Meu marido propôs um relacionamento aberto — eu concordei apenas para dar a ele uma lição
Quando o marido de uma de nossas leitoras admitiu, no quinto aniversário de casamento, que estava entediado com a união e que queria tentar um relacionamento aberto, a mulher ficou com o coração partido. O desejo do homem de sair com outras pessoas para reacender a paixão foi um duro golpe para ela. Mas no lugar de fazer uma cena, nossa leitora preferiu concordar, esperando que o companheiro enxergasse o verdadeiro valor do que eles tinham construído até então. Veja como essa decisão inesperada levou o casal a um surpreendente caminho de autodescoberta.
O casal tinha um vínculo forte e tudo parecia perfeito até que o marido fez uma confissão surpreendente
“Eu e o José estamos juntos há dez anos e casados há cinco. Nosso relacionamento sempre foi repleto de paixão e aventura. Nós dois somos almas ativas e inquietas, e aproveitávamos a emoção que compartilhávamos”.
“Mas, como vocês devem saber, a vida tem sua maneira de mudar as coisas. Nos últimos três anos, desde que tivemos nossos filhos, nossa dinâmica mudou. A maternidade e as responsabilidades domésticas passaram a me consumir por completo, e eu me vi com pouco tempo ou energia para a diversão e as aventuras que antes faziam parte da nossa rotina”.
“Embora eu tenha aceitado as mudanças e encarado-as como uma progressão natural, o José, para minha surpresa, sentiu-se de outra forma”.
Nossa leitora preferiu não fazer uma cena, mas sim mostrar um ponto de vista ao marido
“Em nosso quinto aniversário de casamento, enquanto jantávamos em um ótimo restaurante, o José soltou uma bomba: “Estive pensando... Nosso casamento se tornou muito chato. Talvez devêssemos tentar algo diferente para trazer de volta o entusiasmo à nossa relação”.
“Ergui uma sobrancelha, intrigada e um pouco preocupada. Perguntei: ’O que você quer dizer com isso?’”.
“Ele hesitou, depois respirou fundo.’ Acho que deveríamos tentar um relacionamento aberto. Só por um tempo. Poderíamos sair com outras pessoas, talvez reacender um pouco a antiga paixão que tínhamos. Não quero que nos tornemos estranhos’”.
“Suas palavras me atingiram como um balde de água fria. Meu coração afundou, e a raiva se misturou à tristeza. Era a última coisa que eu esperava ouvir em uma noite que deveria nos celebrar”.
“Se ele estivesse mais envolvido com as crianças e a casa, talvez não se sentisse tão entediado. Eu certamente não me sinto! Mesmo com meu coração partido, decidi não fazer uma cena. Em vez disso, concordei com a ideia dele, mas apenas porque queria dar uma lição inesquecível”.
O casal estabeleceu regras e limites, tentando construir uma nova dinâmica
“Respirei fundo, forçando uma calma que não estava sentindo. ’Certo, vamos tentar. Venho pensando na mesma coisa há muito tempo. Mas vamos tentar por alguns meses e ver como funciona para nós’”.
“Ele arregalou os olhos, surpreso com minha concordância, mas concordou rapidamente com a cabeça, demonstrando alívio em seu rosto. ’Obrigado, Emília. Prometo que isso vai nos ajudar’”.
“Por dentro, me prometi uma coisa: se ele queria jogar esse jogo, eu jogaria melhor. Eu não ia perder o que tínhamos sem lutar”.
“As primeiras semanas foram estranhas, para dizer o mínimo. Estabelecemos regras e limites, tentando dar sentido a essa nova dinâmica. O José se dedicou à ideia, marcando encontros com um entusiasmo que me incomodava mais do que eu queria admitir. Eu, por outro lado, tratei o assunto com uma mentalidade diferente. Não estava procurando paixão ou entusiasmo. Queria provar um ponto de vista.”
“Meu primeiro encontro foi com o Marcos, um colega de trabalho. Ele foi gentil e atencioso, e tivemos uma noite agradável, mas eu não dei abertura. Eu não estava interessada no Marcos. Estava interessada na reação que meu encontro poderia provocar no José”.
Só que em vez de aproveitar sua nova liberdade, o marido ficou com ciúmes
“Com o passar das semanas, continuei saindo com ele e aproveitando sua companhia, mas nunca deixando as coisas ficarem sérias. Comecei a perceber uma mudança no José. Ele estava estranho e muitas vezes preocupado, e a empolgação que ele tinha inicialmente com a ideia começou a diminuir. Ele parecia menos interessado em seus encontros e mais concentrado no que eu estava fazendo. Certa noite, quando eu me preparava para sair, ele me olhou com uma expressão de incômodo”.
“Emília, você está gostando disso?”, perguntou ele, com a voz marcada pelo tom de vulnerabilidade.
"Fiz uma pausa, encontrando seus olhos no espelho. ’"Você está?’“
“Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo. ’Não, na verdade, não. Achei que isso melhoraria as coisas, mas tudo parece... errado’”.
Três meses depois, ele implorou chorando para que ela voltasse atrás, pois toda a situação o fez perceber algo
“Concordei com a cabeça, e nós dois começamos a entender. ’José, não precisávamos de outras pessoas para encontrar emoção. Antes de qualquer coisa, precisávamos nos lembrar por que nos apaixonamos’”.
“Essa percepção atingiu o homem em cheio. Naquela noite, conversamos por horas, com mais honestidade do que havíamos feito em anos. Falamos sobre nossos medos, nossos desejos e das coisas que nos haviam afastado. Aos poucos, começamos a reconstruir o que havia sido quebrado”.
“Três meses após o início de nossa experiência fracassada, o José veio até mim, com os olhos cheios de arrependimento. ’Emília, eu estava muito errado. Pensei que poderia encontrar o que perdemos procurando em outro lugar, mas a verdade é que não quero mais ninguém. Eu quero você. Só você. Por favor, podemos esquecer tudo isso?’”.
O possível fim se transformou no início de um novo capítulo no relacionamento
“Lágrimas brotaram em seus olhos e, por um momento, vi o homem por quem me apaixonei. Aquele que faria qualquer coisa para consertar a situação”.
“Eu sorri, puxando-o para um abraço. ’Nunca deixei de te amar, José. Podemos recuperar tudo e fazer ainda melhor do que antes’”.
“No final das contas, nossa experiência em relacionamentos abertos não foi para encontrar paixão em outro lugar. Tratava-se de redescobrir o que tínhamos juntos. Aprendemos que o entusiasmo que buscávamos não estava em novas experiências, mas na profundidade de nossa conexão. A faísca de que precisávamos estava lá o tempo todo... só precisávamos reacendê-la”.
“Ao renovarmos nossos votos um para o outro, prometemos nos comunicar melhor, valorizar as pequenas coisas e nunca mais considerar dar nossa relação como favas contadas. Nosso amor resistiu à tempestade e agora está mais forte do que nunca”.
Outra de nossas leitoras não conseguia acreditar na notícia que chegou ao seu conhecimento: a ex-mulher de seu marido estava grávida. Ela sentiu uma onda de raiva e frustração, já imaginando as discussões, as comparações e as inevitáveis complicações que essa situação traria para seu relacionamento. No entanto, ela ainda não sabia que um segredo ainda mais surpreendente estava prestes a ser revelado.