“Nós merecemos espaço”, mulher plus size denuncia assentos apertados e viraliza nas redes

Gente
4 horas atrás

Viajar de avião deveria ser sinônimo de conforto e acessibilidade, mas, para muitas pessoas plus size, a realidade é bem diferente. E esse é o caso de Jae’lynn Chaney, uma viajante apaixonada que compartilha os desafios enfrentados com frequência ao embarcar em um avião.

Ela expressou toda sua frustração em um post

Jae’lynn já sentiu na pele o desconforto dos assentos apertados e os custos extras que muitas vezes acompanham suas viagens de avião. Agora, ela se manifesta em defesa de uma experiência mais justa e confortável para quem, por diferentes razões, precisa de mais espaço a bordo.

Recentemente, Jae’lynn compartilhou sua frustração com os assentos da cabine, que, segundo ela, parecem cada vez menores. Para muitos passageiros maiores, isso se traduz em voos desconfortáveis, pouco espaço e, em alguns casos, até na obrigação de pagar por um segundo assento para conseguir viajar com dignidade e conforto.

Enquanto alguns passageiros aproveitam seus amendoins e refrigerantes gratuitos, a experiência dela está longe de ser agradável. “O mais revoltante é sermos obrigados a pagar o dobro para ter o mesmo conforto que qualquer outra pessoa consegue com apenas uma passagem”, desabafou em um vídeo que rapidamente viralizou no TikTok.

Ela também destacou: “Não podemos ignorar que os assentos das companhias aéreas ficam menores a cada ano, tornando a viagem ainda mais difícil para quem precisa de mais espaço.” Para encerrar sua mensagem, fez um apelo direto: “Está na hora de pararem de lucrar com nossos corpos e começarem a tratar todos de forma justa.”

Suas preocupações vão além do conforto, tratam-se também de uma questão de justiça. Ainda assim, após a divulgação do vídeo, a discussão online ganhou força e gerou um intenso debate, marcado por opiniões bastante divididas.

Um debate acalorado nos comentários

O vídeo de Jae’lynn gerou inúmeros comentários, alguns apoiando, outros discordando fortemente. Muitos defenderam a ideia de que, se uma pessoa precisa ocupar dois assentos, deve arcar com o custo de ambos, assim como outros passageiros pagam a mais por poltronas com espaço extra para as pernas ou por lugares em classe superior.

Um usuário comentou: “Eu também gostaria de ter dois assentos. Eu precisaria de mais espaço para as pernas. É uma questão de necessidade do meu corpo”.

Outro acrescentou: “Se você precisa de dois assentos, deve pagar por eles”.

Algumas pessoas ainda compararam a situação com outros custos dos voos: “Pessoas muito altas pagam mais para ter mais espaço para as pernas. Meu namorado é claustrofóbico e paga mais para viajar na classe executiva. Você também deveria fazer isso.”

Mas nem todos os comentários foram críticos

Apesar das críticas, Jae’lynn também recebeu apoio de quem defende viagens mais inclusivas. Alguns até escolheram um tom mais descontraído: “Adoro seus óculos (e seus vídeos)!”, comentou um seguidor.

Ela, no entanto, manteve-se firme em sua posição, reforçando que sua luta não busca privilégios, mas sim garantir que passageiros plus size sejam tratados com justiça.

Buscando soluções

Além de compartilhar suas dificuldades, Jae’lynn decidiu agir para para promover mudanças reais. Ela lançou uma petição pedindo que as companhias aéreas implementem políticas para garantir mais conforto aos passageiros plus size. Entre as propostas estão:

  • Assentos extras sem custo adicional.
  • Reembolsos para passageiros forçados a comprar um segundo assento.
  • Banheiros maiores para facilitar o acesso.
  • Embarque prioritário para permitir mais tempo para sentar.

Sua petição já reuniu milhares de assinaturas, mostrando que muitas pessoas se identificam com sua experiência.

Um futuro mais inclusivo no ar

Apesar das reações divididas, uma coisa é clara: Jae’lynn está determinada a tornar as viagens aéreas mais acessíveis a todos. Seu amor por explorar o mundo segue firme, e ela acredita que seus esforços podem ajudar a construir um futuro em que passageiros plus size possam voar sem preocupações.

Enquanto isso, ela continua compartilhando seus desafios, aventuras e conquistas com o público, reforçando a ideia de que viajar deve ser uma experiência, e o assento é apenas uma parte dessa história.

E à medida que o debate sobre as políticas das companhias aéreas continua, outra história controversa está chegando às manchetes: o que acontece quando uma mulher se recusa a ceder seu assento para uma criança? Sua defesa: “Não sou uma pessoa ruim”. Mas será que é realmente tão simples assim? Saiba mais sobre a história completa.

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