15 Coisas que mães de primeira viagem gostariam de saber, mas pouca gente conta

Mulher
há 2 anos

A maternidade é um momento muito desafiador na vida da maioria das mulheres. São hormônios, emoções e tarefas a mais, sono a menos e muitos tabus envolvidos. Como em quase tudo na vida, o conhecimento é a chave para ultrapassar desafios e tirar o máximo proveito dos benefícios dessa fase.

Pensando nisso, o Incrível.club fez uma lista de coisas que as mamães de primeira viagem deveriam saber, mas que (por algum motivo) poucas pessoas falam a respeito.

1. A gestação pode durar até 12 meses com a exterogestação

exterogestação é a gestação fora do útero, ou seja, após o nascimento do bebê. Para que o recém-nascido faça uma transição mais confortável, os pais podem recriar as condições que ele tinha dentro da barriga da mãe, deixando-o mais tranquilo e favorecendo o seu desenvolvimento.

Para isso, existe uma série de técnicas, como enrolar o bebê com um pano junto ao corpo da mãe, colocar o bebê perto dos pais durante a noite, ajustar aos poucos o ritmo da amamentação — considerando que ele se alimentava a qualquer hora antes de sair da barriga —, reproduzir sons do útero etc.

2. O bebê perde peso após sair da barriga da mãe

Muitos pais se assustam com a perda de peso do bebê pouco depois do nascimento e atribuem isso a um suposto leite fraco ou aleitamento incorreto. Mas não tem nada disso. A perda de até 7% do peso inicial é normal.

3. A barriga não desaparece logo após o parto

A barriga segue firme por algum tempo, como se o bebê ainda estivesse lá dentro. Muita coisa acontece no corpo da mulher grávida para acomodar o bebê, como a expansão do útero, que demora cerca de 40 dias para voltar ao seu tamanho normal.

Então, muita calma! Manter uma alimentação saudável, usar cinta elástica e amamentar podem ajudar a recuperar a forma antiga.

4. Baby blues

É normal a mulher sentir tristeza e melancolia pós-parto devido a alterações bruscas de hormônio e cansaço, apesar de muita gente esperar que a nova mãe esteja radiante com a chegada do bebê.

Essa condição dura até 20 dias e é chamada baby blues. Para amenizar os sintomas, o apoio das pessoas ao redor é essencial.

5. A amamentação não é intuitiva e pequenos preparos ajudam muito

Todo mundo sabe que a amamentação é muito benéfica para o bebê e para a mãe. O que não contam é que o ato não é intuitivo, ou seja, não se trata de algo que toda mulher consegue fazer e nasce sabendo. Aliás, amamentar também é uma escolha. Exatamente por isso é importante conhecer todas as possibilidades.

Testar diferentes posições e garantir que os mamilos não estejam ressecados são duas práticas que auxiliam no processo. Peça orientações ao seu médico e, se necessário, busque por uma consultora em aleitamento materno.

6. Até o funcionamento do nariz da mulher grávida muda

No começo da gravidez, é comum a mulher ficar mais sensível a cheiros, que podem levar aos famosos enjoos. O que pouca gente sabe é que há grávidas que sofrem com obstrução nasal nas últimas semanas de gestação até poucas semanas após o parto, a chamada rinite gestacional.

7. O resguardo pode durar mais do que 40 dias

Em geral, é recomendado permanecer em quarentena por cerca de seis semanas. No entanto, os hormônios do puerpério, o cansaço e a cicatrização do corpo da mulher após o parto normal ou a cesárea podem atrasar o processo.

Se esse for o caso, o recomendado é conversar com o parceiro, tentar algo diferente ou esperar até que se sinta confortável.

8. Bebês não diferenciam o dia da noite; pais precisam ensiná-los

As noites em claro são famosas entre os pais de recém-nascidos. Além das mamadas constantes, se não for criada uma rotina para o bebê, ele pode ficar mais tempo acordado de madrugada, acabando com a qualidade de vida dos pais.

dica aqui é deixar bem claro a hora de dormir. Vestir pijama à noite e trocar a roupinha pela manhã e não se preocupar com o barulho e a claridade durante as sonecas do dia são formas de ensinar ao bebê a rotina da casa.

9. Contrações pós-parto

Pouco se fala das contrações que as mulheres sentem após o parto. O incômodo ocorre porque o útero está cicatrizando e voltando ao seu tamanho, sua forma e posição normais. Peça orientação ao seu médico para lidar com elas.

10. Bebês não sentem tanto frio assim

É muito comum os pais de primeira viagem agasalharem demais os filhos. O que eles não sabem é que, em ambientes fechados, os bebês sentem tanto frio e calor quanto os adultos.

Para saber se está exagerando, é só reparar nos sinais que ele dá: veja se tem as bochechas vermelhas, se está transpirando, inquieto ou se tem febre. Aí, faça o teste, reduzindo a quantidade de roupas e cobertores.

11. Bebês dormem quase o dia todo

Certamente é muita informação aqui fora para os pequenos assimilarem e isso é cansativo. É por isso que os bebês têm energia praticamente apenas para mamar e chorar nos seus primeiros dias de vida, dormindo de 14 a 17 horas por dia. Então, não se assuste, isso é esperado.

12. Amamente na hora da vacina

Essa é outra dica preciosa que não se ouve muito por aí. Como todos sabem, os bebês são muito sensíveis e a picadinha da agulha pode se transformar em estresse e desconforto.

Como a sucção feita durante o aleitamento é analgésica, amamentar antes, durante e após a vacinação faz com que muitos bebês sequer notem o desconforto da injeção.

13. Bebês passam pela “hora da bruxa”

Não se assuste se o seu bebê desatar a chorar sempre aos fins de tarde ou começo de noite e nada que você faça o acalma. A “hora da bruxa” pode acontecer das 3 semanas de vida aos 4 meses e é bastante comum. Apesar do nome assustador, nada mais é do que o cansaço batendo forte e o bebê não sabendo lidar com isso.

Algumas dicas para amenizar a “hora da bruxa” é deixar o bebê descansar durante o dia e levá-lo para um quarto escuro e silencioso, com o menor número de estímulos possíveis para que ele consiga se acalmar.

14. Muita gente vai querer julgar e dar conselhos

De repente todo mundo vira especialista em parentalidade para julgar e dar conselhos às mães e aos pais de primeira viagem. Claro que precisamos de um suporte e não tem problema nenhum nisso, mas palpites inconvenientes são bem comuns e incomodam.

Por mais que a inexperiência às vezes pese e a insegurança bata, os pais são os responsáveis pelas decisões e pelos cuidados com os filhos. Logo, a opinião alheia não é sempre bem-vinda.

15. Uma doula pode te ajudar

As doulas são profissionais que oferecem apoio humanizado durante a gestação, o parto e o puerpério. Além do suporte físico e emocional, que é essencial nesses momentos e muitas vezes negligenciado por médicos e parceiros, elas são uma fonte de conhecimento sobre os desafios dessa fase, que pode ser melhor aproveitada com ajuda especializada.

Se você é mãe e se identificou com os tópicos acima, então provavelmente consegue nos ajudar a aumentar essa lista. Conte nos comentários o que você gostaria de ter sabido antes do nascimento do bebê, mas ninguém te contou.

Comentários

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Uma coisa que vi no meu sobrinho, nao precisamos de um bebê gordo, minha irmã deu muivo peito e ele estava sempre normal, não aquele bebe fofo

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Sou fonoaudiologo e essa coisa de leite fraço não existe, como temos baixo índice de mortalidade, não precisamos de bebês gordos, mas saudáveis

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Eu me enrolei um pouco, era nova e despreparada, mas li muito e fiz questão de amamentar

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LÁ NA ROÇA AS MÃES AJUDAM AS FILHA E CONTAM TUDO QUE ELAS PRECISAM SABER QUANTO TEM FILHO

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