Você conhece o verdadeiro significado destes 12 símbolos?

Curiosidades
há 1 ano

Alguns símbolos estão tão arraigados em nossa mente que às vezes nem mesmo pensamos de onde vieram. Por exemplo, as letras com as quais esta frase foi escrita. Elas não deixam de ser símbolos, mas você conhece sua origem?

Incrivel.club traz alguns bons exemplos que provavelmente você desconhecia e que permitirão aumentar sua percepção do mundo. Principalmente o último símbolo nos surpreendeu muito.

12. Naipes (baralho)

Os símbolos do baralho que nós conhecemos nada mais são que imagens estilizadas de certos objetos: o “espadas“ são as espadas; o ”copas“, são taças; o “paus” (que mais parecem trevos) simbolizam um pedaço de madeira, e o ”ouros" simbolizam moedas — moedas de ouro, claro.

Por que esses símbolos chegaram a aparecer nas cartas? Não se sabe com exatidão. Os naipes chegaram à Europa vindos da China. Talvez ali significassem diferentes classes sociais: a nobreza (paus), o clero (copas), comerciantes (moedas) e os militares (espadas).

11. Caveira e ossos

O crânio (às vezes com ossos) não é apenas um símbolo da morte, como também da vida eterna e o renascimento, visto que os ossos não se deterioram depois que a pessoa falece. Portanto, na Europa esse símbolo pode ser visto na porta de vários cemitérios, em lugares de culto e pinturas de artistas.

Já o símbolo dos piratas não tem nenhuma relação com essa história. Com certeza, nem todos usavam a mesma bandeira. O famoso “Jolly Roger“ (designação da caveira com ossos) era o símbolo do pirata Edward England. O crânio com ossos se popularizou por conta do autor de ”A ilha do tesouro", Robert Stevenson.

10. Triquetra

O símbolo da série "Charmed" realmente existe e tem uma história muito antiga. Se chama triquetra.

Ainda na Idade de Bronze, na Europa, indicava a posição do Sol no céu (o amanhecer, o meio-dia e o entardecer), assim como as fases da Lua, personificando os ciclos da natureza. O símbolo foi muito utilizado por celtas e escandinavos.

9. “Play“, ”pause" e “stop”

Também não se sabe exatamente quem inventou esses símbolos. Segundo uma versão, foi o pintor russo Wassily Kandinsky. Segundo outra, Rin Veersem, criador de um dos primeiros cassetes.

Em qualquer caso, a lógica dos símbolos “Stop“ e ”Play" é a seguinte: o quadrado é uma forma estável e o triângulo representa o movimento. A pausa provém de um símbolo musical denominado “caesura”, que serve para separar as frases musicais. O botão de gravar é vermelho para que ninguém o apertasse acidentalmente e acabasse apagando algo importante.

8. Ichthys

O Ichthys é um símbolo de Cristo. A questão é que as primeiras letras das palavras Ἰησοὺς Χριστὸς Θεoς ῾Υιὸς Σωτήρ (Jesus Cristo Filho do Deus Salvador) compõem a palavra ΙΧΘΥΣ (exatamente Ichthys), que significa “peixe“ em grego.

Durante a perseguição, os cristãos não podiam escrever abertamente o nome de Jesus. Sendo assim lhes ocorreu escrever a palavra ”Ichthys" ou, ainda melhor, desenhar um peixe. É provável que você já tenha visto este símbolo no porta-malas de muitos carros. É muito provável o dono desses carros seja de origem cristã.

7. Cruz Vermelha

Se você acredita que o símbolo da Cruz Vermelha Internacional se assemelha com a bandeira da Suíça, está certo. A ideia de criar uma organização que ajudasse de forma altruísta aos feridos e doentes nasceu naquele país.

Mas o símbolo não fez muito sucesso: os países muçulmanos não queriam utilizar esse elemento identificativo associado com o cristianismo — a cruz. Para eles foi criado outro símbolo equivalente: a lua crescente vermelha.

Israel também não poderia usar nenhum dos símbolos anteriores, e portanto apareceu outro, religiosamente neutro: o cristal vermelho.

6. O letreiro dos barbeiros

Este símbolo, parecido com um doce vermelho, azul e branco, é o escolhido pelas barbearias da Europa, Estados Unidos e alguns países asiáticos.

Antigamente, cada barbeiro trabalhava também como médico: em casos de necessidade, faziam sangrias ou extraíam dentes. Sendo assim a cor vermelha simbolizava o sangue e a branca, as bandagens. Mais tarde, a essas cores se agregou uma outra, o azul.

5. A estrela da vida

A "Estela da vida" azul é o emblema dos serviços médicos de emergência nos Estados Unidos. Agora também está sendo utilizada por outros países. Cada uma das seis pontas da estrela representam uma das funções dos serviços médicos de emergência: detecção, notificação, resposta, assistência in situ, assistência durante o transporte e deslocamento. No centro, encontramos o bastão de Esculápio, deus grego da medicina.

4. A lanterna de Jack

Segundo a lenda irlandesa, um ferreiro chamado Jack fez um pacto com o diabo e depois da morte, sua alma não entrou nem no céu nem no inferno. O espírito de Jack vagava pela Terra, iluminando seus caminho com uma lanterna feita com um nabo (sim, no início era, exatamente, um nabo).​​​​​​​

Mais tarde, os celtas fomentaram uma tradição de colocar nas janelas uma lanterna parecida, para que todas as almas perdidas pudessem encontrar o caminho até o purgatório. Muito mais tarde, o nabo foi substituído por uma bela abóbora.

3. Anéis olímpicos

Se sabe que os anéis olímpicos simbolizam os 5 continentes: amarelo em homenagem à Ásia; vermelho para a América; preto simbolizando a África; azul para a Europa e verde para a Oceania.

Mas acontece que a pessoa que decidiu instituir os Jogos Olímpicos modernos, Pierre de Coubertin, não lhe deu esse significado. Na realidade, o propósito do símbolo é que as cores dos anéis, com o seu fundo branco, podem compor as bandeiras de todos os países do mundo. E esta lenda é muito mais bonita.

2. Hamsá

Jamsa, hamsá ou "mão de Fátima" é um amuleto comum de culturas judaicas e árabes.

Provavelmente existia uma relação entre o jamsa e o amuleto mano pantea, em forma de uma mão, que em distintas variações era encontrada nas antigas Roma e Egito. Mais tarde, esse símbolo foi adotado pelo cristianismo: se transformou em um gesto de bênção e do sinal da cruz.

1. A cruz invertida

Esse símbolo é considerado como um poderoso sinal do anti-cristo, embora exista uma outra versão: segundo a lenda, o apóstolo Pedro foi condenado a ser crucificado, como Jesus também foi, mas ele disse que não merecia morrer da mesma forma e pediu para ser crucificado de cabeça para baixo.

Dessa maneira, no cristianismo, a cruz invertida (Cruz de São Pedro) se transformou em um símbolo de humildade e paciência. Sendo assim não se surpreenda se você vir uma cruz invertida na decoração de alguma igreja cristã.

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A Cruz Vermelha - Em parte está certo, foi retirado da bandeira suiça em honra ao seu criador Henry Dunant, foi usada pela primeira vez pelo ciador durante a Batalha de Solferino em 1859, para assinalar os locais e pessoal médicos.
O Crescente Vermelho - Apesar de ser "Crescente" o símbolo representado nesta publicação está invertido. Foi adptado durante a Guerra russo-turca travada nos Balcãs pelo imperio Otomano, o Egipto tambem optou pelo Crescente Vermelho em 1876, porém o império persa optou pelo Leão e Sol Vermelho que viria a alterar para o Crescente Vermelho em 1980, agora pela actual Repubica Islâmica do Irão (Ex. Pérsia)
O Crescente Vermelha nada tem a ver com a religião dos paises mas pelo simbolo comum, por exemplo, a Indonésia tem cerca de 88% da população mulçumana e o simbolo utilizado é a Cruz Vermelha.
O Cristal Vermelho - (Em 1992, o então presidente do CICV, apelou publicamente para a criação de um emblema adicional desprovido de qualquer conotação nacional, política ou religiosa.)
Com vista a um Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho cada vez mais universal e símbolo reconhecido do trabalho humanitário neutro e imparcial, foi adotado pelos Estados em 2005 o Terceiro Protocolo adicional instituindo um novo emblema, o cristal vermelho. O novo emblema, com estatuto igual à cruz vermelha e ao crescente vermelho, confere uma proteção às vitimas e equipas humanitárias em situações de conflito onde não é utilizado nem a cruz vermelha nem o crescente vermelho.
Espero ter ajudado.
PM - Instrutor de Formação Institucional da Cruz Vermelha Portuguesa

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