Juíza concede guarda ao pai após declaração polêmica da mãe em audiência

Histórias
há 5 dias

Em uma história comovente e inspiradora que ganhou força nas redes sociais, principalmente no Facebook, o mexicano Luis Fernando Palacios emocionou milhares de pessoas ao relatar como assumiu sozinho a criação do filho, Fabri. Agora, você confere como esse pai solo lida com os desafios do dia a dia de forma independente, e de que maneira é agraciado com pessoas bondosas que o ajudam nesse processo.

Nas redes sociais, a história de Luis Fernando Palacios comoveu milhares de pessoas após ele revelar como sua vida mudou drasticamente ao descobrir que seria pai. Natural de Monterrey, no México, Luis enfrentou uma situação delicada: sua então companheira não queria continuar com a gestação e chegou a tomar medicamentos para interrompê-la. No entanto, o bebê sobreviveu, e, diante disso, Luis decidiu assumir sozinho a responsabilidade de criar a criança, mesmo sem o apoio da mãe.

Desde o início, ele deixou claro que não cogitava abandonar o filho. Enquanto a mãe se afastava progressivamente e demonstrava indiferença, Luis se preparava para exercer a paternidade de forma integral. O nascimento de Fabri marcou o início de uma jornada repleta de desafios emocionais, financeiros e sociais, mas também de amor incondicional. O relato sincero e corajoso do jovem pai rapidamente se espalhou pelas plataformas digitais, tornando-se um exemplo de paternidade responsável e afetuosa em tempos de ausência materna.

“Eu não podia fazer nada, porque era o corpo dela, e ela decidiu”, relembra Luis, sobre o momento em que soube que a ex-companheira havia optado por interromper a gravidez com o uso de comprimidos. “Foi a minha vez de ficar em silêncio e ir embora. Ela me disse que não queria mais engravidar.” No entanto, após uma consulta com um médico especialista, descobriu-se que o tempo de gestação já era avançado o suficiente para que o procedimento não fosse concluído.

Apesar disso, a postura da mãe permaneceu a mesma: ela manteve-se emocionalmente distante e desinteressada em relação à criança, mesmo com a gravidez em andamento. Luis, então, compreendeu que caberia a ele assumir sozinho a responsabilidade por aquela vida que estava por vir.

“Éramos dois estranhos com algo em comum, nosso filho. Eu buscava ela de carro, ela entrava sem dizer uma palavra e íamos para o consultório do ginecologista. Então víamos o médico e íamos embora, tudo sem trocar uma palavra. E Foi assim que os nove meses se passaram. Depois do nascimento, o último dia em que ela viu Fabri foi em março de 2019, e desde então não tenho notícias dela, isso já faz mais de um ano.”

No início, os advogados mostraram resistência ao seu caso, duvidando que ele conseguiria a guarda total como pai solo. No entanto, à medida que a mãe se afastava da vida da criança, Luis se mostrou cada vez mais presente e responsável. Durante a audiência, uma declaração da mãe — “Quero vê-lo, mas não quero tê-lo” — foi decisiva para a decisão da juíza.

Mesmo enfrentando dificuldades, Luis contou com o apoio essencial da mãe dele e garantiu um lar estável e afetuoso para o filho. Com dedicação, assumiu sozinho a criação da criança, provando ser um pai comprometido e responsável.

Perante à justiça, o rapaz conta que ouviu algo da mãe da criança que foi um divisor de águas para ele. Segundo Luis, tudo o que a mãe disse sobre a presença na vida da criança foi: “Quero vê-lo, mas não quero tê-lo”, algo que ele afirma que nunca irá esquecer. O que foi decisivo no momento de a juíza do caso ter um veredito. Pois, segundo o rapaz, até mesmo ela ficou chocada. Quanto à mãe, embora tenha feito a afirmação, sabe-se que deixou de ser presente gradualmente da vida da criança.

Nessa rede de apoio, Luis obteve muita ajuda de sua mãe, que foi e tem sido uma avó amorosa para seu filho. “Não falta nada ao meu filho e ele tem muito carinho maternal porque minha mãe é também a mãe dele.” E reconhece que, apesar de ter aberto mão de parte de sua juventude, a recompensa por ter escolhido cuidar de seu pequeno, é muito maior. Pois assim, torna-se um exemplo de paternidade para Fabri, assim como sua mãe fora um exemplo de maternidade para ele. Ainda que seus recursos sejam limitados, ele consegue fornecer o que pode de melhor para o pequenino, e não se arrepende das escolhas que tomou: “Não prejudicou minha juventude, muito pelo contrário”. E não há dúvidas de que essa história de amor seja uma inspiração para muitas outras pessoas mundo afora, não é mesmo?

Assim como Luis, há inúmeras mães que assumem o papel de criar seus filhos sozinhas. É o caso de Michele Eliaga, por exemplo, que optou pela maternidade independente aos 40 anos, e diz que nunca se sentiu tão completa. Confira os detalhes aqui!

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