Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, mais da metade dos brasileiros está insatisfeita com o trabalho que exerce. Dados semelhantes em outra pesquisa são observados na América do Norte e na Europa. É claro que o dinheiro não é a única coisa importante que levamos em consideração quando buscamos por um emprego novo. Relações interpessoais com os colegas, cronogramas e relação com o chefe são tão importantes quanto.
Nós, do Incrível.club, acreditamos mais em histórias reais do que em estatísticas. Por exemplo, demos uma olhada nas histórias dos usuários do Pikabu, nas quais eles contaram por que amam seus trabalhos e da sorte que tiveram em ter os chefes que têm atualmente. Acompanhe!
“Eu me candidatei para uma vaga em uma pequena empresa que estava alugando uma loja num antigo estabelecimento militar. Fiz a entrevista diretamente com o diretor da empresa. Ele me mostrou todas as salas, o escritório, e me disse que eu receberia determinado salário que é condizente com a minha experiência. Durante o período de treinamento, no entanto, eu receberia menos até me adaptar (cerca de 3 meses). Eu concordei. No final do primeiro mês, eu recebi o relatório de pagamento e vi que a valor por hora era maior do que o acordado, assim como a quantidade total de horas trabalhadas (mostrava-se 3 horas a mais). Fui falar com o diretor:
— Desculpe, mas parece que esses dados estão errados. Eu trabalhei menos, e o valor por hora está mais alto do que o combinado.
— Você pegou o ritmo bem rápido e, por isso, estou lhe pagando o equivalente ao trabalho exercido.
— E por que há mais horas no total?
— Não tem nada a mais, está tudo certo.
— Mas a conta não bate, se contarmos um dia de 8 horas de trabalho.
— Você veio na entrevista, teve que me esperar, depois eu te mostrei todo o escritório, conversamos. Está aí as 3 horas a mais.
P.S.: eu trabalho lá há 2 anos e não me arrependo por um segundo dessa decisão que tomei”. © kurwaawruk / Pikabu
“Recentemente consegui um emprego: domínio fora de uso, telefones não funcionavam, câmeras de segurança quebradas etc. Espero ouvir as frases padrão: ‘Não posso comprar mais nada. Faça o que der com o que tem’. E minha conversa com o diretor:
— Nós temos um servidor com informação importante armazenada no disco externo. É necessário comprar um arquivo de armazenamento ou um servidor, organizar backups em outro disco externo etc.
— Tudo bem. Ótimo. Me diga o orçamento.
Passada uma semana. O servidor novo já instalado, disco de armazenamento pronto.
— Vocês têm um sistema de telefonia muito antigo. Se quiser deixar assim, precisamos comprar portais VoIP, ou podemos também comprar logo telefones IP. A primeira opção é 20 vezes mais barata.
— Tá bom, se for para trocar tudo, faremos corretamente e sem prejudicar a qualidade. Me diga o orçamento.
Diretor:
— Temos alguns monitores que não estão funcionando bem, encomende também monitores novos de 32 polegadas, será melhor.
— Ok, aqui está o orçamento.
— Tudo foi pago na hora, sem reclamação e sem atraso. Tudo foi instalado perfeitamente.
Já trabalho lá há 11 anos, mas ainda não consigo me acostumar com isso”. © CtrAltDel / Pikabu
“Me candidatei para uma vaga, o RH me falou sobre os detalhes do trabalho, acordamos o salário desejado para mim, e depois tive uma entrevista com o diretor, que seria meu futuro chefe. Depois de olhar bem o meu currículo, ele olhou para mim e fez apenas uma pergunta:
— Quais as cores de sabre de luz existentes até o momento em Star Wars?
— Vermelho, Azul, Roxo e Verde.
— Parabéns. Você pode começar segunda-feira.
Eu não aguentei o entusiasmo, pulei da cadeira e dei um grito de guerra. O diretor sorriu, me olhou e disse que nos daríamos muito bem”. © ErmolovT / Pikabu
“Fui chamada para dar uma aula em outra academia a pedido do diretor. Entre os clientes, uma mulher aparentemente insatisfeita. Ela reclamava de que estava muito calor, muito frio, que a música estava alta demais, que o tapete estava com cheiro estranho. Em certo momento, ela olhou para mim desconfiada e disse: ‘Você já deu aula de yoga antes? Que besteira é essa que estamos fazendo?’
— Se chama Janu Shirshasana.
— Tenho péssimas notícias para você, mas não é.
— Hm, você quer mesmo apostar?
Parou de falar. Depois de 5 minutos:
— Você não pode dar uma aula assim. Sabia que é uma péssima professora? Bom, então tenho uma péssima notícia para você.
— Ou seguimos a aula, ou não vamos atrapalhar os outros.
Parou de falar. O grupo era bem avançado, ela parecia ser a que tinha mais dificuldade para realizar as posições. Depois do término da aula, ela estava me esperando no corredor:
— Tenho péssimas notícias para você. O diretor está te esperando na sala dele.
Eu entrei na sala e vi o diretor sorrindo. Eu disse:
— Márcio, essa mulher é...
— Eu sei, eu sei. O problema é que ela é cliente VIP, vem à academia uma vez a cada 3 meses, reclama de todos os professores e só nos dá dor de cabeça. Apenas ignore-a”. © lunaaprelia / Pikabu
“Em 2006 eu trabalhava como montador de computadores. Tinha boas relações com os colegas e o chefe, o salário também não era ruim. Uma vez meu chefe pediu que eu fosse trabalhar no final de semana por 2 a 3 horas. Precisávamos montar alguns computadores para um cliente corporativo.
— Max, você poderia por favor trabalhar amanhã de manhã?
— Olha, poderia sim, mas eu moro longe e chegar aí no final de semana é bem difícil. Não tem muitos ônibus que rodam e demora muito.
— Não tem problema, me diga onde seria melhor para você que eu te busco de carro e depois te levo de volta.
Combinamos um local bom para ele e conveniente para mim.
— E vamos umas 9-10h para você conseguir dormir bem, pode ser?
Ele me buscou, me levou até o local e depois me trouxe de volta. No final do mês, não recebi somente o valor das horas extras, mas também um bônus pela prestatividade. Isso se repetiu ainda algumas vezes. Fiquei muito grato”. © Marksim4 / Pikabu
Você gosta do seu trabalho? Se sim, do que exatamente? Comente!