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Você já imaginou atravessar o Oceano Atlântico em um tonel sem motor, isto é, levado apenas pela força do vento e das correntes marítimas e fazer isso aos 72 anos de idade? De fato, uma aventura como essa não é para qualquer um. É preciso muita coragem e espírito de explorador.
Mas para o francês Jean-Jacques Savin, nenhum desses fatores foi obstáculo para realizar tal façanha e se tornar o primeiro homem a atravessar o oceano em uma cápsula.
Por isso, o Incrivel.club não poderia deixar de contar um pouco dessa história cheia de aventuras para você. Fique com a gente.
Com dois metros de altura e seis metros de largura, o equipamento utilizado por Savin foi totalmente desenvolvido para a conquista. Inspirado em seu conterrâneo Alain Bombard, que 70 anos atrás buscou reproduzir a experiência de um náufrago em alto mar, o francês partiu de El Hierro, Espanha, tendo como destino final, Porto Rico, no Caribe.
Como a natureza é imprevisível e implacável, a viagem acabou durando um mês a mais do que ele havia previsto, o que o fez ficar sem mantimentos e sem os materiais necessários para que pudesse pescar. Mas Savin estava com sorte e foi reabastecido por dois navios durante o período, que o ajudaram com alimentos.
Como é um homem consciente, Savin levou consigo alguns equipamentos de segurança como um tablet com GPS com proteção à prova d’água; um software meteorológico Weather 4d para tablet, sistema de mapeamento, VHF portátil • VHF marítimo com Ais (transmissor / receptor), uma antena comum para ambos com um duplexador, um tag Spot 3 Globastar para Internet, farol pessoal, uma jangada homologada para quatro pessoas e vários outros itens para tornar a travessia um pouco mais segura.
Segundo o francês, todo o percurso proporcionou uma conexão consigo mesmo e com a natureza em sua forma mais pura, o que possibilitou que ele esvaziasse a cabeça. Em uma de suas entrevistas, Savin chegou a dizer que gostaria que o trajeto fosse ainda mais longo para que pudesse aproveitar mais toda essa plenitude.
Durante toda a viagem, Savin pôde observar baleias, tartarugas e foi seguido por cardumes de peixes. A capsula foi até atacada por um tubarão. Imagine só!?
Em uma aventura como essa, é normal os barcos serem atingidos por tempestades. O brasileiro Amyr Klink, por exemplo, notório por suas travessias oceânicas, não costuma falar sobre o assunto, mas às vezes conta sobre a tensão nesse tipo de situação. Savin, no entanto, teve a sorte de encarar apenas uma tempestade em sua jornada. Mas, quando isso ocorreu, o barco virou de lado por três vezes. No entanto, com sorte, o tonel conseguiu retornar todas as vezes à posição ideal. Ele diz que as dificuldades o ajudaram a perceber que nada é definitivo e que depois da turbulência sempre vem a calmaria.
A aventura vivida pelo francês de 72 anos é a prova de que a idade não quer dizer nada e que sempre é possível realizar coisas grandiosas, mesmo que alguns obstáculos apareçam pela frente. A vida é para ser vivida e não devemos nos levar tão a sério.
E aí, você gostou dessa história? Também se arriscaria a fazer algo assim? Deixe o seu comentário aqui para a gente :)