12 Dados sobre alimentos que vão te surpreender

há 1 ano

Talvez você imagine que, lendo o rótulo das embalagens de alimentos, saiba de tudo sobre o que come. Mas, será que as coisas são realmente assim? Bem, mais ou menos.

Incrivel.club preparou para você uma seleção de dados bastante curiosos que trarão para a sua vida um novo ponto de vista sobre seus alimentos cotidianos.

12. O cultivo de transgênicos é permitido na maioria dos países

Na maioria dos países do mundo, os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs, ou Transgênicos) são cultivados sem nenhum tipo de restrição porque, de acordo com os legisladores que regulamentam essas questões em cada país, não foram encontradas provas de que eles possam representar algum dano na comparação com os alimentos que não são modificados.

Os OGMs mais comuns são a soja, o milho, algodão, açúcar de beterraba e a colza.

No Brasil, os transgênicos são permitidos com algumas restrições. Mais sobre a legislação que regulamenta o tema aqui.

11. O vinagre balsâmico natural não é barato

vinagre balsâmico natural é obtido a partir do suco de uvas frescas, que são cozidas até que se transformem em um xarope espesso e escuro. Depois é conservado em barris durante pelo menos 3 anos (os de melhor qualidade, por até cem anos). É claro, tudo isso faz com que seu preço suba, então não espere que uma garrafa que custe apenas alguns trocados contenha um verdadeiro vinagre balsâmico.

10. Os biscoitos da sorte não são originários da China

É comum associarmos estes lindos biscoitinhos à cozinha chinesa, mas isso não passa de um mito e é pouco provável que você os encontre no país asiático.

Na verdade, esses biscoitos da sorte foram criados em San Francisco, Estados Unidos, por americanos de origem japonesa (e não chinesa).

9. Wasabi falso

wasabi (raiz forte usada em restaurantes japoneses) de verdade só é encontrado no Japão, onde é cultivado em condições especiais: em água corrente a uma temperatura entre 10 e 17 °C.

As raízes de wasabi ficam prontas para o consumo quando completam 3 anos de idade. O quilo pode custar uns 200 euros ou mais. Portanto, fora do Japão às vezes encontramos uma imitação de wasabi à base de rabanete picante, especiarias e corantes alimentícios.

8. Sem querer, comemos insetos

O corante alimentício carmim, também conhecido como E120, é utilizado para trazer a cor vermelha a diversos alimentos. Mas nem todos sabem que ele é obtido do ácido carmínico, produzido pelas fêmeas das cochonilhas.

7. O ketchup pode não estar elaborado à base de tomates

Embora os tomates não sejam tão caros (comparados, por exemplo, com o wasabi), às vezes também são substituídos por ingredientes mais econômicos, como o purê de maçãs, espessantes, corantes e outros aditivos.

Para conseguir reconhecer um ketchup desse tipo, você precisa prestar atenção à sua cor (deve ser uma cor vermelha ou vermelha escura), assim como em sua consistência (um ketchup à base de tomates não deveria ser muito líquido).

6. Para que servem os buraquinhos nos biscoitos cracker?

Os buracos na superfície dos crackers não são feitos com finalidade apenas decorativa, e sim para liberar o excesso de ar na massa. Caso contrário, os biscoitos não ficariam fininhos e crocantes.

Por sinal, nas primeiras bolachas (ou biscoitos), que começaram a ser fabricadas nos Estados Unidos, os tais buraquinhos eram feitos à mão, totalizando 13 perfurações, que representavam o número de Estados que formavam o país naquela época.

5. A canola e o óleo de colza são o mesmo produto

O nome de canola provém da abreviatura de Canadian Oil, Low Acid, que significa “óleo canadense de baixa acidez”.

A canola só se diferencia do óleo de colza tradicional no que diz respeito a seu baixo índice de acidez (menos de 20 por cento) de ácido erúcico. A concentração baixa desse ácido no óleo de canola deve-se a questões de segurança: o ácido erúrico não só afeta negativamente as propriedades do sabor do produto, como também pode ser tóxico para o coração. Resumindo: o óleo de canola é seguro, mas os especialistas recomendam consumi-lo frio, em saladas, por exemplo. Para frituras, a recomendação é o bom e barato óleo de soja.

4. As calorias indicadas nas embalagens podem estar equivocadas

A questão aqui é que os métodos que calculam as calorias em alguns produtos estão obsoletos e não levam em consideração fatores como o conteúdo de fibra ou suas peculiaridades digestivas.

Por exemplo, cientistas refizeram os testes e descobriram que as amêndoas inteiras possuem 20% menos calorias do que se estimava antes, e os pistaches, 5% menos.

3. O aquecimento global pode fazer desaparecer alguns alimentos comuns hoje em dia

Infelizmente, devido ao aquecimento global e outros fatores, alguns tipos de alimentos estão em perigo de extinção. Entre eles encontramos:

  • Algumas variedades de maçãs que precisam de ambientes mais frios.
  • Abacates: acima de tudo, porque o seu cultivo não é rentável. Para recolher apenas um quilo dessa fruta são necessárias mais de uma tonelada de água.
  • Bananas: são afetadas pelas epidemias de doenças fúngicas causadas pelo aquecimento global, e por isso as plantas morrem prematuramente.
  • Mel: devido às mudanças climáticas, parasitas que prejudicam as abelhas ficam mais ativos. Elas também morrem por causa dos herbicidas e inceticidas com os quais os agricultores tratam as plantações.
  • Chocolate: segundo os cientistas, a qualidade dos grãos de cacau em algumas décadas piorará de forma significativa e a colheita poderia ser reduzida à metade.

2. A composição das balas de goma possui a mesma cera que é usada no polimento de carros

Além da gelatina, de corantes alimentícios e de outros ingredientes, a composição das balas de goma apresenta também a cera de carnaúba, palmeira encontrada apenas aqui no Brasil, nos Estados do Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.

Essa mesma cera também é utilizada para polir automóveis e móveis, assim como na indústria cosmética.

1. O tamanho médio dos frangos para abate aumentou nos últimos anos

Nos últimos anos, o tamanho e o peso médio dos frangos para abate aumentou consideravelmente. Mas isso não se deve ao uso de hormônios, como muita gente pode pensar, e sim, ao melhoramento genético por meio do cruzamento de raças e priorizando aquelas com mais peito e coxas — partes do frango mais valorizadas pelos consumidores.

Sobre a questão dos hormônios, é bom esclarecer que aqui no Brasil seu uso é proibido pelo Ministério da Agricultura.

Bônus: A pizza mais cara do mundo.

Os ingredientes desta pizza te surpreenderão: tem trufas, caviar negro, queijo azul Stilton inglês e finas lâminas de ouro comestível de 24 quilates. Não temos muita certeza se o sabor justificará o investimento que você precisaria fazer para provar a iguaria, mas se você tiver aí 2.700 dólares sobrando, então pode se atrever a provar, no restaurante Industry Kitchen em Nova Iorque.

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