Um especialista em saúde mental não deve apresentar estas 9 atitudes

Psicologia
há 1 ano

Atualmente, é muito mais comum falar sobre o bem-estar mental do que alguns anos atrás. Isso é saudável, porque sem emoções saudáveis ​​é difícil aproveitar a vida. O crescente interesse nesse tópico levou a uma grande busca de pacientes por profissionais da área.

Incrível.club descobriu as 9 coisas que um especialista em saúde mental nunca fará. Leia e se mantenha saudável!

1. Trabalhar fora de sua área de competência

As emoções são geralmente tratadas por psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras. O escopo das competências desses especialistas são os seguintes:

  • Psicólogo. Ele não é médico. E muitas vezes ouve de seus pacientes isso: “Sou feia“, ”Meu filho não me escuta“, “Ninguém me ama”.
  • Psicoterapeuta. Pode ser médico e pode não ser (abaixo, vamos explicar por quê). Ele muitas vezes ouve de seus pacientes isso: ”Tenho medo de micróbios“, ”Eu tenho vontade de roubar algo“, “Às vezes tenho ataques de pânico”.
  • Psiquiatra. Precisa ser formado em medicina. Frequentemente ouve de seus pacientes isso: “Eu ouço vozes“, ”Tenho vontade de saltar do nono andar”.

Um bom psicólogo não ajudará um paciente com fobia, como um bom psiquiatra não curará a insegurança em si mesmo, porque essas questões vão além dos limites de suas competências. Mas os amadores acham que conseguem ajudar qualquer tipo de paciente, prometendo um resultado de boa qualidade.

2. Não informar sua área de formação

Muitos especialistas escondem sua verdadeira formação, mostrando certificados obtidos em cursos online. Um psicólogo deve ser licenciado em Psicologia, um psiquiatra deve ser médico e ter feito especialização no campo da psiquiatria. A situação fica complicada com os psicoterapeutas. O direito de ser um psicoterapeuta permite:

Educação superior (em geral medicina ou psicologia, mas é permitido em outras áreas). Pode durar de 8 a 10 anos em um instituto médico ou metade do tempo em alguma universidade onde ensinam psicologia.

  • Capacitação profissional. Você pode terminar em meses, obtendo um certificado de arte terapeuta. Outro exemplo, durante 5 anos de estudos, você pode receber o título de psicanalista (é um psicoterapeuta que faz a psicanálise).

É claro que, se você procurar algum especialista, deve lhe perguntar detalhadamente sobre a sua formação. Um bom profissional responderá todas as perguntas rapidamente, sem fazer rodeios.

3. Não obedecer a duração da sessão

Um profissional não termina a sessão nem cedo nem tarde. Em primeiro lugar, é simplesmente uma cortesia, porque você pode ter seus planos. Em segundo lugar, é o cumprimento do prazo que cria um sentimento de estabilidade no paciente e o ajuda a seguir o plano elaborado.

4. Criticar colegas

Se um psicólogo prometeu curar não só a sua psiquê, mas também consertar seu campo energético e lhe ensinar a ler as cartas de tarot, você foi à pessoa errada. E se você mais tarde recorrer a outro que fale que os médicos que você tinha consultado antes eram ruins e fizeram a coisa errada, também pode não ser um profissional capacitado. Psicólogos, psicoterapeutas ou bons psiquiatras não criticarão os métodos de trabalho do especialista anterior, pois não sabem em detalhes como realizaram o tratamento. Além disso, há uma questão de ética profissional, prevista, inclusive, nos conselhos que regulamentam cada uma dessas profissões e passível de punição caso descumprida.

5. Ficar seu ’amigo’ fora do consultório

Um bom psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra fará todo o possível para estabelecer relações confidenciais com a pessoa que lhe procurou. Você pode pedir uma retrocomunicação após a sessão, para dissipar as dúvidas e a causa do seu desconforto, se houver. Ele nunca irá ajudá-lo sem sua permissão ou vai contar piadas ou fazer elogios estranhos. Um especialista qualificado não quer fazer amizade com o paciente.

6. Dar muitos conselhos

O famoso psicólogo e psicoterapeuta Mikhail Litvak afirma: “A qualificação de um psicólogo é inversamente proporcional à quantidade de conselhos que dá“. Isso também se aplica a outros especialistas do campo da saúde mental. Sua tarefa consiste em fazer com que o paciente encontre o problema e o resolva corretamente.

  • Errado: ”Você sente que ninguém precisa de você? Adote um cachorro“.
  • Correto: “Você tem a sensação de que ninguém precisa de você? Na sua opinião, o que faria com que se livrasse dela? Não sabe? Lembre-se dos momentos em que se esqueceu desse sentimento”.

7. Propor uma ampla gama de serviços

Um bom profissional não só tem de ter um diploma universitário, mas também possuir experiência. Possuir habilidades práticas em todas as áreas é bastante difícil, então um profissional escolhe duas ou três e melhora suas habilidades. Por exemplo, fobias, estado obsessivo ou depressões. Ou em crianças: suas doenças, relacionamentos com seus colegas e adultos. Quando um especialista serve tanto para varrer quanto para esfregar, então pode não ser muito bom.

8. Dizer ao final da sessão frases incompreensíveis

"Sua latogenia é assustadora, você precisa desenvolver afiliação, caso contrário, a despersonalização vai se aproximar". Algo semelhante pode ser ouvido de falsos especialistas. Muitas vezes, não é um sinal de bom profissionalismo, mas se trata de uma engenhosidade para ocultar a incompetência. Um bom especialista faz o seu melhor para lhe fazer relaxar e se sentir confortável, os termos incompreensíveis não ajudam. E fala uma linguagem inteligivel.

9. Impor seus serviços

Não existe um conselho universal que possa lhe ajudar a encontrar um psicólogo, psicoterapeuta ou psiquiatra adequado para você. Após a primeira sessão, você deve sentir que o escutam e tentam te ajudar. Se isso não acontecer, não significa que o psicólogo seja ruim, mas que talvez não sirva para o seu caso.

É importante entender que o sucesso do trabalho está em seu esforço. Se você não se esforça para mudar, o milagre não acontecerá. Ou seja, assim como um bom personal trainer, sozinho, não vai conseguir te transformar num atleta e isso depende de você, um psicólogo ou psiquiatra não mudará sua forma de ver o mundo (e de ver você mesmo) caso você não se esforce para isso.

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