Como evitar 8 perigos inesperados que nos espreitam na praia e ao nadar

Dicas
há 3 anos

Todo mundo já sabe que nas praias não se deve nadar alcoolizado ou durante tempestades, que nos mares habitam animais perigosos e que ondas fortes podem te carregar para longe da costa. Contudo, há também ameaças ocultas das quais as pessoas às vezes nem sabem.

Incrível.club aconselha que você nade com cautela e se lembre dos perigos que os banhistas podem enfrentar nas praias de qualquer país.

1. Areia movediça

Muito popular nos enredos de Hollywood: o protagonista atola na areia movediça e é “engolido”, assim como em um pântano. Para adicionar mais drama, sobra somente o chapéu do azarado indivíduo na superfície.

Esse cenário na vida real é praticamente impossível. Areia movediça nada mais é do que areia encharcada, que adquire propriedades de um líquido viscoso. Assim, ao pisar nela, você começa afundar. Vários experimentos já mostraram que a areia não pode sugar completamente uma pessoa, deixando-a no máximo presa até a cintura. No entanto, também é pouco provável que você escape sozinho. Para desatolar ao menos uma perna é preciso aplicar uma força de 100 mil Newtons (o que é equivalente a erguer um carro).

O verdadeiro risco reside no fato da pessoa presa ser coberta por uma onda e se afogar. A areia movediça é também perigosa para as crianças, já que não teriam sangue-frio para encarar a situação e acabariam balançando ainda mais os braços e as pernas na tentativa de escapar, o que levaria a uma imersão ainda mais profunda.

Se você cair na areia movediça, deve se inclinar de costas e deitar, assim o peso do corpo será distribuído uniformemente e você será empurrado para a superfície.

2. Água-viva barril

Um encontro com uma água-viva barril não será nada agradável. Esse animal marinho é venenoso e basta um toque em seus tentáculos para sentir imediatamente uma queimadura. Apesar de não levar a consequências trágicas, o contato será muito doloroso e a queimadura na pele poderá ser sentida por horas.

Essa criatura é especialmente perigosa para os banhistas que gostam de brincar com águas-vivas, que podem queimar facilmente os olhos ou os lábios da pessoa. E nem cogite a hipótese de pegar uma água-viva barril morta. Mesmo sem vida, esses animais ainda são venenosos.

Quando há muitas águas-vivas no mar, as autoridades proíbem oficialmente a entrada na água. Todos devem respeitar as proibições, até porque encostar acidentalmente em uma água-viva barril é completamente diferente de estar no meio de dezenas, ou mesmo centenas, dessas criaturas. Portanto, fique por dentro das notícias locais e, ao entrar no mar, nunca se esqueça de olhar em volta: águas-vivas barril são criaturas imperceptíveis.

Esses animais habitam o oceano Atlântico e os mares do Norte, Mediterrâneo, Negro e Báltico.

3. Ondas quadradas

As ondas quadradas são raras e tão belas quanto perigosas. Ocorrem quando a corrente impulsiona a água em uma direção e o vento na outra.

Esse fenômeno natural é arriscado tanto para as pessoas quanto para os barcos, que podem ser facilmente virados com a força das ondas. Caso perceba as ondas quadradas, saia imediatamente da água, pois elas se movem em alta velocidade e você pode ser levado para longe da costa ou se afogar.

4. Pulgas-da-areia

Em muitos casos, um passeio na praia resulta em picadas de pulgas-da-areia, cujo termo se refere tanto a crustáceos minúsculos quanto a artrópodes (mosquitos hematófagos e bicho-de-pé).

O crustáceo não causa nenhum problema a humanos. Já os mosquitos, que adoram regiões úmidas e arenosas, são mais irritantes principalmente à noite e de madrugada quando são mais ativos. A picada desse inseto causa coceira, vermelhidão e dor leve. O principal problema é que eles não voam sozinhos. Se você foi picado por um, provavelmente há outros por perto esperando a vez deles.

O bicho-de-pé é uma ameaça um pouco mais séria, principalmente no Brasil. Enquanto os machos apenas picam, as fêmeas penetram na pele para botar seus ovos, causando a doença chamada tungíase. Esse bichinho é encontrado em regiões tropicais e subtropicais do mundo.

A melhor maneira de evitar contato com essas criaturas é não andando descalço sobre as algas marinhas jogadas beira-mar, bem como sobre a areia à noite, quando faz frio.

5. Corrente de retorno

A corrente de retorno se forma perpendicularmente à costa e pode ocorrer em qualquer praia. A velocidade dessa corrente é alta. Se uma pessoa entrar na água, será carregada diretamente para o mar. Esses “corredores” geralmente são estreitos e inofensivos, mas podem atingir até 25 metros de largura e o comprimento, geralmente, não ultrapassa 24 metros.

Se você notar um “canal” espumoso perpendicular à praia, sob nenhuma circunstância entre na água (principalmente se você não souber nadar). Caso seja pego pela corrente, não tente chegar até a margem. O correto é nadar para os lados para sair da área de risco. Assim que perceber que não há mais corrente, você pode retornar à praia.

6. Ondas que se quebram na areia

Um fenômeno bonito, mas arriscado, é quando as ondas quebram com força na areia. Muitos banhistas adoram assistir isso na praia. Essas ondas às vezes são muito fortes, podendo derrubar a pessoa ou até puxá-la ao mar.

Geralmente esses impactos, causados pela quebra da onda, não machucam gravemente as pessoas, mas em circunstâncias desfavoráveis, podem resultar em fraturas e lesões. Portanto, não custa nada assistir as ondas na praia um pouquinho mais longe das águas.

7. Caso o mar esteja agitado

Quando o mar está agitado, a natação geralmente não é recomendada, mas poucas pessoas seguem esse conselho. Se você estiver nadando longe da costa e uma onda grande vier na sua direção, basta mergulhar sob ela prendendo o nariz com a mão. Se você tentar lutar contra ondas grandes, pode acabar engolindo água e entrar em pânico.

Olhe para trás quando estiver voltando para a praia e sempre mergulhe por baixo da onda durante sua aproximação.

8. Caso seja levado ao mar aberto

Se você foi arrastado para o mar aberto ou se estiver nadando longe e começar a sentir muito frio, não tente nadar desesperadamente para se manter aquecido. Para prevenir a hipotermia, é preciso relaxar, mexendo o mínimo possível os braços e as pernas, mantendo posição fetal: como se estivesse sentado na água, abraçando os joelhos. Quanto mais seu corpo está acima da superfície d’água, menos calor você perde.

Independentemente de quantos salva-vidas estiverem de plantão na praia, sua vida e segurança são suas responsabilidades. Esteja sempre ciente e atento aos perigos ocultos e não corra riscos. Ame e cuide de si mesmo.

Comentários

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Eu evito ficar muito na água. N consigo ver o q tem.. acho o mar muito misterioso. Entao, na duvida, melhor ficar na areia kkk

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