Eu era recepcionista de um motel, tipo sobe e desce, o cliente de uma das suítes mais caras, reclamou com meu diretor, porque a cortesia que ele possuía seria válida só após a terceira vez que fosse lá, e eu não consegui o desconto mesmo sendo época de pandemia. Segundo ele o estabelecimento era obrigado a cumprir com os 30% de desconto pq estamos vivendo com restrições de convivência pessoal....
Meu diretor qse infarta de tanto rir, me deu uma bonificação, e perguntou se os gatos que ficam no local estavam bem.
15+ Internautas contaram quais foram suas experiências mais esquisitas atendendo clientes
Trabalhar com atendimento ao público não é para qualquer um, pois não é uma tarefa muito fácil. Existe o conhecido lema de que “o cliente tem sempre razão”, que dá margem à ideia equivocada de que ele pode tudo, inclusive tratar mal um funcionário por estar irritado ou, simplesmente, por estar em um dia ruim.
O Incrível.club acredita que todas as pessoas merecem ser tratadas com dignidade e respeito, por isso, reuniu aqui alguns relatos de nossos seguidores que mostram situações muito estranhas que aconteceram no atendimento ao cliente. Confira só!
- Uma vez estava empacotando as compras de uma senhorinha ranzinza, e coloquei a água sanitária na mesma sacola do sabão em pó. Ela segurou meu braço com força, olhou e me disse para não misturar o sabão em pó, porque iria passar o gosto.
Olhei bem nos olhos dela e disse:
— Primeiro, solte meu braço, eu não te dei permissão para me tocar. Segundo, a senhora pretende beber água sanitária para estar preocupada em passar o gosto do sabão?
Ela me soltou e eu saí “azeda” de raiva. ©Cintia Lima/ Facebook
- Trabalhava em um banco e, certa vez, uma senhora queria entrar antes da abertura da agência para usar o banheiro. Eu disse que, por questões de segurança, só era permitida a entrada de funcionários naquele momento. Ela disse:
— É ????
Abriu as pernas e fez xixi ali mesmo. ©Vania Soares de Oliveira/ Facebook
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Eu era atendente de balcão em uma farmácia. O cliente começou a gritar comigo, porque eu não entendia a letra do médico (como se eu fosse obrigada a entender os garranchos).
Outra vez, outro cliente debochou da minha cara, porque eu não sabia para que servia um dos milhares de medicamentos que têm na farmácia (eu não era farmacêutica). Quando perguntei se ele sabia, me respondeu que não era médico para saber. Ué?! ©Di Fatima/ Facebook
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Eu estava num restaurante self-service, e vi um cliente discutindo com o dono do restaurante com um prato cheio de osso da rabada. Ele queria descontar o peso dos ossos. ©Jose Luiz Giovanetti Pinto/ Facebook
- Certa vez um cliente “Gold” fez café expresso numa máquina de moer do banco em que eu trabalhava. Reclamou que o grão não era de qualidade, o cheiro não era de grão nobre, a xícara não era bonita, o açúcar em sachê deveria ser em grãos, etc. Ofereci um café da nossa cozinha, mas que era feito com o coador tradicional e já adoçado, ele aceitou. Voltei com o café e a paciência que Deus me deu. Ele adorou, kkkkkk. Vai entender. 🤷 ©Vanessa Chiquito Yamakawa/ Facebook
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Quando trabalhava em uma padaria, uma senhora viu um bolo na vitrine, começou a elogiar e perguntou se tinha leite. Eu, na maior inocência, falei que o bolo continha leite. Ela foi muito rude, disse que queria levar o leite e não saber se o bolo tinha leite.
Acho que ela pensou que eu estava tentando “tirar uma onda”. 😂 ©Mauricio Nascimento/ Facebook
- Quando eu tinha um sacolão, toda semana, a mesma senhora entrava, pegava uma penca de bananas, tirava as pontas, soltava cada uma, tirava a parte de cima do cacho e pesava. Ela dizia que não comia cacho, nem ponta de casca, que elas só serviam para pesar a mais nas bananas dela. Ainda falava como se eu tivesse feito a banana daquela forma. ©Stephanye Priscila/ Facebook
- Eu trabalhava na biblioteca de uma Universidade. Certa vez chegou um senhor que precisava de sete livros. Me pediu ajuda para achar, pois ele não tinha conhecimento. Fui prestativo, apesar de a orientação ser de não buscar livros para os alunos — pois eles deveriam aprender.
Como era um senhor de idade, fiz o favor. Ao voltar com dois livros que eu já havia encontrado, o escutei falar para os colegas de sala que eu havia ido fazer jus ao meu salário. Fiquei “pistola” com o senhor, dei os dois livros e mandei ele se virar para achar os outros. Nunca mais ele me pediu ajuda, kkkkkk. ©Ânderson Grandini/ Facebook
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Trabalhava na limpeza em um laboratório. Um dia chegou uma mulher com uma criança para usar o banheiro. Ela me pediu um forro para que a criança usasse o banheiro. Como sou mãe de duas meninas, entendi a preocupação dela e fui buscar algo para que ela usasse como forro.
Quando voltei, ela falou:
— Agora não precisa mais, ela já fez no chão, você que limpe.
Fiquei chocada. Mais tarde descobri que não era a mãe da criança e sim sua babá. Hoje, graças a Deus sou enfermeira e procuro tratar as pessoas, independentemente da profissão, com o máximo de respeito. ©Lindi Araujo/ Facebook
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Quando eu trabalhava numa mercearia, me perguntaram se a garrafa de café esquentava bem. 😆 Coloquei um sorrisão no rosto. 😆 Respondi: “Não, ela só mantém a temperatura”. Isso me custou uma reclamação com o patrão. ©Joao Siqueira/ Facebook
- Éramos duas atendentes em uma papelaria que ficava dentro de um supermercado. Um homem chegou com uma pilha de papéis para tirar cópia e, como só havia ele de cliente, ajudei minha colega.
No meio do atendimento, chegaram outros clientes, e eu deixei de ajudá-la para atendê-los. Quando o homem percebeu, começou a gritar comigo para qualquer um ouvir, inclusive quem estava no andar de baixo do supermercado.
Ele procurou o gerente para reclamar de mim. Eu era nova e estava no meu primeiro emprego, resultado: chorei horrores. ©Denise Marques/ Facebook
- Eu fazia “bico” de entregador de pizza. Uma noite o cliente pediu uma pizza e, quando cheguei para a entrega, ele ficou com a luz apagada. Me olhava pelo cantinho da janela, atrás da cortina.
Buzinei, dei sinal de luz, mas ele fingia que não estava lá. Virei a moto (desligada) para a rua, e quando dei a partida ele ligou a luz, abriu a porta e gritou para mim. Acelerei o máximo que pude.
Contei o ocorrido aos meus patrões, e eles disseram:
— Pegue o teu pagamento da noite, leve a pizza para você e seus filhos! A pizza é por nossa conta e até amanhã.
Passei na frente da casa novamente, buzinei e gritei um agradecimento pela janta, kkkkkkk. ©Andre Fachinello/ Facebook
- Bem, sou operador de caixa e, onde trabalho, temos embaladores que nos ajudam. Então eu não sou pago para embalar. A questão é que, em dias de movimento forte, os embaladores estão muito ocupados e, às vezes, falta gente para ajudar a embalar. Uma vez, as compras estavam se amontoando no caixa e um casal de clientes ficou de braços cruzados me assistindo.
Decidi dar uma pausa, e o homem falou baixinho para a mulher do lado:
— Não consegue nem fazer o serviço para o qual é pago, nem embalar consegue.
Eu olhei para a cara dele, dei uma risadinha, e peguei as sacolas. Coloquei as compras que caberiam em sete sacolas, em apenas três. Ele me olhou, e disse que queria colocar em mais sacolas, então eu as tirei da pilha, deixei em cima do caixa, e falei:
— Pode ficar à vontade.
Terminei as compras deles e, quando já estava passando para o próximo cliente, o casal decidiu colocar os produtos em mais sacolas. Foi a minha vez de ficar de braços cruzados. ©Edon Lael/ Facebook
- Trabalhava em uma lotérica. Uma vez o sistema caiu e um senhor me pediu o resultado da “Tele Sena”. Informei que estávamos sem sistema, e ele perguntou se eu não havia decorado os números sorteados, kkkkkkk. ©Nubia Antonel/ Facebook
- Trabalhava numa pastelaria e um cliente reclamou que o pastel dele havia queijo derretido. Não soube o que responder. 🤦♂️ ©Juliana Manteze Assolari/ Facebook
- Trabalhei em uma mercearia de bairro. Certo dia veio uma cliente trocar uma vela. Adivinhe por quê???
Porque a vela apagou. 😂😂😂 ©Helena Tamires/ Facebook
- Um cliente me fez chorar uma vez por causa do papel toalha do banheiro. Era de uma marca de que ele não gostava. ©Priscila Cardoso/ Facebook
- Trabalhei alguns anos como técnico de informática. Uma vez um cliente berrou comigo, porque não aceitava que a sua bateria teria um tempo de vida útil. Ele tinha o notebook há quatro anos, se me lembro bem.
Tentei explicar que todo componente eletrônico que transmite energia, uma hora ou outra, precisa ser reposto. Ele achou um absurdo e disse:
— Vocês vendem algo que sabem que vai dar defeito só para a gente trocar? Eu quero uma de graça agora!
Olhei ele bem fundo nos olhos, respirei levemente e disse:
— Vai na concessionária pedir um pneu novo, porque o que você comprou com o carro ficou careca para ver qual vai ser a resposta.
Foi um dia legal, meu chefe tinha tolerância 0 com cliente mal-educado. ©Eduardo Felipe/ Facebook
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