8 Motivos pelos quais você deve conhecer os sintomas da fome emocional
A fome é uma sensação física que todos nós experimentamos, mas nem sempre é fácil distinguir entre a fome emocional e a física. É comum que muitas pessoas acabem confundindo as duas, mas elas são experiências bem distintas e com suas particularidades. Neste artigo, selecionamos 8 grandes diferenças entre cada uma, como reconhecê-las e como lidar com elas de maneira saudável para que esse não seja um problema no seu dia a dia.
1. O que é fome física e fome emocional?
A fome física é a necessidade natural do organismo para obter energia por meio dos nutrientes adequados, para que assim possa funcionar corretamente. Já a fome emocional não está ligada a uma necessidade de obter energia ou nutrientes, mas sim com uma vontade de comer mais relacionada às emoções das pessoas. Ela aparece mesmo que a pessoa não esteja realmente com fome, quando alguém sente que precisa usar a comida para compensar algo que abalou seu estado emocional.
2. Conheça os tipos de fome emocional
Pois é, existe mais de um tipo de fome emocional e vamos explicar um pouco mais sobre cada uma delas. A primeira é a vontade de comer, quando você já está saciado, mas ainda quer algo específico, como um pedaço de bolo ou um salgadinho que está na despensa esperando há dias. Nesse caso, o indicado é você matar a vontade, para que ela não vire uma compulsão, mas sempre com cuidado e sem exageros.
O segundo tipo é a fome social, como quando você está em um restaurante com os amigos e divide alguns petiscos. Você pode não estar mais com fome, mas continua comendo porque vê que todo mundo ao seu redor também está. Nessas ocasiões, vale a pena ficar mais atento aos sinais do seu corpo, mas sem se cobrar demais.
A terceira é a fome psicológica. É quando você está triste, decepcionada, ansiosa e sente que merece se recompensar e melhorar os ânimos comendo algo gostoso. O problema é que quase sempre as comidas escolhidas não são muito saudáveis, afinal, são poucas as pessoas que vão querer ter essa recompensa alimentícia comendo uma salada ou uma fruta. Então, é aí que as pessoas podem começar a ter uma relação equivocada com a comida.
Esse comportamento pode virar um padrão, fazendo a pessoa ingerir várias comidas com pouco valor nutricional regularmente, e o pior de tudo: muito dificilmente seu estado emocional vai melhorar a longo prazo após ingerir algo específico.
3. Fique atenta aos alertas
Normalmente, a fome física aparece de formas pontuais no corpo. Alguns dos sintomas mais comuns são tontura, dor no estômago, dor de cabeça e até mesmo irritação. Sabe quando você demora demais para almoçar e começa a ficar com raiva de qualquer coisa? Essa pode ser uma das formas que a fome física se manifesta. Em contrapartida, a fome psicológica está mais ligada às nossas emoções e estados mentais do que às necessidades físicas.
4. Sua fome surgiu rápido demais ou gradativamente?
Outro ponto para ficar atento é ao jeito que a fome surge. Se ela veio lentamente e você consegue esperar um pouco para comer (dentro do razoável, claro), provavelmente é a fome física. Se ela vem como uma avalanche, de uma vez só, e dá a sensação de que precisa ser saciada imediatamente, é mais provável que seja a fome emocional. Ela pode até mesmo sumir com alguma distração, apesar de causar um sentimento de urgência inicialmente.
5. Observe seu nível de satisfação no fim de cada refeição
A fome física desaparece aos poucos durante a refeição e, no fim, você se sente satisfeita e energizada. Já a fome psicológica persiste e não diminui quando a pessoa termina de comer, deixando para trás uma sensação de vazio. E isso pode ser perigoso, levando ao consumo excessivo de alimentos e um sentimento de culpa ao terminar a refeição.
6. Preste atenção na velocidade de alimentação
Quando estamos com fome física, normalmente comemos mais devagar e realmente saboreamos a comida. No caso da fome emocional, é mais comum que as pessoas comam rapidamente e sem prestar tanta atenção ao sabor do que é consumido, por mais contraditório que pareça. Mas faz sentido: a vontade de comer é tanta que a pessoa sente que precisa consumir o que está na sua frente mais rápido possível.
7. Conheça a frequência real da sua fome
A fome física geralmente ocorre em horários bem regulares e previsíveis, que normalmente correspondem ao café da manhã, almoço e jantar. Já a fome emocional pode ocorrer a qualquer momento e não está relacionada ao tempo desde a última refeição, inclusive pode ocorrer logo após a pessoa já estar saciada.
8. Como resolver a fome emocional?
Se você acha que tem fome emocional com frequência, pode tomar algumas medidas para melhorar a sua relação com a comida. O ideal é buscar a raiz do problema, refletindo sobre o que pode estar causando essa descarga emocional na alimentação. Também é interessante buscar formas de tentar regular as refeições e os lanches ao longo do dia, evitando dietas muito restritivas e focando em uma alimentação melhor no geral.
Tendo essas informações em mente, vai ficar mais fácil entender os sintomas do seu corpo e reconhecer quando algo não está dentro do normal. Caso sinta necessidade, busque ajuda profissional.
Aprender a distinguir entre a fome emocional e a física é essencial para uma vida saudável e equilibrada. Compreender as diferenças mais comuns entre essas duas experiências é o primeiro passo para lidar com elas de maneira consciente. Ao aprender a reconhecer e lidar com a fome emocional, é possível melhorar a qualidade de vida e o relacionamento com a comida. É importante lembrar de que a fome emocional não é uma fraqueza, mas sim, uma resposta natural às emoções que experimentamos diariamente e pode ser contornada.
A partir da conscientização sobre esse problema, também podemos começar a desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis. Isso pode incluir práticas como meditação, exercícios físicos, terapia e alimentação equilibrada e saudável. É importante lembrar de que o cuidado com a saúde física e mental deve ser uma prioridade em nossas vidas. Ao aprender a reconhecer e lidar com a fome emocional, podemos melhorar nosso bem-estar e desfrutar de uma vida mais saudável e equilibrada.