Por que a maioria dos alto-falantes é preta — e outros segredos ocultos de coisas comuns

Curiosidades
há 7 meses

Você já se pegou no seu quarto curtindo a vibração das suas músicas favoritas, admirando o subwoofer da caixa de som enquanto ela proporciona toda aquela excelência aos seus tímpanos? Quem nunca? Mas você já se perguntou por que essa mesma caixa de som, junto com os demais alto-falantes do mundo todo, quase sempre é preta? Alguém aí provavelmente deve estar gritando na tela agora sobre sua caixinha verde, vermelha ou de qualquer outra cor do arco-íris. Primeiro, eu disse: ‘quase sempre’. E segundo: se você olhar atentamente para o lindo design do seu tocador de música colorido, muitas vezes descobrirá que o alto-falante dele também é preto!

Uma possível explicação para isso é que a tecnologia original dos alto-falantes tinha um diafragma com partículas pretas. Assim que um som é amplificado, envia uma carga através desse diafragma, e essas partículas pretas são empurradas para cima. As de carbono saltam e tocam a membrana superior do diafragma e são responsáveis ​​por criar alguns dos sons distintos das nossas caixinhas que tanto adoramos. Os fabricantes devem ter se cansado de seus produtos mudarem de cor com o uso prolongado, além de essas partículas pretas se depositarem na membrana superior do diafragma. Assim, a solução lógica foi pintar a maioria dos alto-falantes de preto.

Outra crença mais prática sobre eles serem principalmente pretos é porque é uma cor que combina facilmente com muitos tipos de decoração. Paredes, móveis e roupas geralmente ficam muito bem quando combinados com ela, que por isso predomina em todos os lugares que você vai. Ouvir música foi repetidamente classificado entre os 10 principais passatempos nos Estados Unidos, conforme pesquisas. Hoje em dia há caixinhas em todos os lugares! Na televisão, no laptop e no telefone! Você não consegue escapar delas. Mas vamos dar uma olhada em como tudo começou. A origem está na tecnologia do rádio e do telefone. A primeira forma de alto-falante foi desenvolvida por Johann Philipp Reis, em 1861. Esse alemão era um inventor autodidata e instalou sua criação no telefone. O equipamento quase conseguia reproduzir tons claramente, mas também foi capaz de replicar a fala abafada após algumas revisões.

Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, decidiu tentar produzir uma versão melhorada dessa engenhoca de Phillipp. Essencialmente, ele e outros inventores queriam fazer um alto-falante eletrodinâmico. Em 1877, isso ainda não existia, mas devido ao desejo de criadores em todo o mundo de mudar isso, pesquisas confirmaram que era extremamente possível desenvolver um. Em particular, o trabalho de Werner Von Siemens foi uma força motriz para chegar a essa conclusão. Ele teve a ideia de um alto-falante acionado por bobina eletromagnética. Por que existem ímãs nesses equipamentos, você pode perguntar. Todos os atuais hoje em dia possuem uma corrente elétrica, algo que os inventores nunca teriam dado como certo em nenhum momento de suas vidas. Quando esta corrente elétrica está se movendo, ela produz um campo magnético.

Para fazer o painel do alto-falante se mexer, ímãs são usados ​​para criar um campo magnético oposto que produz vibrações. Estas são o som que acabamos ouvindo. Quanto maior o ímã, mais alto o som. Já o americano Thomas Edison registrou uma patente britânica para um sistema usando ar comprimido para um mecanismo de amplificação. O primeiro alto-falante elétrico comercial nasceu apenas em 1924. A qualidade do som produzido por este era boa o suficiente para filmes. Levou quase 20 anos para o desenvolvimento inovador do próximo. E ele veio com a chegada do Duplex Driver, em 1943, que oferecia maior clareza e coerência nos volumes altos, o que era importante nos cinemas. Apropriadamente, foi apelidado de a “Voz do Teatro”.

O Duplex Driver foi logo testado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e instantaneamente se tornou padrão da indústria dos cinemas em 1955. Até agora, esse design ainda é utilizado. De fato, a indústria cinematográfica parece se dedicar bastante à questão do som, assim como as salas de cinemas que frequentamos. Você deve ter notado que esses locais geralmente têm cortinas grossas nas paredes. Elas são à prova de som ou acústicas, e muito mais grossas do que as comuns. Isso porque consistem em panos mais pesados ​​feitos com tecidos firmes ou têm forros de melhor qualidade. Assim, absorvem o som e reduzem o reflexo acústico do teto, janelas e paredes planas da sala, criando uma experiência sonora muito melhor.

Os pisos de carpete são bem grossos nos cinemas pelo mesmo motivo. Eles ajudam a abafar o som, produzindo isolamento. Do ponto de vista prático, os carpetes também são colocados para evitar o barulho de passos durante as exibições dos filmes. O conceito de captura de som também é a razão pela qual colocar um telefone dentro de um copo ou xícara amplifica o volume. Qualquer alto-falante parado ou suspenso em um espaço aberto projeta o som em todas as direções. À medida que o equipamento vibra para criar ondas sonoras, uma quantidade igual de energia sai da frente e de trás dele. Ao colocá-lo em algum tipo de gabinete, podemos redirecionar parte da energia que vem de trás dele e projetá-la para a frente. Se for em um copo, direcionamos o som com mais eficiência. Ele viaja em apenas uma direção, fazendo com que pareça mais alto do que se estivesse fora dele.

Falando em telefones e caixas de som, você já se perguntou por que seu celular faz com que elas produzam um zumbido? Isso pode ocorrer quando os dois dispositivos estão próximos um do outro e o smartphone está tentando enviar e receber dados. A transferência de informação produz distúrbios eletromagnéticos. Isso cria ruído no áudio, o que resulta no zumbido vindo da caixa de som. Uma maneira simples de evitar essa vibração incrível que seu alto-falante está fazendo é apenas afastar o celular da caixa de som. Ou vice-versa. Isso eliminará o que é oficialmente conhecido como interferência eletromagnética.

Pesquisas em toda a América mostram que, em média, 74% das pessoas possuem dois ou mais fones de ouvido. 46% delas mencionaram que os utilizam durante mais de duas horas por dia.

Algumas pessoas escolhem os fones pela aparência, outras pela qualidade do som. Em ambos os casos, encontrar o modelo certo é importante, pois muita gente está disposta a gastar mais de cem dólares nisso. Os fones se tornaram um verdadeiro acessório da moda! Por isso, figuras conhecidas estão tentando causar impacto nessa indústria, como se fosse a da moda. Os magnatas da música Dr. Dre & Jimmy Iovine tiveram a ideia da marca agora mundialmente famosa Beats by Dre. Um dia, em 2006, eles estavam caminhando pela costa do Oceano Pacífico discutindo sobre um negócio de tênis, pois tinham recebido uma oferta de uma grande marca daquele ramo. Após algumas discussões, decidiram que queriam algo pelo qual fossem mais apaixonados e chegaram nos fones de ouvido.

A ideia da dupla se transformou em uma marca que foi comprada pela Apple em 2014 por US$ 3 bilhões. Foi o maior negócio da história da empresa de Steve Jobs, e a Beats by Dre controlava 70% do mercado de fones no momento da assinatura. A mudança permitiu que a Apple assumisse a liderança. Em 2016, o lançamento dos famosos AirPods aumentou a vantagem. Mas como funcionam esses famosos carinhas que muitos de nós têm? Eles dependem de baterias internas para ter energia suficiente e permanecer “sem fio”.

Na maioria das vezes, possuem baterias recarregáveis ​​convenientemente integradas, mas às vezes continuam funcionando graças a pilhas AA ou AAA padrão. Eles recebem sinais transmitidos sem fio de suas fontes de áudio pareadas, seja o telefone ou laptop. Esses sinais são codificados pelo dispositivo de origem e transmitidos mais comumente por meio de frequências de rádio ou transmissores com infravermelho. Os fones recebem o sinal e o decodificam em áudio. Simples assim, é música para seus ouvidos.

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