Scheila Carvalho remove ácido hialurônico do rosto e se choca com o resultado: “Meu olhar abriu”

Na infância, muitos de nós olhavam para os adultos e prometiam não ser como eles: chatos, cheios e proibições e regras. Mas, conforme ficamos mais adultos e maduros, passamos a nos comportar exatamente como eles.
Neste post, o Incrível.club mostrará como o caráter da maioria das pessoas muda com a idade e por que, apesar de todos os nossos esforços, nos transformamos nas pessoas que não imaginávamos. Por fim, mostrará que isso não é necessariamente bom ou ruim, mas apenas um sinal da passagem do tempo.
Na infância: adiávamos todas os afazeres quando víamos nossos amigos pela janela e saíamos correndo para brincar. Todos nos lembramos da alegria que sentíamos em ficar nas casas de nossos colegas: não havia pausas desagradáveis, não nos perguntávamos questões convencionais, sempre tínhamos algo para contar, ouvíamos com interesse as histórias de outras pessoas, mesmo que fossem improváveis. E sempre encontrávamos tempo para os nossos amigos e estávamos genuinamente interessados neles.
Depois de adulto: Quem teria pensado em como seria difícil organizar uma reunião mesmo com as pessoas mais próximas? Em algum momento, as 24 horas do dia pararam de ser suficientes, e muitas coisas tiveram de ser sacrificadas: muitos passatempos foram adiados para mais tarde, os passeios com os amigos se tornaram conversas através das redes sociais e você descobriu que poderia viver sem eles, sem as descobertas e aventuras diárias.
O que fazer: Algumas pesquisas demonstram que os amigos são necessários para uma vida saudável e feliz, e que na velhice eles desempenham um papel mais importante que a família para o nosso bem estar. Por isso, é importante procurar tempo e energia para se encontrar com pessoas das quais você não podia se separar, mesmo no bar mais próximo de sua casa. O importante é tentar fazer isso regularmente.
Na infância: inventávamos e rimos até a barriga doer das nossas próprias piadas, sorríamos sem motivo algum e ficávamos felizes apenas com a antecipação de algo bom.
Depois de adulto: conte quantos pedestres felizes você vê no caminho para o trabalho. Muitos adultos realmente ficaram tem os rostos visivelmente tristes, infelizes e zangados. Com a idade, as emoções que experimentamos com mais frequência são impressas em nosso rosto e a contemplação diária de alguém sombrio no espelho não nos inspira a sermos criativos e fazermos coisas diferentes, afundando-nos cada vez mais na rotina.
O que fazer: por mais banal que pareça, o sorriso prolonga a vida e não nos ajuda a não desanimar. Sorria, mesmo que não tenha motivo para isso.
Na infância: precisávamos de muito pouco para sermos felizes: andar de bicicleta, comprar um sorvete, acariciar um cachorrinho. E não entendíamos por que nossos pais ficavam irritados ao ver como sujávamos as roupas e às vezes, estragávamos brinquedos ou os usávamos até acabar totalmente com eles.
Depois de adulto: para um adulto é difícil encontrar uma fonte de prazer: tudo é caro demais ou prejudicial para a saúde. A corrida sem fim pelo sucesso e pelo dinheiro não traz felicidade. Aos poucos, perdemos o gosto pela vida, e nem mesmo uma hospedagem em um hotel cinco estrelas atende às nossas expectativas. E algumas pessoas nem querem gastar dinheiro com seus próprios caprichos, porque nunca sabem o que vai acontecer amanhã. Economizam infinitamente e vivem sentadas num pote de dinheiro.
O que fazer: um dia difícil pode nunca chegar, mas a vida passará e com certeza terminará. Isso não significa que não seja necessário economizar, pois todos temos responsabilidades e não podemos deixar de pagar as faturas só porque à partir de hoje decidimos ser egoístas. Além disso economizar significa ter poder de comprar à vista gastando menos. Mas de vez em quando você tem que gastar dinheiro no dia a dia, se permitir certos prazeres.
Na infância: as crianças não resistem a desenhar um monte de rabiscos, e se não houver um caderno por perto, o papel de parede ou a mesa servirão perfeitamente como uma folha. E quem não guardou um diário onde escreveu as coisas mais íntimas?
Depois de adulto: Há quanto tempo você fez algo com suas próprias mãos: moldar, desenhar ou montar um LEGO ou tocar um instrumento? Se você não tem filhos pequenos, certamente muitos dessas atividades parecerão para você como uma perda de tempo.
O que fazer: desperte o seu artista, chef, fotógrafo ou designer de moda interior. O importante é fazer o que você gosta, e então você entenderá como é importante encontrar na vida uma maneira de se expressar e transmitir seus próprios sentimentos ao mundo. E não se esqueça de manter um diário: alguns cientistas demonstraram que esse hábito melhora o estado mental. Não é necessário escrever textos longos; você pode descrever os eventos mais memoráveis do dia, colar ingressos para alguns eventos ou mandar emails para si mesmo, como uma cápsula do tempo.
Na infância: mudar alguns móveis do quarto de lugar, transformar seus jeans velhos em shorts, pegar um caminho novo ao voltar para casa...não é de se estranhar que as crianças esperem com muita ansiedade a chegada de um novo dia, pois elas têm tantos planos para a vida! E uma de suas qualidades mais incríveis é a capacidade de sonhar. Todas as crianças sabem que, se realmente desejarem, poderão se transformar em um astronauta ou super-herói.
Depois de adulto: com o passar dos anos, tudo começa a ficar mais assustador: os aviões caem, os navios afundam, roubam dinheiro dos cartões de crédito e a opinião pública é mais terrível do que qualquer catástrofe mundial. Tem as eleições, a alta do dólar, o medo de perder o emprego e até aquele colega de trabalho tentando puxar seu tapete. No mundo dos adultos não há nada mais agradável que a sensação de estabilidade. Em algum momento, tudo o que é novo deixa de ser fascinante e passa a ser assustador. Por que as coisas mudam assim?
O que fazer: quando dizemos que é tarde demais para alguma coisa, estamos nos privando de novas oportunidades e desistindo sem sequer tentar. Existem muitos exemplos de gente que passou a vida inteira perseguindo um objetivo e chegou lá.
Na infância: todos sabíamos que não poderíamos falar com os estranhos. Mas, ao mesmo tempo, vivíamos cercados de pessoas potencialmente legais e acessíveis. Conhecíamos os vizinhos, os vendedores da loja mais próxima, o porteiro do prédio ou do clube, os donos de todos os cachorros e os nomes de seus animais de estimação.
Depois de adulto: é claro que agora você não iniciará uma conversa com uma pessoa no transporte público só porque a achou interessante, e menos ainda dirá algo sobre si para qualquer estranho. Quanto mais velhos nos tornamos, mais nos fechamos para o mundo exterior. Nos acostumamos a confiar em nós mesmos e paramos de fazer perguntas para não mostrar nossa vulnerabilidade.
O que fazer: entender que as pessoas e sua boa atitude em relação a você são o recurso mais valioso. Talvez você conheça uma pessoa que irá mudar sua vida ou com sua chegada irá mudar o mundo de um estranho. Abra-se para o mundo. Nunca é tarde para isso.
Pesquisadores do Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA pediram a pessoas de 26 países que expressassem a sua opinião sobre os adolescentes, os adultos e os idosos. O resultado foi que, mesmo com as diferenças culturais decorrentes das diferentes origens dos pesquisados, os estereótipos são os mesmos:
Esse tipo de estereótipo influencia nossa personalidade e nos tornamos o que se espera de nós. É uma espécie de autosugestão ou teoria auto-realizável. Sim, os traços de caráter têm a propriedade de mudar e, aos 63 anos, você se tornará uma pessoa completamente diferente:
Um papel importante nas mudanças de caráter não é apenas interpretado por estereótipos, mas também pelo simples desejo de ser “normal”. Com a idade, a pessoa tem menos desejo de se rebelar, e por trás das palavras “ser como todo mundo” se esconde uma sensação de bem-estar, não de desprezo. Felizmente, vivemos em um mundo tão grande que podemos encontrar nossa “normalidade” sem perder o gosto pela vida. O importante não é ir a extremos e escutar você mesmo, e não as opiniões dos outros.
E você, tem conseguido conservar algum traço da criança que você costumava ser?