Pedi para meu colega usar desodorante, mas as coisas azedaram com o RH

Histórias
3 horas atrás

Às vezes, tentar ser prestativo no trabalho pode sair pela culatra de um jeito que a gente nunca imagina. Foi exatamente o que aconteceu comigo quando tentei resolver o que parecia ser um problema pequeno, e acabei tendo que lidar com o RH.

A situação embaraçosa começou assim:

Oi, Incrível! Me meti em uma situação super constrangedora no trabalho e preciso de um conselho. Trabalho em uma empresa de médio porte e, até pouco tempo atrás, tudo corria bem. Mas aí um novo colega entrou para a equipe.

Logo de cara, percebi um cheiro forte de suor sempre que ele estava por perto. No começo achei que fosse algo pontual, mas a situação continuou. Dá para notar que outras pessoas também percebem... dá para ver quando alguém se afasta discretamente dele. Porém, ninguém fala nada.

Eu tentei abordar a questão de forma educada

Depois de uma semana lidando com isso em silêncio, resolvi falar de um jeito amigável. Pensei que, se fosse comigo, gostaria que alguém me alertasse. Então, num momento mais tranquilo, eu disse algo como: “Olha, não quero te constranger, mas talvez valha a pena usar um desodorante. Aqui dentro fica bem quente e acho que isso pode ajudar.”

Eu esperava que ele recebesse como uma dica amigável, mas, em vez disso, ele balançou a cabeça e respondeu: “Não lembro de ter pedido sua opinião.” Apenas concordei com a cabeça e tentei deixar para lá, mas deu para perceber que ele ficou chateado.

O RH se envolveu

Na manhã seguinte, abri meu e-mail e senti um frio na barriga. Não sei exatamente o que ele fez, mas lá estava uma mensagem do RH com o assunto: “O RH solicita que você participe de uma reunião privada para discutir a criação de um ambiente de trabalho inclusivo.”

Fui até a reunião e me receberam de forma educada, mas o tom era firme. Relembraram as políticas da empresa e disseram que eu deveria “ter cuidado para, no futuro, não comentar sobre a higiene pessoal dos colegas de trabalho.” Não chegou a ser uma advertência formal, mas a mensagem ficou clara: mais um deslize, e as consequências poderiam ficar sérias.

Agora, as coisas estão tensas

Meu colega quase não falou comigo desde então. Sinto que tentei lidar com a situação da forma mais respeitosa possível, mas agora quem está sendo visto como insensível sou eu. O clima de constrangimento acabou se espalhando até para o resto da equipe.

Sinceramente, não acho que eu deveria ter ficado em silêncio. O cheiro era bem perceptível, e não entendo por que não seria permitido comentar sobre algo que afeta todos à nossa volta. Será que realmente passei do limite? Devo pedir desculpas ou simplesmente deixar para lá e esperar a poeira baixar?

Olá! Obrigado por compartilhar sua história conosco. Realmente é uma situação complicada, e entendemos o quanto pode ser estressante trabalhar nesse clima. Aqui vão algumas dicas que podem te ajudar a seguir em frente e lidar melhor com situações parecidas no futuro:

  • Deixe o RH cuidar disso da próxima vez. Se algo assim acontecer de novo, sinalize discretamente para o RH em vez de falar direto com a pessoa. Assim, você evita se expor.
  • Não exagere nas desculpas. Um “Oi, desculpa se soei mal aquele dia” já é suficiente. Não precisa insistir, pois isso só aumenta a tensão.
  • Aja normalmente. Quanto mais você levar a situação com naturalidade, mais rápido todo mundo esquece. O constrangimento só se prolonga se a gente o alimenta.
  • Lembre-se: o e-mail do RH protege a todos. Mesmo parecendo direcionado a você, esses “lembretes gerais” servem para manter a paz sem apontar ninguém diretamente.

Essa situação pode parecer enorme agora, mas em algumas semanas outra coisa vai atrair as atenções. Os ambientes de trabalho sempre seguem em frente rapidamente. Seguindo esses passos, você consegue lidar com problemas no trabalho de forma mais calma e objetiva, reduzindo as chances de mal-entendidos ou conflitos.

O ambiente de trabalho pode, de fato, ser extremamente desafiador, a ponto de algumas pessoas tomarem a decisão de sair em questão de horas. Mas o que acontece quando essa decisão impulsiva, tomada no calor do desespero, se revela o maior erro, ou o maior acerto, de uma vida? O verdadeiro desafio começa quando a porta se fecha e o arrependimento, ou o alívio, finalmente bate à porta.

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