Que lindo! ❤️ Mãe sendo mãe!
A filha foi muito guerreira de se submeter (e submeter a mãe) aos riscos de uma cirurgia muito longa e pouco comum pra poder ter a experiência de gestar de novo! Espero que dê certo e ela consiga ter todos os bebês que deseja! 🥰
“Eu faria de tudo para ajudá-la em sua jornada”, a história da mãe que doou o próprio útero para a filha
Já pensou em gestar seu bebê no mesmo útero em que você cresceu? Essa é a experiência que a australiana Kirsty Bryant terá, quando engravidar. O bebê será gestado no útero de sua mãe, Michelle Hayton, transplantado a ela em janeiro de 2023. Mãe e filha passaram por mais de 16 horas de cirurgia com uma equipe formada por mais de 20 médicos. A cirurgia, que foi considerada um sucesso, é um exemplo de amor incondicional de uma mãe que faria qualquer coisa por sua filha.
“Mãe, o que você acha de me doar seu útero?”, Michelle Hayton foi surpreendida com a pergunta da filha, Kirsty Bryant, que, buscando por formas de ter o segundo filho, encontrou o Projeto de Transplante Uterino no hospital australiano Royal Hospital for Women. Michelle aceitou, sem hesitar, doar seu útero para a filha. Kirsty recebeu o útero que a gestou em janeiro de 2023, durante a maratona de cirurgias de mãe e filha que durou mais de 16 horas.
Kirsty perdeu o útero em 2021, após precisar passar por uma histerectomia de emergência devido a uma forte hemorragia durante o parto de sua primeira filha, Violet. Ela precisou ficar em coma induzido por dois dias e, quando acordou, recebeu a triste notícia de que não poderia mais engravidar. A mãe de primeira viagem ficou muito feliz e grata por sua filha estar bem e com saúde, mas se sentiu terrivelmente triste com a nova realidade de que jamais poderia engravidar novamente.
A histerectomia não seria o fim para a possibilidade de futuros filhos de Kirsty e o marido, Nick, já que os ovários de Kirsty foram conservados. Porém, ela só poderia ter filhos biológicos via barriga de aluguel. Ao programa 60 Minutes do canal australiano Channel Nine, ela falou sobre a importância que uma gravidez tem para ela: “Depois de gestar a Violet, essa conexão é indescritível. Eu simplesmente sabia que queria experienciar tudo de novo”.
Apesar de ter aceitado doar o órgão, Michelle disse que, em um primeiro momento, ficou surpresa: “Eu perguntei: ’É sério isso? Isso existe?’” A mãe, que prontamente aceitou ajudar a filha, afirmou: “Ela não é apenas minha filha, ela é minha melhor amiga e eu faria de tudo para ajudá-la em sua jornada”.
Kirsty e Michelle fizeram história na Austrália, já que o transplante foi o primeiro do tipo no país. Rebecca Deans, médica que liderou a equipe do transplante composta por mais de 20 médicos, disse que a cirurgia correu conforme o esperado e afirmou, emocionada: “Foi um dos melhores dias da minha vida. Foi incrível pessoal e profissionalmente”.
Apesar de a cirurgia ter ocorrido conforme o esperado, houve alguns problemas pós-operatórios. Kirsty precisou de uma transfusão 24 horas após a cirurgia, devido a uma perda significativa de sangue, e Michelle teve uma infecção grave que a deixou temporariamente sem sensibilidade na bexiga. Agora, Kirsty e o marido aguardam para iniciarem a implantação dos embriões que têm congelados e planejam mais dois filhos via procedimento in vitro.
O transplante de útero é temporário, já que, durante esse tempo, a mulher transplantada precisa tomar remédios imunossupressores para que o corpo não rejeite o órgão. Porém, não é seguro tomar essas medicações por mais do que cinco anos, e é durante esse período que mulheres com úteros transplantados têm suas gestações. O primeiro transplante de útero do mundo ocorreu em 2012, na Suécia, e, desde então, foram feitos 90 transplantes bem-sucedidos, que levaram a 50 nascimentos.
Mãe e filha, que já eram próximas, afirmam que essa experiência as aproximou ainda mais. A história de Kirsty e Michelle é um exemplo maravilhoso de amor incondicional e dos avanços incríveis que a ciência vem fazendo nos estudos e na área de fertilidade. Graças a esses avanços, diversas famílias podem realizar seus sonhos de ter filhos de formas que, no passado, ninguém imaginava serem possíveis.
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