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As estatísticas dizem que mais de 40.000 pessoas sofrem acidentes de trânsito nos EUA anualmente, incluindo condutores, passageiros e pedestres. Nós todos sabemos que as ruas e avenidas são perigosas, e é ainda mais impressionante quando se trata de crianças atravessando vias movimentadas. É por isso que cientistas da Universidade de Iowa estudaram aspectos psicológicos e comportamentais que influenciam a segurança de crianças no trânsito, e as conclusões a que chegaram são bastante interessantes.
No Incrível.club estudamos a teoria que explica como o comportamento das crianças no meio de uma rua ou avenida muda com a idade e queremos compartilhar com você o que aprendemos.
Para qualquer adulto, atravessar uma via parece fácil de fazer. Nós olhamos ao nosso redor, analisamos o tráfego, calculamos o tempo que precisamos para cruzar, esperamos o espaço necessário e andamos. Para uma criança, no entanto, é muito mais complicado. Durante os experimentos, cientistas da Universidade de Iowa chegaram à conclusão de que, na pré-adolescência, podem ter dificuldade em identificar espaços no trânsito que são grandes o suficiente para atravessar com segurança.
O problema é que as crianças pequenas podem não ter desenvolvido as habilidades motoras necessárias que os adultos têm que lhes permitem cruzar uma via logo após a passagem do carro. “Algumas pessoas podem pensar que as crianças mais novas agem como adultos quando atravessam a rua”, afirma Jodie Plumert, professora da Universidade de Iowa. “Mas nosso estudo mostra que esse não é exatamente o caso em vias com muito tráfego, onde os carros não param”. Embora a maioria das crianças tenha escolhido cruzar os mesmos espaços no trânsito que os adultos, elas não podem cronometrar seus movimentos da mesma maneira que as pessoas mais velhas.
A equipe de especialistas da universidade convidou crianças de 6, 8, 10, 12 e 14 anos, juntamente com um grupo de adultos, para participar do experimento. Os participantes foram colocados num ambiente de tráfego 3D simulado, onde cada um deles precisava atravessar a rua com uma fila de veículos em movimento. O tempo entre os veículos diferiu de 2 a 5 segundos, e cada pessoa teve que atravessar a via 20 vezes. Os resultados obtidos foram bastante interessantes.
As crianças de 6 anos foram “atropeladas” por veículos 8% do tempo. As de 8 anos, 6%. As de 10 anos, 5%, e as de 12 sofreram “choques” 2% do tempo. Já os adolescentes de 14 anos ou mais não tiveram nenhum incidente. Isso pode ser explicado pelo fato de que, quando as pessoas atingem essa idade, desenvolvem gradualmente as duas habilidades mais importantes para um cruzamento seguro de ruas e avenidas:
Os resultados da pesquisa, obviamente, implicam que os pais de crianças mais novas devem tomar precauções adicionais.
Os cientistas acreditam que é melhor ser paciente quando se trata de deixar o seu filho atravessar a rua sozinho, até que atinja uma certa idade. Quando você o ensinar a atravessar a via, incentive-o a escolher espaços que sejam muito maiores do que o que você escolheria. Planejadores urbanos e autoridades municipais também podem fazer muito para garantir a segurança das crianças nas estradas. Vias as quais elas são mais propensas a atravessar (por exemplo, no caminho mais rápido para a escola) devem estar equipadas com todos os tipos de ajudas e medidas preventivas para a travessia de pedestres.
Você acha que os pais deveriam ser mais cuidadosos ao permitir que seus filhos cruzem a rua sozinhos? Quantos anos tinham os seus quando você os deixou atravessar sem ajuda pela primeira vez? Conte pra gente nos comentários!