Já houve uma floresta ao redor da Esfinge + 10 curiosidades do National Geographic

Curiosidades
há 1 ano

Você está em uma feira de comida na Islândia, quando vê algo pela primeira vez: um pão vulcão! Você come uma fatia e, por incrível que pareça, o negócio tem um gosto ótimo! Desconfiada de como isso funciona, você dá uma olhada no processo de fabricação. Hm. Esta cozinha está estranha ou é impressão minha? O forno é a própria natureza, mais precisamente um campo de fontes termais. É melhor tomar cuidado para não se queimar com o vapor que brota do chão! Agora um padeiro islandês está mostrando sua receita tradicional de pão de centeio para você. Farinha de centeio, confere. Fermento, confere. Misture tudo e despeje em uma panela. Em seguida, é preciso cavar um buraco onde você colocará a panela para o pão assar! Você cava cerca de 40 cm até ver a água borbulhando no chão.

Se quiser fazer como os moradores de lá, basta usar seu dedo para checar a temperatura da água. Credo! Tá pelando. Na verdade, a terra é aquecida pela lava. A Islândia é uma das regiões mais vulcânicas do mundo, com mais de 30 vulcões ativos ao mesmo tempo. Depois de enterrar o pão na terra vulcânica, você o deixa lá e espera 24 horas até ficar pronto. No dia seguinte, o pão estará totalmente assado e supersaboroso. Ah, e a melhor parte é que você acabou de participar de uma tradição antiga da Islândia. Os islandeses vêm fazendo isso desde os anos 1800.

Vamos supor que hoje é seu primeiro dia de trabalho em um museu, e que sua missão é limpar a máscara de Tutancâmon. Você pega seu material de limpeza e — ah não. Isso não pode estar acontecendo! Você acabou de quebrar a barba do Tutancâmon! Eu não desejaria essa tragédia nem para o meu pior inimigo! Essa história é verídica. Em 2014, um funcionário de um museu egípcio quebrou a barba da máscara do Tutancâmon e a colou, torcendo para que ninguém percebesse. Essa máscara foi descoberta em 1922, e é considerada um dos 10 símbolos da civilização humana.

Ah, sabe a melhor parte dessa história? Os historiadores só descobriram a cola em 2016! Então, se você visitou o museu entre 2004 e 2016, deve ter visto a barba colada!

Quando digo ’Saara’, o que vem à sua mente? Um deserto infinito, né? Bem, de acordo com cientistas, o Saara nem sempre é um deserto. De vez em quando, ele fica verdinho! Mas você provavelmente não verá isso em vida. A cada 10 mil anos o Saara passa por um período de umidade, quando a areia dá lugar a uma vegetação exuberante e a lagos brilhantes. Isso acontece por causa de uma inclinação no eixo da Terra, que afeta as configurações climáticas ao redor do globo. Já pensou na Esfinge cercada por uma floresta? Seria impressionante!

E por falar em Saara... digamos que você viajou para o ano 1800 antes de Cristo. Se chegar na hora certa, pode até ver a construção da famosa Pirâmide Negra na cidade de Dahshur. Estas não são as famosas pirâmides de Gizé, mas serviram para uma proposta semelhante: abrigar sarcófagos. Em 1892, arqueólogos que estavam escavando essa região encontraram uma parte importante da Pirâmide Negra que estava perdida há séculos. O Benben era a ponta das pirâmides egípcias antigas. Ele era formado por um bloco sólido, geralmente feito de calcário. A maioria deles era coberta de ouro e refletia os primeiros raios do Sol todos os dias. Hm, alguém aí me empresta uma máquina do tempo, por favor?

Sabe quando você come algo muito apimentado e suas bochechas ficam vermelhas? Ao que tudo indica, isso também acontece com os pássaros! Por exemplo: os canarinhos podem mudar de cor depois de comer pimenta. Essas aves têm um pigmento especial que permite que elas mudem de cor dependendo do que comem. Então, se um canário amarelo comer pimentas vermelhas, ele pode ficar alaranjado ou vermelho!

As pedras conseguem se mover sozinhas pelo chão afora? Bem... você pode ter essa impressão se visitar o Racetrack Playa, na Califórnia. O lugar é um lago seco que abriga um dos fenômenos mais estranhos do mundo: as pedras que andam. São pedras de uns 300 kg que se movem em linha reta, deixando um rastro de até 460 metros! Elas foram descobertas nos anos 1900, e até pouco tempo ninguém havia tido a sorte de presenciar os “passeios” delas. Foi só em 2014, após muita observação e pesquisa, que alguns cientistas desvendaram esse mistério!

As pedras que andam surgiram por causa do equilíbrio perfeito entre vento, gelo e água. Quando chove, a água que cai sobre a terra se congela e forma uma camada de gelo. Se estiver ventando, as pedras são facilmente empurradas, ’passeando’ pelo lago seco. Mas, ei, se algum dia você for visitar o Racetrack Playa, não incomode as pedras!

Na costa ocidental da França você encontrará um local perfeito para passar as férias, chamado Of Rhé. Ele atrai turistas que procuram paisagens cinematográficas e praias exuberantes, mas não é só por isso. Lá, um fenômeno extraordinário acontece quando duas ondas com formatos diferentes batem uma na outra: algo chamado Cross Sea. É como se o mar se transformasse em um tabuleiro de xadrez gigante, dividido em centenas de quadradinhos. E não, não é uma ilusão de ótica. Isso só ocorre em locais onde águas de tipos diferentes se encontram.

Se um turista viu um cross-sea em Rhé, provavelmente houve uma tempestade em um mar diferente ali perto. Essa água de tempestade viaja com a ajuda das correntes e se encontra com a água de Rhé, criando essas correntezas quadradas. Ah, tirando essa ilha e Israel, não há nenhum outro lugar no mundo em que aconteça algo assim!

O que vamos mostrar agora vai lhe dar arrepios ou fazer você se encantar. Eu diria que depende da hora do dia em que você verá este lugar. Perto da cidade de Gryfino, na Polônia, você encontrará uma paisagem inusitada: uma floresta de pinheiros, onde cada árvore tem base curvada. Se você for lá durante o dia, ficará fascinado pelas curvas de 90 graus das árvores. Dá até para usar os troncos como banquinho para fazer um piquenique. Mas visitar esse lugar à noite vai encher você de medo. Há uma camada fina de névoa pairando ao redor, fazendo a floresta parecer fantasmagórica. A ciência ainda não sabe explicar por que as árvores são assim. E aí, você visitaria esse lugar de dia ou de noite?

Você saiu para acampar e, de repente, encontrou um grande nevoeiro. Isso pode acabar com suas fotos, mas você pode contar com uma coisa boa! Dias enevoados são perfeitos para um fenômeno chamado Arco de Névoa, ou arco-íris branco. Ele ocorre por causa das inúmeras gotículas de água que fazem a névoa ser menor que 0,05 milímetros. Então, em vez de um arco-íris colorido, você vê um transparente, com bordas externas avermelhadas e bordas internas azuladas.

Agora vamos supor que você está andando por aí em uma cidadezinha da Europa, apreciando os prédios antigos e um cima agradável de verão. Você sente fome e resolve digitar no Google Maps o nome de um restaurante que seu amigo indicou. Ah, ele só fica a 10 minutos a pé dali! Você segue o pontinho azul do seu GPS e chega a seu destino — com facilidade e rapidez. A tecnologia é uma maravilha, não é mesmo? Mas e seu eu lhe dissesse que os Estados Unidos gastam mais de 2 milhões de dólares por dia para manter os satélites que fazem os GPSs funcionarem? Pois é! Esse é o preço. Para implementar isso, eles gastaram mais de 12 bilhões de dólares norte-americanos.

Você já ouviu falar de uma coisa chamada bola de neve natural? Isso pode ser a prova de que a natureza é mesmo perfeita. Em 2016, as praias do Golfo de Ob, no nordeste da Sibéria, ficaram cheias de fileiras de bolas de neve gigantes. Bolas de um metro de diâmetro. Esse fenômeno raro e lindo acontece quando pequenos pedaços de gelo rolam movidos a ventos fortes e água. Quando mais adiante eles rolarem, mais gelo acumularão, e mais gelo será polido. Aí, eles acabam como bolas de neve gigantes e perfeitas. Elas já são deslumbrantes sozinhas, agora imagine que maravilha quando estão juntas!

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