15 Vezes em que boas ações geraram resultados totalmente inesperados

O que é necessário, além de uma boa conversa, para causar uma boa impressão nas pessoas? O Incrível.club coletou 10 recomendações de psicólogos que a ajudarão a fascinar seus interlocutores. E, em casos difíceis, preparamos um bônus. Um método que sempre funciona.
De acordo com o famoso psicólogo americano Robert Rosenthal, o efeito Pigmaleão refere-se ao fenômeno em que uma pessoa tem certeza de algo e atua para encontrar uma confirmação disso.
Se tivermos certeza antecipadamente de que a dona Maria não é uma mulher muito agradável e que não seremos capazes de conquistá-la, agiremos de forma inconsciente para confirmar isso. Portanto, é melhor pensar que a pessoa que você está prestes a conhecer terá prazer em conhecê-la.
E mais uma coisa. Com base nesse efeito, realizou-se um experimento durante o qual foi demonstrado que, se uma pessoa pensa que gosta de você, começa a se comportar de forma mais aberta e amigável.
Muitas vezes, na companhia de estranhos, tentamos mostrar o nosso melhor. Nos preocupamos em agradar, tentamos ocultar nossos defeitos e, como resultado, acabamos por nos esconder em um canto, pensando que logo estaremos seguros na cama. Nesse caso, os psicólogos recomendam tomar nota do efeito Pratfall, segundo o qual a melhor maneira de agradar os outros é mostrar vulnerabilidade, fraqueza e um pouco de descuido.
Nesse contexto, um bom exemplo é o da talentosa atriz Jennifer Lawrence, que caiu por três anos consecutivos aos olhos de quase todos no tapete vermelho do Oscar, mas sua popularidade não sofreu abalo por isso, ao contrário. Afinal, com tanto talento, quem se importa com um tombinho?
Este conceito foi definido pelo psicólogo Theodore Newcomb, que estabeleceu em sua pesquisa que quanto maior número de atitudes e hábitos comuns as pessoas tiverem, maior simpatia causarão sobre os demais. É interessante a grande simpatia que os interlocutores nos causam, quando temos características negativas semelhantes. Só precisamos encontrar esses pontos de contato, embora isso seja bastante difícil, porque poucas pessoas durante o primeiro encontro começam a falar sobre si mesmas, especialmente sobre as suas imperfeições.
A americana Vanessa Van Edwards, autora do livro “Captivate: The Science of Succeeding with People“, compara nossos pensamentos com bolinhas e os tópicos gerais de cada diálogo com linhas de conexão que ligam essas bolinhas. Ela acredita que existem três categorias principais de tópicos para se comunicar com estranhos. Para iniciar uma conversa, precisamos de uma frase que ligue esse ”fio de conexão“. Imagine que você veio a um aniversário.
Preste atenção aos fios (às perguntas). Se você deseja que o interlocutor fale, elas não devem ser fechadas, ou seja, não podem ser respondidas usando apenas “sim” ou ”não".
Cinco estudos diferentes confirmaram que as pessoas gostam de falar de si mesmas. Nesses momentos, a área do cérebro que os cientistas chamam de centro de prazer é ativada. Além disso, em um experimento, os participantes rejeitaram a compensação monetária a favor da oportunidade de falar sobre si mesmos. Ou seja, preferem sentir o prazer de falar de si que receber uma quantia em dinheiro.
Consequentemente, uma vez que o contato é estabelecido, é importante ajudar o interlocutor a compartilhar suas ideias ou opiniões, fazendo perguntas importantes e mostrando interesse no que ele diz.
Os especialistas na área de networking (estabelecimento de contatos úteis) oferecem o seguinte roteiro de diálogo para você falar com a pessoa que deseja que goste de você:
Muitas vezes, não abordamos o interlocutor por seu nome, porque não nos lembramos. Aqui está o que você pode fazer para evitar chamar Maria Emília de Maria Elena:
E, embora já saiba, lembre-se: durante uma conversa, aborde mais frequentemente o interlocutor pelo nome, porque uma pessoa associará isso com confiança, cuidado e atenção. Além disso, desta forma, será mais fácil memorizar o nome.
Provavelmente, você encontrará pessoas que sempre tentam ficar muito próximas de você fisicamente, mesmo quando pedem para você emprestar um grampeador. Às vezes chegam tão perto que é possível sentir sua respiração. Intuitivamente nesses momentos damos um passo para trás ou para o lado. Acontece que a distância ótima entre pessoas desconhecidas deve ser de pelo menos 1,2 metros (4 passos). No Brasil, essa distância muitas vezes não é respeitada e, por isso, estrangeiros podem se sentir desconfortáveis com os nossos gestos.
Ao conhecer melhor uma pessoa, você pode reduzir essa distância, mas primeiro deve verificar se seu interlocutor está confortável. Peça-lhe que passe alguma coisa e, se tudo estiver bem, ele estabelecerá uma distância menor entre vocês.
Na escolha de roupas, sapatos, acessórios e maquiagem existem três regras básicas que você deve atender, se vai conhecer uma pessoa e deseja causar uma boa impressão:
Nosso cérebro tende a exagerar e a memorizar de uma maneira melhor as coisas divertidas (o efeito do humor) e estranhas (o efeito da estranheza). Não recomendamos exagerar nas piadas, menos ainda se forem preconceituosas. Hoje em dia, além de pegar mal dependendo do peril de seu interlocutor, se alguém estiver registrando, isso pode cair nas redes sociais e acabar com sua reputação.
Adotar um detalhe diferente e colorido no seu visual pode ser visto como um sinal de simpatia. O primeiro ministro do Canadá, Justin Trudeau, com suas meias temáticas de Star Wars, costuma usar esse recurso. Embora alguns críticos torçam o nariz, o premier costuma fazer sucesso.
Os métodos acima podem funcionar ou não com alguém, uma vez que as pessoas não são robôs, aos quais bastaria uma instrução. Mas o sorriso ajuda sempre e em todos os lugares. Por isso, embora de forma tímida, sorria! Afinal, um sorriso é contagiante e agradecemos àqueles que nos transmitem emoções positivas.
Quais outras qualidades você admira num interlocutor? Conte para a nossa equipe nos comentários!