10 Cães-bombeiros que provaram em imagens que, além de fofos, são muito corajosos

Animais
há 4 anos

olfato dos cães pode chegar a ser até 100 mil vezes mais apurado do que o dos seres humanos. Nesse sentido, a presença de cães farejadores é essencial para agilizar e reforçar os trabalhos dos bombeiros no resgate de vítimas de acidentes e grandes tragédias.

Nós já fizemos aqui uma matéria muito legal sobre cães de resgate que ajudaram a salvar muitas vítimas do terremoto no México. E aqui no Brasil não é diferente. Podemos contar com a ajuda de muitos amiguinhos de quatro patas e saber que estamos em “boas mãos” se algo de ruim acontecer.

O Incrível.club traz para você 10 heróis de quatro patas que foram registrados em momentos que nos mostram que, além de fofos, também são muito corajosos. Acompanhe só!

Algumas curiosidades sobre cães de resgate

No Corpo de Bombeiros Militar, a dupla de bombeiro e cão de busca é chamada de “binômio”. Com essa parceria, o bombeiro passa a conviver e ser responsável pelo treinamento do cão. Os cães são condicionados a encarar os treinamentos e missões como uma espécie de “brincadeira” em que são estimulados a buscar pela “recompensa” que no caso é o salvamento das vítimas. Assim, os cães ficam “viciados” em brincar e cada vez mais apegados aos seres humanos e o resultado disso? Os cães se sentem encorajados a vencerem os mais variados obstáculos, sem que isso interfira em seu lado meigo e brincalhão.

10. Zaara

A cadela Zaara é especializada em busca e resgate. Participou da missão emergencial, em Brumadinho (Minas Gerais), após o rompimento da barragem, ajudando a encontrar várias vítimas dessa tragédia.

Neste ano, Zaara foi escolhida como modelo oficial da campanha do agasalho do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, exibindo sua fofura para incentivar as doações.

9. Johny

O labrador Johny, assim como a cadelinha Zaara, também atuou em Brumadinho, pondo em prática todo o aprendizado obtido dos constantes treinamentos em busca e resgate.

Na premiação, Johny não ficou de fora e também recebeu uma medalha de honra ao mérito, sendo reconhecido por seus esforços na tragédia de Brumadinho.

8. Ronda

A cadelinha Ronda foi diagnosticada com uma má-formação na articulação do quadril, e muitos pensaram que treiná-la seria em vão, já que sua condição física a impediria de ter uma boa atuação como auxiliar dos bombeiros. Mas Ronda e seu tutor contrariaram isso, e a cadelinha foi treinada. Anos mais tarde, ela conseguiu ingressar no Corpo de Bombeiros, sendo inclusive, certificada nacionalmente como apta para buscas e resgate.

No tempo livre, Ronda aproveita para descansar, mas para não ficar entendiada, logo arruma alguma brincadeira ou apronta uma travessura.

7. Seven

Seven é um boiadeiro australiano, uma raça que tem por característica a necessidade constante de se exercitar e receber atenção. Nesse sentido, atuando no Corpo de Bombeiros Militar, Seven tem tudo o que precisa. O cãozinho constantemente passa por treinos para aprimorar suas habilidades.

Como forma de carinho, os bombeiros organizam uma festa para comemorar os aniversários dos cães e por tradição, no dia, também aproveitam para dar aquele banho no animal e no condutor dele.

6. Ice

O labrador Ice foi o primeiro cão treinado para atuar como salva-vidas no Brasil e recebeu como missão auxiliar no resgate de vítimas de afogamento em uma praia de Santa Catarina.

Ice tem um longo currículo como cão dos bombeiros, com diversas participações em ocorrências, inclusive em grandes desastres, como o ocorrido em Mariana (Minas Gerais) em 2015 em que Ice ajudou a localizar pessoas que desapareceram após o rompimento da barragem.

Em 2018, Ice foi aposentado pelos bombeiros e atualmente atua como cão terapeuta em hospitais, faz visitações em escolas e auxilia o treinamento de outros animais da corporação.

Ice que começou a ser treinado pelos bombeiros aos 45 dias de vida, neste ano completou seu 10º aniversário e ganhou uma linda festa; uma forma de homenageá-lo pelos serviços prestados à sociedade.

5. Delta

Na foto, a cadelinha Delta recebe os cumprimentos por sua aposentadoria após 8 anos de contribuição junto ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Civil. Delta atuou na área de busca e salvamento de vítimas e participou de diversos trabalhos, sendo o mais recente, no desabamento dos prédios em Muzema (Rio de Janeiro) em abril de 2019, onde farejou corpos e sobreviventes dessa tragédia.

Geralmente, os cães-bombeiros começam a ser treinados bem cedo e são aposentados aos 10 anos de idade, assim como aconteceu com a cadelinha Delta.

Para dar continuidade e reforçar a operação com cães, de tempos em tempos, nasce uma nova matilha que na maioria dos casos, descende de uma mesma família, mantendo assim a excelente genética.

4. Sarah

A cadela Sarah é da raça labrador, considerada uma das mais fáceis de treinar e com melhor olfato. Treinada em busca e salvamento, ela já atuou em diversas ocorrências, como em deslizamento de terra à procura de vítimas soterradas.

Prestes a completar 5 anos, Sarah mantém o mesmo jeito brincalhão de quando era filhote e não resiste a uma brincadeira de bolinha.

3. Brida

Brida, da raça pastor-belga Malinois, é treinada para localizar corpos ou sobreviventes em qualquer terreno (terra ou água), inclusive em grandes catástrofes, como sua recente atuação em Brumadinho.

Na foto acima, Brida posa toda orgulhosa exibindo sua certificação internacional em busca e resgate rural. Brida também foi reconhecida por seu desempenho em Brumadinho, sendo homenageada com uma medalha.

2. Hunter

Hunter é um labrador de 5 anos com um olfato apuradíssimo. Ele é referência nacional como cão de busca, já que possui excelente desempenho em operações que ajudam nos trabalhos dos bombeiros e, além disso, ele ainda colabora com as investigações da polícia civil.

Também foi um dos cães que participaram em Brumadinho e viralizou na internet após divulgação de um vídeo em que ele sinaliza a localização de um corpo soterrado.

Os registros não são apenas das missões de busca e resgate; Hunter também aparece em momentos de descanso e brincadeiras, que acabam revelando a outra face do corajoso cão-bombeiro.

1. Scooby

Os cães-bombeiros mostram sua valentia não só na terra ou água, mas também quando são submetidos a operações que envolvam altura.

Nesse sentido, o labrador Scooby recebe treinamento para embarque e desembarque de aeronaves para agilizar as missões junto aos bombeiros.

Scooby, hoje com 4 anos, treina para se tornar um exímio cão de busca desde quando era ainda um filhote de alguns meses.

Já conheceu de perto um cão-bombeiro? Qual das fotos listadas nesse post melhor representou a coragem desses cães? Conte para nós.

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