A teoria do “privilégio da feiura” que faz refletir sobre julgamentos alheio

Até outubro de 2017, Gary Andrews tinha uma família normal e feliz: esposa, dois filhos, um gato e um cachorro. Mas infelizmente, problemas podem chegar em qualquer lar e, enquanto Gary fazia uma viagem de negócios ao Canadá, sua esposa ficou doente. Ele imediatamente voltou para casa, mas já era tarde demais. Em 28 de outubro, sua amada esposa, Joy, morreu de sepse — antes chamada de septisemia, caracterizada por uma série de inflamações no organismo. O artista ficou sozinho com dois filhos, sem saber como seguir em frente com a vida.
Gary e Joy haviam passado juntos 19 anos felizes, cheios de amor e acontecimentos alegres. As lembranças que ficaram, contudo, provocavam imensa tristeza.
O processo de desenhar sempre serviu para acalmar Gary. E, para não ficar louco com a perda, ele decidiu desabafar no papel, mostrando como está vivendo agora, sem aquela que considerava a pessoa mais importante de sua vida.
Neste post, o Incrível.club compartilha as histórias mais bonitas contadas por Gary sobre o que acontece na vida de uma família diante da perda de um ente querido.
É possível ver todos os relatos aqui.
“Com amor. Para sempre”
“Explicando o novo sistema pelo qual deveremos passar a viver. Acho que vai funcionar...”
“Planejando cuidar das crianças”.
— Bem, crianças, o filme acabou. Hora de ir para a cama.
— Mas ainda não jantamos.
— Ah, droga.
“Fazer com que as crianças ajudem nas tarefas de casa... não deixa as coisas mais rápidas, mas transforma um processo chato em algo muito mais divertido”.
“Então, saí para correr essa manhã. Bem, eu digo ’correr’, mas foi mais arrastar. Era tipo puxar uma âncora peluda”.
“Eu te alimentei há 5 minutos! Ou ele tem perda de memória ou é apenas um desgraçado ganancioso”.
“Como três pessoas podem sujar tanta roupa?”
“Sei que preciso ir para a cama... mas agora ela é o lugar mais vazio do mundo”.
“É um ótimo dia, muito produtivo, me sinto bem... de repente, me encho de dor”.
“De repente, viajando no trem, meus olhos se enchem de lágrimas ao ouvir a música ’Prettiest Eyes’, da banda The Beautiful South”.
“Passei por uma loja e vi coisas no estilo boho-chic, que você tanto amava. E tive de resistir à vontade de te comprar algo, mesmo sabendo que você se foi”.
“Seis meses sem você, é difícil acreditar. Aconteceram tantas coisas que eu preciso te contar. Daria tudo para ter você ao meu lado”.
“Vendo Han Solo fazer o percurso de Kessel em menos de 12 parsecs”.
“Momentos de ouro: lutas de bolas de neve. Estou aprendendo a ser feliz de novo”.
Vendo o desenho animado ’Coco’.
“Ben! A mamãe estaria lá... na Terra dos Mortos.”
“Ela teria uma casa violeta”.
“Dia Internacional da Mulher: nesse dia de mulheres fortes, inspiradores e excepcionais, quero desenhar uma só pessoa. Te amo e sinto sua falta”.
“Amanhã é o Dia Internacional do Livro, é preciso manter os padrões de qualidade”.
“Muito orgulhoso do meu pequeno time”.
A vida nos coloca diante de situações que nos deixam impotentes, quando a única coisa que nos resta é aceitar a situação e começar a viver de novo. Um diário é uma das formas de liberar as próprias emoções. No seu caso, como você lida naqueles momentos em que tudo parece sair do controle?