Hoje em dia, é comum as pessoas se casarem duas ou até três vezes. Porém, o maior desafio continua sendo criar os filhos de relacionamentos anteriores. Nem todos conseguem estabelecer relações saudáveis em uma nova família. Recentemente, um homem compartilhou na internet sua experiência sobre isso. Ele se casou com uma mulher que tinha três filhos e assumiu completamente o papel de pai. Tudo ia bem, até que sua esposa afirmou que ele não era o pai das crianças.
Eu e minha esposa estamos casados há cerca de 4 anos. Ela entrou no casamento comigo já tendo três filhos de relacionamentos anteriores (eu não tenho filhos). Após o casamento, todos eles se mudaram para a minha casa, principalmente porque moro em um bairro com as melhores escolas da região. Claro, como em qualquer família, temos altos e baixos, mas, no geral, tudo estava indo bem. Até que algo aconteceu.
Há algumas semanas, acordei e encontrei uma grande amassadura na lateral do passageiro do meu carro. Fiquei furioso, pensando que alguém tinha batido no meu carro enquanto ele estava estacionado na rua.
Fui verificar a câmera da campainha para ver se tinha capturado alguma coisa. Fiquei surpreso ao descobrir que nossa filha de 16 anos (minha enteada) tinha saído de casa no meio da noite e pegado o meu carro. Ela voltou algumas horas depois. Além desses dois momentos, a câmera só registrou alguns carros passando na rua.
Fiquei muito irritado e mostrei a gravação para minha esposa, dizendo que nossa filha precisava ser punida de alguma forma. No entanto, minha esposa disse que apenas conversaria com ela. Argumentei que uma conversa não seria suficiente, e acabamos discutindo. Minha esposa alegou que a nova dinâmica familiar estava sendo difícil para as crianças, enquanto eu defendia que isso não justificava o dano causado ao meu carro.
Eu só queria que minha esposa concordasse em proibir nossa filha de acessar as redes sociais e a obrigasse a arranjar um emprego para pagar o prejuízo. Discutimos por horas até que ela disse que eu não tinha nenhum direito de exigir nada dos filhos dela, muito menos puni-los, porque eu “não sou o pai deles”. Naquele momento, o argumento terminou, e eu saí.
Desde então, decidi que não vou mais assumir nenhuma responsabilidade paterna. Não estou sendo extremo — ainda me preocupo com a segurança e alimentação deles, mas não faço nada que seja papel de um pai.
Por exemplo, na semana passada, eles precisaram ir ao médico para o exame de rotina, já que participam de esportes na escola. Eu me recusei a levá-los, e minha esposa teve que pedir folga no trabalho. Na próxima semana, começa o ano letivo, e, desde que se mudaram para minha casa, sou eu quem os leva para a escola. Porém, depois daquela discussão, deixei claro que ela mesma terá que cuidar disso. Ela argumentou que não pode por causa do horário de trabalho, e eu respondi: “Você é a mãe deles, vai ter que dar um jeito.”
Ela me chamou de imaturo, disse que está na hora de eu crescer, mas, na minha opinião, já que não sou o pai, não sou obrigado a assumir as obrigações de um.
Eu estou errado?
Só para esclarecer, eu não ignoro as crianças. Converso com elas todos os dias, mas, como já mencionei, não tomo mais decisões que cabem a um pai. Por exemplo, outro dia, nosso filho me perguntou em qual esporte deveria focar: basquete ou futebol. Eu apenas sugeri que ele perguntasse isso à mãe dele. © RealisticPirate5663 / Reddit
Olha, mesmo sendo mulher estou me colocando no lugar do padrasto, a mãe quer que ele assuma as obrigações de pai, mas sem opinar na educação?
Acho que ela tá meio confusa, lembrando que ele não assumiu um bebê, ela tem filhos mais velhos, uma já é adolescente, ou assume tudo ou não assume nada, eles tem que conversar sobre o papel de cada um nesta relação.
É comum associar o divórcio apenas à tristeza e ao sofrimento das crianças. Mas sabia que essa experiência pode trazer aprendizados e emoções positivas? Focar no lado bom da separação pode ser o primeiro passo para ajudar toda a família a superar esse momento difícil. Confira como esse cenário pode impactar as crianças de forma construtiva.
