O relacionamento de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank mostra como o tempo pode melhorar a vida a dois

Famosos
há 1 ano

Sabemos que uma história de amor pode passar por muitos percalços até que o casal consiga se reestabelecer e ficar realmente bem. Isso não ocorreu de maneira diferente com Bruno GagliassoGiovanna Ewbank, pois, os dois passaram até por uma separação para entender o que realmente queriam.

É por isso que nós, do Incrível.club, resolvemos trazer essa história de amor e superação, para que todos nós tenhamos em mente que com respeito e conversa é possível ter um final feliz.

Giovanna e Bruno se conheceram em 2009, em uma festa à fantasia (1ª foto), em que ele estava vestido de gangster, e ela de hippie. Ela tinha 22, ele 28 anos. Nesse mesmo dia, Bruno disse que ficou estarrecido com a beleza dela e, para conseguir um próximo encontro, entregou-lhe o seu relógio.

Com a desculpa perfeita para revê-la, ele convidou Gioh para ver sua peça, Um certo Van Gogh (2ª foto) e, nesse dia, eles se beijaram pela primeira vez. O casal também conta que depois de um mês juntos, resolveram morar na mesma casa. A ideia era fazer com que o amor, surgido repentinamente, se consolidasse ainda mais.

Pouco tempo depois, Bruno a pediu em casamento e, sobre isso, Giovanna diz: “Ele me pediu em casamento na praia. Fez um castelinho de areia e colocou as alianças em cima”. Muito romântico, não?

Todavia, só em 2010, menos de um ano após terem se conhecido, que resolveram oficializar a união. Foi em Petrópolis (RJ) onde ocorreu a emocionante cerimônia, com mais de 300 pessoas e regada à música brasileira. Eles se casaram com as bênçãos dos familiares e amigos, mostrando que, para o amor, não é necessário o tempo, tampouco uma longa espera, e que o sentimento pode chegar de mansinho, em uma festa à fantasia, por exemplo.

Após dois anos de união, infelizmente, o casal se separou por conta da suspeita de paternidade de uma criança, fora do casamento. Apesar disso, resolveram a separação de forma amigável. A ruptura repentina foi muito triste e dolorida para ambos, e durou dois meses. A esse respeito, Giovanna disse: “meu mundo caiu”.

A separação serviu não só para refletirem sobre o que houve, como para fortalecer o amor e a união, porque antes disso eles pensavam: “Será que é pra sempre? Será que é isso o que quero?”. Depois do que houve, ela disse: “Sempre achei que ele era o grande amor da minha vida. Mas tive certeza absoluta que não vivia sem ele quando a gente se separou. Senti muita falta de falar com ele, de rir, fazer brigadeiro de madrugada... Coisas pequenas que no dia a dia a gente acaba não prestando atenção.”

Eles passaram por momentos difíceis, mas que foram esclarecidos graças à vontade e disposição de estarem juntos, além disso, fizeram terapia de casal para aprender a conversar e conseguir dar uma chance ao amor que sentiam um pelo outro. O bom de tudo isso é que foi possível seguir com leveza, pois Giovanna não é uma pessoa rancorosa, ela acredita que todos erram e merecem uma segunda chance.

Ao final de todo esse processo, em 2016, resolveram ir ao Malawi, país localizado na África Oriental, para conhecer e ajudar uma ONG que lidava com crianças órfãs. Giovanna, que nunca havia pensado em ser mãe, ao ver Titi, uma das crianças que ali ficava, apaixonou-se pela garotinha. Naquele momento, nasceu o sentimento genuíno de querer se tornar mãe, “foi um encontro de almas”, disse a apresentadora.

O casal resolveu adotá-la, mas o processo de adoção durou mais de um ano e meio, e os dois conseguiram mantê-lo em segredo, pois não queriam que nenhuma informação vazasse e atrapalhasse os trâmites legais.

A garotinha foi adotada após um longo processo, e o casal precisou morar três meses na África, por determinação do juiz, e assim o fizeram. Diariamente, Bruno levava uma flor à filha, e isso fez com que a primeira palavra pronunciada pela pequena fosse em português. Gioh argumenta sobre a filhota: “Ela chegou para unir ainda mais a família. Somos seres humanos melhores depois dela”.

Após esse lindo encontro, os três se curtiram muito, mas Titi sempre pedia um irmãozinho “um da barriga e outro do coração”. Apesar da resistência, Bruno e Gioh ainda pretendiam aumentar a família.

Em 2019, eles voltaram ao Malawi, e lá encontraram Bless, o irmão tão esperado por Titi. Bruno disse que avistou um garotinho, tímido e muito gordinho, no canto da sala da ONG. Ali se apaixonaram por ele, e decidiam ser a hora certa de ter mais filhos.

A partir daí, resolveram entrar com o processo de adoção que acabou sendo mais tranquilo que o da primeira filha, pois, já haviam amadurecido a ideia e estavam menos ansiosos. Bless e Titi se conectaram de maneira surreal, e a mãe disse: “Foi como se nunca tivessem um momento sem estar um com o outro”, e isso é bem claro, sobretudo pelos vários clicks dos dois juntos, nas redes sociais dos pais.

Mesmo com dois filhos, a vontade de aumentar a família ainda estava intacta e fazia apenas quatro meses que Bless havia chegado. No entanto, antes de Titi e Bless, Giovanna não queria ser mãe, só considerou essa possibilidade após encontrá-los. Além disso, ela também não tinha vontade de gerar, dizia que se fossem ter outros filhos, também seriam do coração.

Contudo, o que o destino lhes preparava era mais do que poderiam prever. Foi em dezembro de 2019, após enjoos e muito sono — confundidos com o jet lag, já que ela estava na Inglaterra —, que Giovanna descobriu sua gravidez. Ela fez cinco testes para ter certeza e logo ligou para Bruno, que se encontrava no Brasil.

Apesar da boa notícia, os dois ficaram muito assustados. Todavia, como o amor é a centelha para a fluidez da vida, a gravidez seguiu sem grandes complicações e, em 2020, Zayan Ewbank Gagliasso nasceu. Um bebê lindo e muito esperado pelos irmãos e pelos pais Bruno e Gioh.

Essa história linda que começou de forma tão singela entre uma ’hippie’ e um ’gangster’ já tem mais de dez anos, três filhos e muitos planos. Ela comprova que, apesar dos percalços, a vontade de querer construir algo, pedir perdão e perdoar só transforma a realidade de maneira boa e ensina que as relações que construímos são o que deixamos de mais valioso enquanto experiência e exemplo para outras pessoas.

É justamente por isso que essa família é tão amada, pois, apesar de uma separação, da distância, de um processo demorado de adoção, ou até do não desejo de ser mãe, eles se reconstruíram juntos e não há nada mais bonito que a partilha da vida por inteiro.

Que a união dos dois, que reverbera respeito e amor, seja próspera e não lhes falte bravura para enfrentar qualquer coisa, porque, afinal de contas, como dizia Drummond: “quem tem amor, tem coragem” (Lira do Amor Romântico).

Você acha que a história dos dois é inspiradora ou conhece algum outro casal famoso do qual poderíamos falar? Conte para a gente nos comentários!

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