Histórias originais de mulheres que superam a ficção

há 7 anos

De acordo com uma pesquisa da UKOM (United Kingdom Online Measurement), em média as mulheres na Inglaterra gastam nas redes sociais 4,8 bilhões de dados móveis a mais que os homens. E não se surpreenda: a paixão feminina pelas compras on-line e sua necessidade natural de estar constantemente em contato com seus amigos e familiares não é segredo. Assim como sua tendência a discutir várias situações da vida em diferentes fóruns.

Nesses lugares, muitas vezes é possível encontrar pérolas do pensamento feminino, impregnadas de humor inimitável, ironia fina e uma perspicácia sutil.

O Incrível.club compilou alguns exemplos. E, no final, uma verdadeira trama para um filme de terror lhe espera, um enredo real de uma das visitantes do fórum, e outra prova de que as mulheres têm todas as características de um grande detetive.

Fomos eu e meu marido para os cursos de pais, destinado a pessoas que querem adotar uma criança. O professor psicólogo perguntou aos futuros pais qual seria o motivo mais claro para não adotar uma criança. Uma mulher muito ativa se levantou e disse: “Que a criança claramente não seja como eu, um albatroz, por exemplo! Nós não temos albatrozes em nossa família”. Metade da audiência explodiu em gargalhadas, e a outra metade concordou com a cabeça! Na verdade, eu também não concordaria em adotar um albatroz.

Eu encontrei uma camisetinha da minha filha no armário. Eu a coloquei no gato por diversão. E milagre! Esse bastardo de pelo parou de correr pela casa gritando como um louco e, de repente, tornou-se uma delicada bola de feltro. Deixei-o com a camisa durante a noite e ele dormiu tranquilamente na minha cama. Sem saltos, sem gritos, sem caça noturna. Agora, o gato dorme com uma camiseta todas as noites. E toda a família dorme com ele.

Eu era amiga de um garoto do prédio ao lado. Nós brincávamos de casinha. Eu preparava o jantar, alguns “pratos” feitos com ingredientes improvisados: areia, folhas, água da poça. Então eu pedia que jantasse e, quando ele recusava, ficava brava dizendo que ele não me amava. Faz 25 anos desde então, e essa criança, que agora é meu marido, reluta em comer minha comida. Ele diz que minhas habilidades culinárias não mudaram nada desde então.

Com uma amiga, fomos ao casamento de uma outra. A noiva atirou o buquê de flores que caiu nas mãos de uma mulher coreana ao nosso lado, que não estava esperando. Em seu rosto, foi instantaneamente desenhado “Erro 404”, e ela olhou para nós inquisitivamente. Minha amiga explicou que, sendo ela a pegar o buquê de flores, significa que seria a próxima a se casar. E então algo estranho aconteceu. A coreana de repente gritou, jogou o buquê no chão e começou a pisoteá-lo gritando terrivelmente. Isso sim é que é ser totalmente contra o casamento.

Eu odeio a palavra “umbigo”. Para os meus ouvidos, é pior do que o som de uma unha no vidro, do ranger de dentes ou de esfregar dois pedaços de poliestireno um contra o outro. Meu marido não tolera a palavra “energúmeno”. Essas duas palavras são tabus na nossa família. Quando estou de mau humor e quero dizer algo desobediente, apenas ando e repito: “Energúmeno, energúmeno...”. Meu marido não fica atrás: “Umbigo, umbigo”.

Vivemos temporariamente com a minha sogra. Recentemente nós estávamos em casa com ela, meu marido no trabalho. Minha sogra quis tomar sorvete, foi até a loja e voltou com dois: comprou um para mim também. À noite, meu marido viu as embalagens na lata de lixo e começou a censurar-nos por não haver comprado também para ele. Minha sogra, desnorteada, disse que nem sequer achava que ele fosse querer, como nunca gostou de doces. E meu marido, quase chorando, disse à mãe: “Não se trata de sorvete! Eu entendi há muito tempo que você a ama mais do que a mim!” Ele não falou conosco por dois dias. Um homem de 33 anos...

Um dia, fui fazer as unhas na casa da manicure que sempre cuida das minhas mãos. Ela mora no quinto andar de um prédio de nove andares. Entrei no elevador, um gato entrou comigo. Eu não sabia para qual andar ele ia, então cheguei ao quinto e tentei jogá-lo para fora, mas o gato começou a miar e me bater com a pata, sem tirar as unhas. Eu tive que andar com ele por todos os andares, começando pelo segundo. Finalmente ele saiu no oitavo. Depois de ouvir minha história, a manicure riu: todo o prédio conhece aquele gato, eles sempre o mandam com o elevador até o oitavo andar.

Quando meu filho completou um ano de idade, encontrei na internet uma britânica, uma jovem mãe com um filho de também um ano de idade. Ofereci-lhe um acordo: ela falaria com meu filho em inglês uma hora por dia no Skype e eu falaria com o filho dela em espanhol. Tive sorte e ela aceitou imediatamente. Agora nossos filhos têm 6 anos e falam perfeitamente as duas línguas.

O melhor amigo de meu marido é que nos apresentou. Este amigo era um mulherengo, saía com muitas mulheres bonitas. E então, um dia, ele começou a me implorar para lhe dar o número de telefone de uma jovem que era minha vizinha. Sou síndica do prédio, então tenho contato de todos os moradores. A moça era uma mulher comum, parecia-me que, depois de todas as princesas com quem ele já havia saído, só a usaria e depois a abandonaria, e fiquei com pena dela. Mas depois de muita persuasão da parte dele, desisti e dei-lhe o número. Resultado: um casamento, a filha tem 5 anos e eles se amam.

Recentemente fui surpreendido pelos meus pets. Eu tenho dois chihuahuas e um gatinho. Eu e meu marido estávamos discutindo feio, e o cão maior ficou entre nós e começou a rosnar para ele. O cão mais novo trouxe seu amigo Gus, agarrou a perna do meu marido e não o deixou chegar perto de mim. O gato foi para o outro quarto, sentou-se ao lado de minha filha e começou a ronronar, distraí-la, acalmá-la e não deixá-la ir para a zona de conflito. Então os três sentaram-se ao meu redor, consolaram-me, esfregaram-se em mim e rosnaram ameaçadoramente para o meu marido. Meus heróis.

Eu frequento o mesmo dentista há muito tempo. Ele conhece meus dentes como se fossem os dele. Com ele passei pelas cáries, aparelhos odontológicos, clareamento. Para ele, meus dentes são um livro aberto. Uma vez, depois de me tratar de um dente complicado, ele fez uma recomendação: evitar consumir açúcar. Como eu estava saindo de férias, decidi que tudo bem, ele não saberia de nada. E lá estou eu, na praia, num bar, pedi a tão esperada piña colada. Quando a peguei no bar, ouvi: “Eu lhe disse para não consumir açúcar!”. Em suma, ele também passou suas férias lá e, durante todo o meu descanso, os funcionários do hotel sabiam o que eu não podia consumir açúcar, porque, se não, o dentista ficaria bravo.

Para mim, a felicidade é: depois de tomar banho, vestir um pijama limpo e cair na cama com os lençóis recém trocados. Nunca senti nada mais agradável na vida e isso acontece comigo mesmo que esteja de baixo astral.

Bônus: a trama de um novo filme de terror, retirado do Fórum de Mulheres

Oi pra todas, eu realmente preciso da sua opinião de vocês, se não vou ficar louca. Eu conheci meu namorado há dois anos, agora estamos morando juntos em sua casa há 3 meses. Eu tenho 23 anos, ele tem 25. E o problema é o seguinte: no seu apartamento de dois quartos que ele herdou, um desses quartos está trancado o tempo todo. Com um cadeado. E de lá vem um ruído suave, mas óbvio, como se um computador estivesse funcionando ou algo assim. E periodicamente algo bate num cristal. Eu tentei perguntar, mas ele muda de assunto ou faz piada. A chave não está em nenhuma parte da casa, não há uma abertura embaixo da porta, olhar pela janela não é uma opção: sétimo andar. Se você desligar a energia em todo o apartamento, o ruído continuará. Eu nunca o vi entrar lá. Essa situação incompreensível me deixa louca, porque não sei o que há lá dentro, como descobrir e se posso ou não continuar perguntando sobre isso. Não tira o meu sono, mas já ouço esse som mesmo no trabalho, por estar perturbada pela incerteza. O que devo fazer: me resignar ou descobrir a verdade de alguma forma? O que está escondido ali e por quê?

E uma pequena história que prova que as mulheres são as melhores detetives

Eu queria muito saber que tipo de mulher tinha roubado meu novo amigo, com quem eu estava conversando há um mês. Ele não a tinha entre seus amigos no Facebook, ou no Instagram, e eu sabia que ela tinha um nome incomum e que seus pais eram amigos. Em suma, através de um Home Banking eu procurei por seu sobrenome e descobri o nome de seu pai. Eu o encontrei no Facebook, e ele só tinha 5 amigas e 2 delas com sobrenome, ou seja, parentes. Eu verifiquei os amigos dos três restantes, e das outras mulheres com um nome incomum, Agatha e Inessa. Mas Agatha tinha uma foto com um vestido de noiva, então fui até a página da Inessa, depois fui ao seu Instagram e encontrei lá uma foto dos pombinhos. Voilà!