18 Histórias calorosas de Ano Novo repletas de amor e altruísmo

há 2 anos

Antes do Ano Novo, quando as ruas estão iluminadas com luzes coloridas e decorações, as lojas estão sempre cheias de pessoas comprando presentes para seus familiares e amigos queridos, comidas para a ceia e uvas para as simpatias de fim de ano. Em tais momentos, nós esquecemos o dia a dia e, por alguns segundos, tentamos acreditar nos milagres e que o ano seguinte será repleto de coisas boas e magia. Afinal de contas, a véspera de Ano Novo é o momento exato para refletirmos sobre o ano incrível que passou, e quantas coisas melhores ainda estão por vir.

Nós, do Incrível.club, nunca duvidamos de que o final do ano é um momento de verdadeiros milagres, que muitas vezes nós mesmos criamos. Alguns internautas confirmaram nossas deduções e, por isso, resolvemos dividir com você estas histórias lindas de final de ano, que vão ficar na sua memória por um bom tempo. Confira!

  • “Era 31 de dezembro às 10h da noite. Estávamos indo celebrar o Ano Novo em um parque. Carregávamos 3 sacolas de bebidas alcóolicas e algumas frutas. Para não desperdiçar tempo, já tínhamos começado a beber no caminho, e devo dizer que não estávamos muito sóbrios. Faltava apenas 5 minutos para chegarmos no local, quando, de repente, um carro de polícia se aproximou do nosso grupo. Vale lembra que no lugar onde moro é proibido beber álcool na rua. O policial saiu do veículo e foi caminhando em nossa direção. Começamos a entrar levemente em pânico. O policial disse:
    — Abra as sacolas! — colocamos as sacolas no chão e as abrimos.
    Ele então se dirigiu ao meu amigo:
    — Mãos para frente. — meu amigo estendeu as mãos.
    — Abra as mãos!
    Meu amigo ficou um pouco surpreso, mas abriu as mãos estendidas. Nessa hora, o policial enfiou as mãos no bolso, tirou um punhado de balas e doces e os colocou na mão do meu amigo. Depois, ele se virou, foi em direção ao carro e disse:
    — Vocês não queriam um milagre de fim de ano... Feliz Ano Novo!” © Aleksssey / Pikabu

  • “Todos os anos, na noite do dia 1° de janeiro, eu e meus amigos nos reunimos em uma praça perto da árvore de Natal. Certa vez fomos todos juntos para a praça, mas, quando chegamos lá, encontramos um homem jogado no chão embaixo da árvore, aparentemente bêbado. Achamos que era um mendigo. Uma das meninas do grupo deu a ideia de ajudarmos o homem e tirarmos ele de lá. Ninguém, no entanto, queria passar a noite cuidando de um bêbado, mas ela insistiu e nos convenceu. Carregamos o homem até o táxi, mas ela não ficou satisfeita. Nossa amiga resolveu levá-lo para a sua casa, lavou as roupas dele e colocou ele para dormir no sofá. No dia seguinte, o homem acordou sem saber o que tinha acontecido e onde estava, e ela explicou tudo para ele. Ele pediu desculpas e disse que não costumava beber tanto como daquele jeito. O rapaz agradeceu, se arrumou e foi para o trabalho. Na noite do mesmo dia, ele voltou ao apartamento da minha amiga com um buquê enorme de rosas e um vinho, dizendo que precisava agradecê-la pela ajuda. Ao que parece, ele tinha o próprio negócio, era bem-sucedido, mas não tinha muita sorte na vida pessoal. O mais interessante é que eles acabaram se casando. E quando perguntam: ’Mas onde você encontrou esse homem?’ — ela responde: ’Embaixo de uma árvore de Natal’”. © Ghykinio / Pikabu

  • “Eu e minha amiga morávamos em um orfanato quando pequenas e, como todas as crianças de orfanato, sempre fazíamos apenas um pedido no final do ano: ganhar uma família. Minha amiga fazia o mesmo pedido todo Ano Novo, mas, depois de certo tempo, ela perdeu a esperança que alguma família poderia adotá-la. Pela primeira vez, então, no ano seguinte, ela pediu por um cachorro, que era uma representação para ela de lar. Naquele ano, ela foi adotada por uma família incrível. Quando ela chegou em casa, lá estava um labrador filhote lindo, e ela disse que caiu no choro imediatamente quando o viu. Foi então que ela entendeu o conceito de família e lar. Agora ela e o cachorro cresceram juntos, e o animal já teve 2 filhotes, um dos quais mora comigo e o outro com ela. Olhando para esse filhote eu lembro daquela menina que sonhava em ter uma família e pedia a mesma coisa a cada ano, até que seus sonhos se tornaram realidade”. © Подслушано / VK

  • “Eu tinha cerca de 8 anos quando ouvimos a porta bater, e minha mãe pediu para eu ir abrir. Quando abri a porta, não havia ninguém do outro lado, apenas o vento daquela noite fria de Ano Novo. Escutei, então, um barulho na porta dos fundos e corri para abrir. Enquanto corria pensava que só poderia ser o Papai Noel, finalmente aquele momento havia chegado e milagres realmente podiam acontecer. Quando abri a porta, lá estava uma gaiola com um furão dentro, fazendo muito barulho. Minha mãe e avó estavam na cozinha sentadas rindo de toda a surpresa que fizeram”. © Подслушано / VK

  • “Quando éramos crianças, celebrávamos o Ano Novo com toda a família, reunidos em uma grande mesa, com muitas comidas e decorações. Depois, todos os filhos cresceram e foram morar em diferentes lugares. Desde então, eu sempre ligo para a minha mãe por Skype na noite do dia 31 de dezembro, e ela prepara a mesa e celebra o fim de ano sozinha. Dessa vez, resolvi fazer uma surpresa e, mesmo que more a 4 km de distância, comprei uma passagem e cheguei na cidade dela no dia 30 de dezembro. Fomos na feira, compramos comidas e orquídeas rosas para decorar a mesa. No dia 31 de dezembro, nos sentamos juntos para celebrar a virada do ano e ver os fogos de artifício. Nunca vi minha mãe tão feliz. Ela tem 81 anos”. © Подслушано / VK

  • “O maior milagre de Ano Novo da minha infância foi presenciar o ‘crescimento’ do Papai Noel de chocolate que meus pais me deram. Alguns meses antes da virada do ano, meus pais compraram um Papai Noel de chocolate pequeno. Colocamos ele em uma bacia e eu tinha que ‘alimentá-lo’ todos os dias com balas e doces. Com o passar dos meses, o Papai Noel ia ‘crescendo’ (meus pais compravam chocolates de tamanhos maiores para trocar cada mês). No final do ano, eu vi que já tinha um Papai Noel de chocolate enorme e realmente acreditava que ele tinha ‘crescido’”. © Подслушано / VK

  • “No trabalho, organizamos um pequeno evento para as crianças dos funcionários da empresa. Eu era a ‘Mamãe Noel’ e meu chefe o ‘Papai Noel’. Demos os presentes às crianças e também à minha filha. Ela recebeu os presentes que tanto queria. Na véspera do Ano Novo, ela contou para os amigos da escola que a mãe dela era a ‘Mamãe Noel’ de verdade. Foi tão fofo saber que as crianças acreditaram na história e fizeram seus pedidos. Eu passei a mensagem para os pais das crianças, para que elas não deixassem de acreditar na magia de fim de ano”. © Подслушано / VK

Quando vi as luzes de Natal pela primeira vez.

  • “Eu decidi celebrar a virada do ano em uma cabana da minha família no meio da floresta. Pensei que chegaria no local, colocaria lenha na fogueira para esquentar a casa, começaria a preparar a salada, o peru e teria tempo de sobra. Mas o dia foi tão puxado no trabalho que eu me atrasei demais na empresa. Estava a caminho de casa às 8h da noite do dia 31 de dezembro por uma estrada escura e cheia de neve, e pensei: ‘Pronto, não vou ter tempo de fazer mais nada! Eu terei que limpar a neve perto da casa, coletar madeira para a fogueira e limpar o espaço para estacionar o carro. A neve estava a meio metro do chão, o que me levaria umas 3h para terminar. Não dá, não dá tempo nem de preparar um chá antes da meia-noite’. Cheguei em casa às 10h30 da noite e vi que a neve já tinha sido retirada, uma pilha de madeira estava na entrada, e o espaço para estacionar o carro estava limpo. Naquele momento, não entendi o que tinha acontecido e quem poderia ter feito isso. Entrei em casa e notei que já estava quente, o peru estava pronto no forno e uma salada na geladeira. Lágrimas caíram dos meus olhos na mesma hora. Depois descobri que meus vizinhos notaram que eu não iria ter tempo de finalizar tudo e resolveram me ajudar. Nós deixamos cópias das chaves de casa com nossos vizinhos. Em caso de emergência”.

  • “Uma amiga estava passeando com seu cachorro pelo bairro quando viu o vizinho chegar em casa de carro com uma árvore de Natal amarrada em cima do veículo. O homem entrou em casa e saiu com uma árvore em pedaços, velha, que provavelmente estava lá desde o ano anterior. O homem jogou a árvore velha no lixo e levou a nova para dentro de casa. Mas só assim para se livrar de coisas antigas!” © Подслушано / VK

  • “Celebrei o Ano Novo em um bar. Por uma coincidência do destino, lá também estava o meu ex-namorado com seus amigos. Eu fingi que não o vi, porque não terminamos em bons termos: eu descobri que ele estava me traindo e o expulsei de casa. Todos estavam prontos para a contagem regressiva. Um dos amigos dele estava prestes a abrir o champanhe. Quando ele finalmente tirou a rolha, ela foi parar, de alguma forma, no olho do meu ex. Eu ri baixinho”. © Подслушано / VK

  • “Eu e minhas amigas pedimos uma pizza para celebrar a virada do ano. O entregador era um rapaz bem bonito, e eu abri a porta bastante animada e feliz e o desejei um ótimo feriado. A noite inteira eu recebi mensagens com algumas perguntas sobre o serviço de entrega: a pizza estava boa; qual o meu nome; profissão; hobbies e flores preferidas. Como eu estava sob o efeito do champanhe não achei nada de errado, mas, na manhã seguinte, minha amiga me explicou que aquilo não era avaliação de serviço nenhum. Logo depois, a campainha tocou e lá estava ele, o entregador, com um buquê enorme das minhas flores preferidas”. © Подслушано / VK

  • “Isto aconteceu em 1984. Era véspera de Ano Novo e meu pai havia trazido uma cesta de presentes do trabalho: bombons, uvas, nozes e chocolates. A caixa de bombons, sem dúvida, foi a grande estrela da noite. Os bombons eram simplesmente divinos. E eles estavam embalados em um papel alumínio roxo separadamente. Depois que a caixa de bombons ficou vazia, e estávamos prontos para jogá-la no lixo, eu resolvi olhar dentro dela mais uma vez. E foi aí que aconteceu o nosso ‘milagre’ de fim de ano. Eu levantei o suporte dos bombons e embaixo dele estavam mais 3 bombons, revestidos com o mesmo papel alumínio roxo, e uma mensagem dizendo: ‘Feliz Ano Novo!’ Éramos 3 na família, então cada um pôde comer aquele bombom mais uma vez. Pode não ter sido nada de extraordinário, mas essa lembrança ficou na minha memória por anos, nunca vou me esquecer”. © Yakamozwadozz / Pikabu

  • “Esta é a história da minha mãe. Anos 60, região do norte da Sibéria. Ela tinha terminado de assistir seu programa de TV favorito e foi se arrumar para celebrar o Ano Novo com seu namorado (meu pai) e alguns amigos em um encontro no meio da floresta. Quando ela chegou no local, disse que era mágico: velas em um círculo, fogueira e um rádio antigo tocando músicas de Ano Novo. No céu ela podia ver a aurora boreal que era um fenômeno raro de acontecer. Minha mãe morreu há 23 anos, mas essa é a história que mais me faz lembrar dela. Todos os anos eu olho para o céu e vejo a minha mãe jovem, feliz e sorrindo para mim”. © Подслушано / VK

  • “Quando eu era pequena, meu pai sempre trazia uma árvore de Natal natural. Ele normalmente chegava com a árvore perto dos dias 22-23 de dezembro. Deixava a árvore do lado de fora por um tempo para que o frio deixasse o cheiro de pinheiro mais intenso. Certo ano, no dia 25 de dezembro, não tinha nenhuma árvore em casa. Eu estava no colegial e não queria passar a virada do ano sem árvore. Peguei nosso cachorro e fui para uma floresta procurar uma árvore. Andamos por horas pela floresta, achamos uma árvore de tamanho ideal e fui carregando-a com a ‘ajuda’ do meu cachorro, Bima. Andei por 4 quilômetros, estava escurecendo e ventando muito. Passei um grande sufoco para levar essa árvore até em casa, mas consegui. Depois descobri que meu pai tinha comprado uma árvore, mas estavam apenas a escondendo de mim parar fazer uma surpresa. Bom, surpresa para todos, aquele ano tivemos duas árvores de Natal. Muitos anos se passaram, meus pais já envelheceram, meu cachorro não está mais entre nós, mas aquele passeio eu nunca vou esquecer”. © Подслушано / VK

  • “Na noite de Ano Novo, minha irmãzinha recebeu a visita do Papai Noel. Eu cheguei a tempo de ver ele dando os presentes para ela e para nossos outros irmãos pequenos. Eu levava comigo os presentes para nossos pais e os coloquei no sofá. Quando o Papai Noel estava indo embora, minha irmã correu até a porta e disse para ele: ‘Por que você já está indo embora, você não deu nenhum presente para a mamãe e o papai’. O homem foi bem legal e entrou na brincadeira. Eu o avisei dos presentes no sofá e todos receberam presentes aquela noite. Além disso, ele fez minha mãe recitar um poema que ela mesma tinha escrito. Foi mágico ver os olhos dela brilhando de felicidade quando recitava o poema. Nunca vou me esquecer”. © Подслушано / VK

“Ele fez uma surpresa para sua mãe ao chegar para o Natal”.

  • “Na nossa família, depois do nascimento do nosso segundo filho, nós começamos uma tradição engraçada — comprar um pinheiro de Natal com cerca de 4 metros, e carregá-lo a pé da loja para casa. Naquela noite, a loja ficava a 5 km de casa, e fomos andando. O pinheiro nos ombros, ríamos e conversávamos o caminho inteiro, o tempo todo com aquele ‘cheiro’ de Natal. Não consigo expressar em palavras aqueles sentimentos, muito menos esquecê-los”. © Подслушано / VK

  • “Nossa família passava o Ano Novo sempre na casa dos nossos vizinhos. Toda vez que voltávamos para casa depois da meia-noite, nossos presentes estavam nos esperando embaixo da árvore. Meu irmão fazia questão de ser o último a sair de casa, verificando a área da árvore de Natal, e sempre era o primeiro a entrar em casa na volta. Os presentes apareciam milagrosamente sempre. Minha mãe dizia que era o Papai Noel que colocava os presentes lá. Hoje eu e meu irmão temos mais de 40 anos e ainda não sabemos como ela fazia aquilo. Mas já há muito tempo desistimos de tentar descobrir, deixe que esse seja o pequeno segredo dela que mantém a memória da nossa infância como ’repleta de mágica’”. © Подслушано / VK

  • “Faltava muito pouco para o Ano Novo. Eu notei que não havia comprado ainda as tangerinas que tinha prometido levar para o evento beneficente em um hospital da minha cidade. Entrei no carro e fui em direção à feira. Comprei 3 caixa enormes de tangerinas, o funcionário me ajudou a colocá-las no meu carrinho e me dirigi ao caixa. Antes de sair, notei uma melancia linda que estava ‘pedindo’ para ser colocada na mesa da ceia. Enquanto o vendedor pesava a melancia, ela olhou para o meu carrinho e perguntou se eu não havia comprado tangerinas demais. Comecei a explicar que as tangerinas eram para as crianças do hospital etc. Ele perguntou qual era o endereço do local que eu ia, e seu rosto ficou sério rapidamente. Ele pegou uma caixa inteira de caqui e me entregou dizendo: ’Leve para as crianças’. Eu fiquei surpresa, e ele perguntou: ’Essas crianças não têm pais?’ Eu respondi: ’Tem a mãe, mas essas crianças estão no hospital, e muitos deles têm doenças terminais e, por isso, estamos tentando fazer um evento para deixá-los um pouco mais felizes’. Nesse momento, o vendedor pegou uma caixa de tomates e colocou no meu carrinho. Isso também é para as crianças. ’Não, moço... não precisa.. eles provavelmente não vão comer isso tudo’ — tentei falar alguma coisa, mas simplesmente não sabia como agradecer esse rapaz. ’Vão conseguir sim, dê para eles’ — ele respondeu. Fui em direção ao meu carro e, quando olho para trás, vi esse vendedor trazer o carrinho cheio de alimentos. Meus olhos se encheram de lágrimas”. © Irina Fesenko / Facebook

O vendedor, Umar, que deu às crianças as caixas de caqui e tomates.

Quais as histórias mágicas de fim de ano que você tem para contar?

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