Vacinação sem agulhas: a surpreendente nova forma de imunização

há 3 meses

Você tem medo de agulhas? Imagine um mundo onde as vacinas são aplicadas sem essas pontas de metal. Parece um sonho, certo? Mas pode estar mais perto do que pensamos. Neste artigo, vamos explorar uma descoberta revolucionária no mundo da medicina. E aqui vai um spoiler: tudo tem a ver com bolhas! Ficou curioso? Então continue lendo!

Adeus, picadas! A revolução das vacinas está a caminho

Você já imaginou um mundo onde as vacinas são aplicadas sem agulhas? Parece coisa de filme de ficção científica, não é mesmo? Mas acredite, isso pode estar mais perto do que imaginamos. E para aqueles que têm medo de agulhas, essa notícia pode ser a luz no fim do túnel!

Pesquisadores da Universidade de Oxford, liderados por Darcy Dunn-Lawless, estão trabalhando em uma tecnologia revolucionária que promete mudar a forma como as vacinas são aplicadas. Então, quem sabe em um futuro próximo, poderemos dizer adeus às picadas das agulhas de uma vez por todas?

Quem é o super-herói inesperado na batalha contra as agulhas

A equipe de Dunn-Lawless desenvolveu uma técnica que utiliza ultrassom para administrar vacinas através da pele. Isso mesmo, ultrassom! Aquele mesmo usado em exames de imagem, como o ultrassom obstétrico. Eles misturaram moléculas de vacina com minúsculas moléculas de proteína em forma de copo e aplicaram essa mistura líquida na pele de ratos.

Bolhas, ultrassom e vacinas: uma combinação surpreendente

O ultrassom empurrou a mistura para as camadas superiores da pele, onde a forma das moléculas de proteína causou a formação de bolhas. À medida que o ultrassom continuava atingindo a pele, essas bolhas estouravam, empurrando a vacina cada vez mais fundo. A ação das bolhas estourando também removeu algumas células mortas da pele, tornando a pele mais permeável e permitindo que cada vez mais moléculas de vacina passassem.

Embora a técnica do ultrassom entregue 700 vezes menos moléculas de vacina do que as injeções convencionais, os ratos produziram mais anticorpos. Isso pode ser porque existem mais células imunes na pele do que no músculo, mas os pesquisadores ainda estão investigando.

Desafios e perspectivas: o futuro das vacinas sem agulhas

Dunn-Lawless apresentou a pesquisa na conferência Acoustics 2023 em Sydney, Austrália, em 4 de dezembro. Kate Edwards, da Universidade de Sydney na Austrália, diz que as vacinas sem agulhas poderiam diminuir a barreira para a vacinação para algumas pessoas, mas mais dados sobre a segurança do método em humanos seriam necessários para levar ao uso generalizado.

Ainda há perguntas sobre quão confiável pode ser o novo método de vacinação. Dunn-Lawless diz que o estouro de bolhas dentro da pele pode ser imprevisível — pode liberar moléculas de vacina de maneira desigual ou liberar quantidades imprevisíveis. Ele e seus colegas estão trabalhando no desenvolvimento de melhores maneiras de rastrear esse processo, gravando o som dos pequenos estouros de bolhas, que revelam a distribuição de moléculas de vacina sob a pele.

Então, quem sabe logo poderemos dizer que as vacinas com agulhas são coisas do passado? Nesse caso, elas vão se juntar com outros tratamentos médicos do passado que hoje nos causam calafrios.

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