Por que, ao conhecer alguém, costumamos pensar que causamos uma má impressão

É praticamente impossível saber com exatidão o que determinada pessoa pensa de nós no momento em que nos conhece. Muita gente costuma pensar que não correspondeu às expectativas do outro, passando a condenar gestos, frases e até mesmo a própria roupa que usava naquela ocasião. Quando isso acontece, o desejo que surge é o de voltar no tempo para fazer correções, dizer algo que não foi falado ou, pelo contrário, para ficar quieto quando surge um determinado assunto. Já passou por algo parecido? Caso a resposta seja afirmativa, não se preocupe, pois estamos falando de algo absolutamente normal. São “fantasmas” que atormentam todos nós.
Neste post, o Incrível.club compartilha com você, leitor, os detalhes mais importantes de um estudo que, sem sombra de dúvidas, joga uma necessária luz sobre o tema. Se você acha que tudo está perdido após um primeiro encontro que supostamente não aconteceu como esperado, saiba que certamente está equivocado. E iremos explicar o porquê.
A construção da realidade
Na verdade, aquilo que enxergamos é uma construção que criamos com base em nossa experiência, nosso imaginário, nossos anseios e medos. Portanto, o número de realidades existentes é tão grande quanto o de pessoas. Um mesmo objeto pode ser descrito de inúmeras formas diferentes, sempre de acordo com quem o observa. Os mesmos fatos variam segundo quem os conta. Resumindo, a subjetividade permeia tudo. Assim, é pertinente questionar: afinal, será que nossas conclusões estão corretas?
Um estudo abordou o assunto com foco no que acontece quando nos encontramos com alguém pela primeira vez e as conclusões obtidas são muito interessantes.
O estudo
A revista Pychological Science publicou uma pesquisa que analisou como os novos estudantes de uma universidade interagiam entre si. Daí, surgiu o conceito de “janela de simpatia”, que é a diferença entre o que acreditamos que os outros pensam de nós daquilo que eles realmente pensam.
Os resultados do estudo foram reveladores: nos casos analisados, as pessoas pensaram ter deixado uma impressão negativa, o que não correspondia à realidade.
Análise dos resultados
Um dos coautores do estudo, o psicólogo social Gus Cooney, membro da Universidade de Harvard, nos EUA, destacou a importância de nossa experiência anterior no momento em que percebemos nós mesmos. Julgamos nosso desempenho durante uma conversa com um recém-conhecido com base no que pensamos a nosso próprio respeito. Passamos a considerar, então, que nossa visão dos fatos não é subjetiva, dando a ela uma objetividade que não existe de verdade.
E isso pode fazer com que nos reprovemos sem motivos, vejamos erros onde eles não existem e imaginemos que deixamos uma má impressão em outra pessoa. Porém, os resultados do estudo indicam justamente o contrário, que devemos parar de nos cobrar tanto, passando a analisar o modo com que interagimos com os outros quando deixamos de lado aquilo que nos incomoda em nossa própria personalidade. Afinal, é pouco provável que seu interlocutor tenha notado aquilo que você considera um defeito. É possível até mesmo que aquilo que te incomoda nem exista realmente.
Como afirmamos anteriormente, a realidade é uma construção subjetiva. Portanto, devemos sempre ter isso em mente, evitando pensar que aquilo que enxergamos é algo irrefutável. Assim, quando nos tornamos conscientes de que os outros não estão necessariamente fazendo uma má ideia de nós, podemos nos sentir mais à vontade e capazes de nos relacionar com os demais de maneira mais relaxada.
Você já pensou ter causado uma má impressão em alguém e depois descobriu que estava errado? Em que situação isso aconteceu? Se sente confortável ao conhecer gente nova? Deixe um comentário com seu relato!
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