Ela criou um blog de viagens para combater a discriminação das mulheres plus size e mostrar sua beleza

Mulher
há 4 anos

As redes sociais e os blogs de viagens geralmente têm fotos de pessoas magras, que são publicadas sem pensar no impacto que podem causar àquelas que não levam um estilo de vida semelhante. Muitas mulheres experimentam situações vergonhosas e assustadoras ao embarcar em um avião, ônibus ou trem, apenas por causa de seu peso. É por isso que a jovem americana Annette Richmond inventou uma maneira de acabar com essa situação: ela criou uma comunidade chamada Fat Girls Travelling no InstagramFacebook, que serve como um canal de apoio e aconselhamento sobre as experiências de mulheres plus size durante suas viagens.

Incrível.club pesquisou mais sobre esse projeto inclusivo e quer contar tudo o que descobriu sobre a iniciativa.

Quando percebeu a discriminação, ela decidiu agir

Viajar não é uma tarefa simples, porque requer tempo, dinheiro e planejamento, tudo para ter boas experiências antes, durante e após a viagem. No entanto, para pessoas grandes, isso geralmente é um desafio. Muitas vezes, sentem olhares discriminatórios ou recebem comentários ofensivos por realizar qualquer atividade que não é questionada quando pessoas magras a praticam.

Por esse motivo, em 2017, Annette decidiu compartilhar em um blog ideias, comentários, opiniões e sugestões positivas sobre sua realidade.

Annette quer produzir mudanças na indústria da moda, onde predomina o tamanho P

No site dela, você pode ler textos como “Citações de viagens tamanho G”, que explicam como ela fez memes de amor próprio, que a representam e à sua comunidade. Existem também posts sobre “Positividade corporal” e alguns conceitos de fashionistas.

Annette é da Califórnia, Estados Unidos, e se definiu como uma “garota gorda” e defensora do movimento positivo sobre o corpo, pois trabalha no mundo da moda há 10 anos e quer produzir mudanças nessa indústria dominada pelo tamanho P.

Sente que seu movimento é “a voz dos viajantes gordos”

Depois de ganhar reconhecimento com o seu blog, Annette transferiu sua experiência para o Instagram e o Facebook, pois viu que nessas plataformas havia uma falta de diversidade e inclusão do ponto de vista do marketing digital de viagens, assim como na mídia. Desde então, sua comunidade não parou de crescer e já é considerada, por si só, um movimento. De fato, ela sente que é “a voz dos viajantes gordos”.

Ela também viveu na própria pele a falta de opções por causa do seu peso

A mesma jovem viveu na própria pele o que é se sentir deslocada. Em uma viagem a Bali, querendo conhecer o Tegalalang Rice Terrace Swing, o operador indicou que não tinha um cinto ideal para a circunferência dela, enquanto Annette via como o resto dos turistas podia caminhar pela atração sem problemas, o que a fez chorar.

Viajar não é uma atividade exclusiva de algumas pessoas

Apesar disso, a criadora do movimento geralmente não publica essas eventualidades nas redes sociais, pois sua abordagem é positiva e ela busca que outros possam questionar o que estão fazendo certo ou errado em relação à inclusão. Annette prefere ser editora de seu movimento e adicionou a hashtag #TravelInclusivity no Instagram, para mostrar que viajar não deve ser um luxo exclusivo para um grupo de pessoas com certas características corporais.

Um acampamento para que as mulheres se encontrem e compartilhem

Annette continua a viajar pelo mundo e atualmente está na Jordânia. Além disso, colabora como criadora de conteúdo para seu blog, redes sociais e em um guia de design para pessoas plus size.

Ela também fundou o Fat Camp, um espaço nas Montanhas Blue Ridge, Carolina do Norte, onde mulheres grandes podem ir durante o verão. As atividades são realizadas por três dias, para que as elas alimentem sua autoestima e participem de aulas de ioga, sessões de fotos, palestras, artesanato e muito mais.

Você já foi discriminada ou discriminado por causa de seu físico? O que faria se alguém fizesse um comentário sobre sua aparência? Conte-nos na seção de comentários!

Comentários

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eu n acho certo incentivar a obesidade

o q ela faz n e nada lacrador, e bem triste

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AS PESSOAS N TEM NOÇAO DO LIMITE DO RIDICULO

ESSA MOÇA PODE TER SE ACOSTUMADO COM A SUA APARENCIA MAS ELA COM TODA CERTEZA N E SAUDADE E IMPOSSIVEL ALGUM SER SAUDAVEL NESSE PESO

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Muito linda essa atitude de aceitação e ajuda a desenvolver autoestima em outras mulheres q passam pela mesma situação

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Ninguém tem que justificar ser do jeito que é. Na onda do politicamente correto não dá pra usar a desculpa de saúde pra disfarçar o preconceito.

Aliás, tem pessoas magerrimas vítimas da gordura visceral.

Bora cuidar da própria saúde?

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