20 Fotos que parecem uma fantasia de terror, mas são do mundo real

Quase todo mundo conhece alguma história incrível de algum cachorro que ficou perdido durante muito tempo e, milagrosamente, encontrou o caminho de volta.
Esses casos não costumam ter uma explicação racional. Claro que todo mundo sabe que o olfato dos cachorros é muito poderoso, mas a sua memória é curta e o seu sentido de orientação, comparado com o de outros animais, como os gatos, não é muito forte a ponto de que consigam percorrer distâncias tão longas. Portanto, como eles conseguem?
Incrível.club quer que você conheça uma pesquisa científica que explica esse fenômeno.
Segundo a pesquisa da Universidade de Vancouver, no Canadá, os cachorros só conseguem voltar à casa porque rastreiam os seus donos e o caminho que eles fizeram. Para isso, eles têm duas habilidades: uma mais conhecida e outra surpreendente e comovedora.
Por um lado, o olfato está treinado para reconhecer o cheiro da pessoa que eles mais conhecem e que veem como líder. Em meio a muitos cheiros eles conseguem reconhecer o que estão procurando e seguem até encontrar. Sendo assim, um cachorro nunca apela ao sentido de orientação; ele nunca sabe exatamente onde está, nem para onde fica a sua casa, ele se move pelo infalível olfato.
Por outro lado, eles são capazes de caminhar sem descanso devido ao seu forte sentimento de lealdade. Para um cachorro, o vínculo com o seu dono e seu território é algo sagrado. É possível afirmar que todas as motivações emocionais dos cachorros surgem deste sentimento de fidelidade, e é por isso que eles não descansam até reencontrar o seu dono. Não é uma questão de voltar ao lugar onde sabem que têm comida; trata-se de poder estar com quem eles mais amam.
Essa teoria explicaria, por exemplo, comportamentos de cachorros como o famoso Akita, chamado Hachiko, um cachorro que ia todos os dias à estação de trem esperar o dono voltar do trabalho. Um dia, o dono morreu enquanto trabalhava. Hachiko, sempre fiel, voltou todos os dias ao local onde costumava se encontrar com o dono, até o dia da sua morte. Sua lealdade era maior que a necessidade de conseguir que outra pessoa cuidasse dele, ou a tentação de poder reiniciar a vida com outro dono. Hoje em dia, no Japão, há uma estátua em homenagem ao cachorro no local onde ele, movido pela lealdade, passou toda a vida esperando para se reencontrar com o seu melhor amigo.
Foto: Trumlr