Histórias sobre a infância carregadas de nostalgia

há 1 ano

Na infância, tudo parece mais fácil: o céu é mais claro, o sorvete é mais doce, o sorriso é mais sincero. Como seria bom voltar a esse tempo de inocência, não é mesmo?

Como isso não é possível, trazemos algumas histórias que, como uma máquina do tempo, pretendem te levar por meio das palavras a essa época tão gostosa de nossas vidas. Leia agora mesmo e compartilhe conosco a história favorita da sua infância.

  • Quando criança, tinha um sonho. Queria lançar uma bexiga com gás hélio, e queria que ela fosse a diferentes países, para que pessoas de diferentes nacionalidades escrevessem seus nomes e os nomes dos países onde elas moravam, e me jogassem a bexiga de volta. Desta forma, teria uma bexiga que teria dado a volta ao mundo. Quando fiz 7 anos, meus pais e eu lançamos uma bexiga aos céus. Após um ano, eles me trouxeram de volta ’essa’ bexiga. Nela, havia muitas coisas escritas: Bob, dos Estados Unidos; Louis, de Paris; Chani, do Japão... Meus pais usaram até diferentes letras. É a lembrança mais doce da minha infância.
  • Um dia, quando minha irmã e eu éramos pequenos (5 e 6 anos), meus pais nos deixaram sozinhos em casa. A melhor ideia que tivemos foi brincar de cabeleireiros. Na época, a moda era o corte ’joãozinho’, e foi assim que acabamos. Nossos pais ficaram furiosos, e o dia ficou para sempre marcado na nossa lembrança.
  • Quando meu irmão e eu tínhamos 6 anos, decidimos ir para muito longe de casa. Começamos a nos distanciar cada vez mais, até que a sede apareceu. Quando meu irmão encontrou uma poça de água, ele disse que se cuspissemos nela e a saliva não se dissolvesse, poderíamos tomar a água. E foi isso que aconteceu. Chegamos em casa a única coisa que nossos pais nos disseram foi: ’Que bobinhos!’
  • Hoje, sou vegetariana, mas durante a minha infância tive um bom momento nada vegetariano. Sempre passava o verão no campo com a minha avó, com cabras, galinhas e galos. Sempre tive medo de galos, porque um deles era muito violento. Lembro que ele sempre bicava a minha cabeça quando eu estava deitada no jardim. Uma vez, ele machucou o meu ombro. Fiquei com medo, entrei no depósito que havia ao lado de casa e lá fiquei até de noite. No dia seguinte, quando estávamos almoçando, meu pai me tranquilizou dizendo que a canja era do galo. Nunca comi carne com tanto prazer.
  • Lembro que quando eu era criança meu pai sempre chegava cansado do trabalho e brincava comigo e com a minha irmã de ’cavalinho morto’. Ele tinha 2 metros de altura e caía sobre nós na cama. Durante meia hora tentávamos sair debaixo dele, que dormia feito um anjo.
  • Encontrei meu diário de quando eu era criança. Aos 10 anos, fiquei muito ofendida com a minha mãe. Não falei com ela durante um dia todo. Dediquei 3 páginas à minha dor e refleti sobre as razões que levaram a minha mãe a não gostar de mim. E tudo porque ela deu peixe para meu irmão almoçar e a mim, não. PS: eu era alérgica a peixe.
  • No jardim de infância eu me apaixonei por um garoto. Andávamos de mãos dadas e ele me dava chocolates. Um doce de menino. Uma vez, decidi usar meu vestido mais lindo para ele. Minha mãe enrolou meu cabelo. Esperando com ilusão a sua admiração, fui até o jardim (com a minha mãe, claro). Ele ficara doente e não tinha vindo. Na semana seguinte eu estava apaixonada por outro.
  • Eu sempre fui uma criança gordinha. Minha barriga era reflexo das coxinhas que minha avó preparava. Uma vez, escutei que para eliminar a barriga era preciso fazer algum esforço. Durante um mês inteiro, dormi com uma enciclopédia apoiada sobre a barriga.
  • As lembranças mais doces da infância estão associadas com os preparativos diários para ir ao jardim de infância, ou melhor: a ansiedade pelo chocolate batido que minha mãe preparava cada manhã. Uma lata de Nescau acabava muito rápido porque eu adorava comer ele puro. Hoje, tenho dois filhos que me pedem chocolate toda manhã. A lata esvazia rapidamente, como na minha época, mas meus filhos não têm nada a ver com isso, a culpada ainda sou eu...
  • Eu era uma criança. Era o aniversário do meu pai e eu não sabia o que escrever no cartão de feliz aniversário. Sentamos na cozinha e ele me ditou algumas palavras. Ao terminar, dei o cartão de presente. Meu pai fingiu surpresa e disse que não esperava.
  • Quando pequena, eu era muito próxima do meu pai. Todas as noites, ao chegar do trabalho, ele me contava um conto de fadas. Em geral, eram histórias compridas que duravam semanas. Eu acordava desejando que a noite chegasse, para que ele continuasse o conto. Uma vez, meu pai precisou fazer uma viagem de negócios e ficou fora durante uma semana. Eu fiquei muito triste. Nessa mesma noite, encontrei várias fitas cassete numeradas. Sim, meu pai havia gravado a sequência do conto de fadas para mim.

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