manjericão, berinjela e azeite de oliva.

À esquerda: boudin de caranguejo com purê de batatas, cogumelos Matsutake, sementes de girassol e mousse de lagosta. À direita: queijo mascarpone cremoso com ovos poché, repolho braseado, molho Périgueux e trufas australianas em conserva. Sei que não parece muito apetitoso, mas estava muito bom.

À esquerda: medalhão de vitela tenro e salteado em ervas aromáticas, servido com bacon — que foi defumado em macieira — espinafres secos, milho Brentwood e nabo. Tudo isso regado com um molho de tomates. A vitela veio enrolada no bacon, e o espinafre em forma de bola. À direita: rilletes de pato laqueado com pêssego, cebola da terra, nozes inglesas, salada de agrião com molho à base de vinho do Porto e chalotas. Estava tão bom que me segurei para não lamber o prato.

O prato (à esquerda) se chamava “Ossau-Iraty”: erva-doce desidratada, servida com azeitonas italianas, amêndoa e purê de alcaparras. A erva-doce podia ser quebrada e comida em pedaços. À direita: carne vermelha de corte nobre — marinada por 100 dias — preparada em carvão; beterrabas cozidas, cogumelos brancos de Oregon, rúcula, molho ácido de cereja e medula óssea. Foi a primeira vez que comi uma carne do tipo e agora não há nada que se compare.

À esquerda: sorvete de goiaba e bolo de cenoura. Não gostei muito, pois não sou fã de goiaba. Nem quis terminar o prato. À direita: mousse de mirtilos sobre um pudim de arroz com gotas de mel. Foi minha sobremesa preferida à base de frutas.

À esquerda: marshmallow de chocolate com cacau, limão e biscoito de chocolate. Não me incomodei com o fato de que a sobremesa parecia um fígado frito. À direita: mousse de chocolate branco com caramelo salgado e recheado com geleia de frutas vermelhas.

E, finalmente, nos trouxeram bolinhos de amêndoas, pequenas trufas, donuts com canela, mousse de chocolate (alguns clientes acharam que era uma bebida e tentaram bebê-lo) e nozes de macadâmia cristalizadas. Queria guardar na bolsa tudo o que não conseguia mais comer.

5. Comida, experimentos científicos e três estrelas Michelin

Foi uma das experiências gastronômicas mais interessantes e gostosas da minha vida.

Primeiro prato: caviar Ossetra com geleia de alcaparras de limão e cebola vermelha. Vinha acompanhado de espuma cozida e pudim de gema de ovo.

Nos trouxeram uma espécie de ninho e falaram que nossa entrada estava escondida dentro. Conseguimos encontrá-la. Era uma raiz de escorcioneira — preparada a baixas temperaturas — com soja, pimenta chilli e alho. Curiosamente, tinha gosto de carne-seca aromatizada.

À esquerda: arraia atlântica salgada com manteiga derretida, limão e salsinha. À direita: tomates especiais, cujas sementes eram passadas de geração em geração. Vinham acompanhados de queijo de cabra e purê de pistache com alcaçuz.

A primeira foto (de cima): um dos meus pratos preferidos — milho salteado com pudim de milho e grãos de milho branco, servido com queijo e redução de vinagre de vinho, azeite provençal e trufas. A foto de baixo: lascas de aipo com vinho tinto.

Outro favorito da noite (foto de cima): lagosta amanteigada, biscoitos de açafrão com lagosta, curry, arroz selvagem molecular, pepino, geleia com sabor de “Earl Grey”, toranja, couve-flor, coco e funcho frito. A foto de baixo: bolbos de lírio, rambutã, suco destilado de limão e gengibre.

Foto de cima: mistura de batatas quentes e frias (sopa de batatas) servida com trufas negras e azeite de oliva. O próximo prato (de baixo): peito suíno, pastinaca queimada no carvão e algas marinhas.

Estes dois pratos foram servidos ao mesmo tempo. À esquerda: kluski (bolinhos de massa); à direita: pato, foie gras e cogumelos.

À esquerda: mirtilos — que mais pareciam chicletes — merengue e azedinha. À direita: balão de ar enchido com hélio aromatizado e com sabor de maça verde. Podíamos puxar o ar e conversar numa voz mais fina. A primeira coisa que eu disse foi: “Pikachu”.

Primeira foto (de cima): ingredientes do prato final. O resultado foi a foto de baixo: frutas tropicais, rum, baunilha e limão combava. Finalização perfeita de um banquete inesquecível.

Bônus: estes são pratos do restaurante Michelin mais barato do mundo. Você pagaria por eles menos de dois dólares

Chegamos ao local antes da abertura, mas foi preciso esperar duas horas na fila. Havia umas 30 pessoas na nossa frente, mas os clientes locais entravam direto. Tentamos reclamar que estavam “furando” a fila, mas a resposta foi a esperada: o dono dava prioridade aos consumidores frequentes.

A comida era maravilhosa. Molho de soja doce sobre um arroz levemente úmido, amendoins macios e frango tenro e suculento. Recomendaria, sim, visitar o restaurante. Mas saiba que é preciso ter tempo sobrando.

Quais os pratos mais sofisticados e caros você já comeu? Valeram a pena? Comente abaixo!

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O prato mais caro que comi foi um macarrão com molho de tomate de 25 Euros. Saí de lá direto pra um Mac Donalds.

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