Vendedores de lojas de roupas de grife contaram sobre o que realmente acontece nos “bastidores”

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há 4 anos

A maioria das pessoas que frequenta lojas de roupas de grife ou ateliês são associadas à elite e ao luxo. Uma vaga, portanto, como vendedor de uma dessas lojas pode soar bastante tentadora. No entanto, trabalhar atrás do balcão de uma loja de grife nem sempre é tão atraente como parece.

Incrível.club coletou algumas revelações de consultores de vendas que trabalharam com moda de luxo e resolveram compartilhar suas experiências. Fique ligado!

1. A riqueza do cliente não é determinada pelas roupas que ele ou ela estiver vestindo

As roupas não precisam ser de marca. Mas se a pessoa estiver usando um relógio caro, isso significa que ela pode ser dar ao luxo de gastar uma boa quantia na loja e, certamente, terá maior atenção dos vendedores. Se algum cliente entrar com um guarda-chuva, isso passará a impressão de que ele não tem carro, pois há frequentemente um estacionamento fechado no shopping onde tais lojas normalmente estão localizadas. Ou seja, dificilmente essa pessoa terá condições de comprar alguma peça em uma loja de marca.

Na maior parte das vezes, a condição financeira de alguém é determinada pelo seu comportamento. Podem ser pessoas ricas, por exemplo, que não têm problemas com dinheiro e fazem compras com praticidade: chegou, experimentou, comprou.

2. Vendedores usam roupas da loja, mas não as compram

Se uma vendedora não puder gastar todo seu salário comprando um vestido da Dolce & Gabbana, ela pode simplesmente pegar um vestido da loja e, depois de seu expediente, devolvê-lo. Caso isso aconteça, raramente as pessoas lavam as roupas depois de usá-las. Principalmente porque os tecidos são normalmente muito delicados e lavá-los arriscaria estragar o material. É bem fácil de notar quando alguém usou e sujou, pois, muitas vezes, depois de usar a roupa por um dia, muitas pessoas deixam vestígios de produtos cosméticos e maquiagem. Os clientes podem notar isso facilmente.

3. Há sempre seguranças secretos nas lojas de grife que até os vendedores podem não conhecer

Houve um caso em que um homem trocou uma carteira cara original por uma cópia falsa, e saiu da loja com a original no bolso. Sim, ricos roubam frequentemente. Eles podem ter 100 carteiras dessas em casa, mas ainda assim têm o ímpeto de roubar. Para evitar que esse tipo de situação venha a acontecer, há normalmente seguranças disfarçados de clientes normais. Eles agem como se fossem clientes para se certificar de que tanto os compradores como os vendedores não roubem itens da loja.

4. Preço alto nem sempre corresponde à qualidade

O preço de alguns sapatos pode ser o mesmo, mas a qualidade pode variar muito. Os vendedores dirão aos clientes que tudo foi feito na Itália, mas, na verdade, a produção italiana pode estar presente em apenas um grupo seleto de peças, mas todo o resto pode ter sido costurado na Ucrânia, Brasil ou China. Mesmo assim, o original e a cópia podem estar na mesma prateleira e ter o mesmo preço.

5. Nem todos os clientes de uma loja são clientes de verdade

Vá para alguma loja com alguma pessoa de confiança, não escute os vendedores ou “clientes aleatórios”. Muitas vezes, o dono de um ateliê ou loja pode entrar no local como se fosse apenas um cliente e dizer que está interessado em comprar a peça que você está na dúvida se deve ou não levar. Os vendedores podem ainda falar que uma determinada calça é a última peça e, assim, os clientes “verdadeiros” se sentem pressionados em levar aquele item.

Da mesma forma, vendedores de lojas vizinhas podem também se comportar como clientes falsos com o mesmo propósito. Eles frequentemente fazem o papel de compradores aleatórios que também estão interessados na peça de roupa exata que um cliente esteja experimentando. Em certos casos, pessoas são contratadas para exercer esse papel.

6. Os descontos não são reais

Essa é a principal diferença entre lojas de marca e lojas comuns: os vendedores de ateliês podem colocar qualquer preço. Até mesmo o dono da loja pode não saber exatamente por quanto está sendo vendida aquela roupa em sua loja. Depois de realizar a venda por determinado valor alto, os vendedores simplesmente pegam a diferença para si mesmos. É muito fácil de fazer isso, pois os funcionários de certas lojas podem comprar itens da própria loja pelo preço de custo. No caixa, no entanto, eles passam o item pelo preço normal, sem mencionar o “desconto”.

7. Há uma área VIP para clientes famosos

Quando as estrelas entram na sala VIP, todos os modelos que a pessoa estava interessada já estarão expostos para que ela possa experimentar. Como regra geral, as celebridades já informam com antecedência o que elas gostariam de experimentar, e os vendedores as encontram com as peças prontas. Nessas salas VIP’s, os clientes podem pedir o que quiserem: alguma bebida, petisco, além de serem oferecidos a eles um assistente pessoal.

8. Os vendedores não devem quebrar o código de vestimenta

Os vendedores de uma loja terão aproximadamente os mesmos parâmetros: altura, peso e formato de corpo, além de se vestirem de forma similar. As características faciais devem ser atraentes, a pele deve estar limpa e bem-cuidada, e as mãos devem ter um formato adequado e bonito. Vestidos sem mangas são um tabu: os ombros devem sempre estar cobertos.

9. Os consultores de venda nunca irão impor um determinado produto

Os empregados têm o objetivo de vender as roupas de forma inteligente. Normalmente, pessoas que frequentam esses tipos de lojas já têm muitas roupas e itens em casa e, por isso, frequentemente realizam compras emocionais. As emoções, portanto, devem ser positivas para que eles tenham prazer de estar ali e, possivelmente, na compra de algum item. Os vendedores, então, devem saber captar as necessidades daquele cliente específico para que ele ou ela queira voltar na loja depois.

10. Clientes costumam frequentar lojas de grife como ponto de encontro

Geralmente, nos salões de lojas de marca há uma máquina de café, bebidas alcóolicas caras, petiscos leves e chocolate. Os vendedores podem oferecer champanhe, que também faz parte da assistência particular dada aos clientes. Como insistir que o cliente compre alguma peça específica é proibido, os visitantes podem ficar na loja até o fim de expediente, conversando, bebendo e comendo. Mesmo que saiam de lá com as mãos abanando.

Você prefere investir em roupas de marca ou frequentar as lojas comuns? Comente!

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