Foi assim que ela limpou a própria casa por mais de 20 anos

Gente
há 7 meses

Você acorda na sua casa e pega um guarda-chuva. É sábado, dia de faxina! Então pressiona o botão mágico e os pratos, móveis, paredes, pisos e até mesmo suas roupas no armário ficam totalmente limpos. Assim, tem o resto do dia para fazer o que quiser e, portanto, deita no sofá limpinho com seu livro favorito. Este cenário de ficção científica foi a realidade diária para Frances Gabe por décadas. Ela não limpava a casa, e não contratava ninguém para fazer isso. Ainda assim, tudo permanecia perfeitamente limpo.

Frances nasceu em 1915 em Idaho, nos EUA. Seu pai Frederick era arquiteto e empreiteiro. A família teve que se mudar muito devido ao trabalho dele, e Frances frequentou 18 escolas primárias. Ela disse que era “uma pessoa bem incomum” e que “tudo andava muito devagar” na escola. A garota preferia a companhia do pai e dos colegas de trabalho dele. Os observava e aprendeu o ofício deles. Frances se formou na Escola Politécnica de Ensino Médio Para Meninas em Portland aos 16 anos. No ano seguinte, se casou.

No final da década de 1970, ela estava divorciada e era mãe solteira de dois filhos. Frances sempre pensou no trabalho doméstico como “ingrato e interminável”. Um dia, percebeu que tinha geleia de figo escorrendo pela parede. E ficou tão furiosa que decidiu acabar com tudo aquilo para sempre. Ela pegou a mangueira do jardim, limpou toda aquela geleia e começou a projetar sua própria casa autolimpante.

A mulher levou mais de uma década e gastou milhares de dólares de suas próprias economias transformando sua casa em Oregon em uma gigantesca máquina de lavar do chão ao teto. Em 1984, estava tudo concluído. Frances recebeu uma patente oficial dos Estados Unidos por sua “construção de edificação autolimpante”. Havia 68 equipamentos separados que tornavam a limpeza totalmente automatizada.

Cada cômodo tinha sprinklers, aqueles pequenos chuveirinhos contra incêndio, no teto. Frances vestia a capa de chuva, pegava um guarda-chuva e apertava um botão para ativá-los. Eles borrifavam água e sabão em movimentos circulares. Depois, era tudo enxaguado. O ar quente então passava pelas aberturas para secar tudo. Em menos de uma hora, as paredes, pisos, banheiros, lavabos e banheiros estavam todos limpos e secos. Os pisos eram revestidos com muitas camadas de verniz náutico e com ligeiro caimento em direção às paredes. Havia calhas na borda de cada cômodo. A água escoava da casa para a casinha do cachorro para lavar o cão ao longo do caminho.

Móveis que não deveriam ser molhados eram cobertos por caixas de acrílico transparentes feitas de resina. Os livros tinham capas à prova d’água, os papéis eram lacrados em uma caixa plástica e as fotos nas paredes tinham proteções de vidro para mantê-las seguras. Toldos cobriam as camas para mantê-las secas. Frances também inventou seu próprio tecido à prova d’água para os estofamentos.

O armário deixava os pratos limpos sem qualquer necessidade de ajuda. As roupas eram colocadas dentro de um armário em cabides, para lavar e secar. Depois, ainda em cabides, eram puxadas para dentro do armário com correntes. E todas as tomadas elétricas ficavam cobertas com segurança, é claro. Não havia tapetes nem cortinas: esses acumuladores de poeira eram proibidos. Às vezes, os canos estouravam e a água espirrava em todas as direções. Mas, no geral, o sistema funcionou sem problemas por cerca de 20 anos. Frances sonhava com mais casas autolimpantes e até prédios de escritórios, hospitais e vilarejos em todo o mundo. A ideia dela era ajudar mães solteiras e mulheres cansadas de limpar, e também pessoas que não conseguem fazer limpeza devido a problemas de saúde.

Ela viajou pelos Estados Unidos dando palestras sobre sua invenção e mostrava uma maquete do seu design. Frances apareceu nos jornais e na TV, mas a ideia nunca decolou. Em 2002, a mulher não tinha dinheiro para administrar a casa e renovar suas patentes, que então expiraram. Ela oferecia visitações pela casa, assim recebia algum dinheiro, mas não era suficiente. Além disso, desastres naturais como inundações e terremotos transformaram a casa que antes era a mais limpa em uma construção desordenada.

Em 2009, ela se mudou para um asilo. A casa foi vendida alguns anos depois para um novo proprietário, que precisou limpá-la sozinho. Muitas pessoas zombaram da ideia, e a revolução da casa autolimpante nunca aconteceu. Ainda assim, arquitetos e construtores de hoje admitem que a ideia dela era funcional e vale a pena revitalizá-la.

Em 1998, quando os computadores estavam decolando e ocupando toda a atenção, alguém inventou e patenteou uma ideia brilhante de um porta-doces motivacional. Ele era equipado com um sensor óptico conectado ao monitor. O sensor ficava de olho em todas as atividades e recompensava a pessoa com doces por enviar um e-mail de trabalho ou terminar uma longa tarefa importante. Quanto mais tarefas de trabalho eram executadas, mais doces o usuário ganhava.

Uma bolsa de pulso semelhante a um ciborgue para carregar lápis, telefone, protetor labial e outras pequenas necessidades no pulso foi patenteada em 2001.

Se você não gosta de varrer as folhas no outono, provavelmente adoraria esta solução única descrita por seu inventor como “compatível com o movimento natural do corpo de uma pessoa.” A calça para recolher folhas têm tubos flexíveis com zíper presos às pernas da calça e uma rede presa no meio para recolher as folhas enquanto se caminha. É possível remover com facilidade os montes que ficaram para trás mais tarde.

O capacete estufa foi projetado para levar a natureza para pessoas da cidade grande. A pessoa coloca na cabeça uma cúpula fechada com proteção antiembaçante, com plantas minúsculas em prateleiras embutidas. Quando ela expira, as plantas cuidam de todos os elementos nocivos e a recarregam com o mais puro oxigênio. O capacete seria equipado com um sistema de intercomunicação para permitir a comunicação com pessoas fora da redoma.

No caso de você ter um animal de estimação, mas não dispor de 24 horas por dia para dar toda a atenção presencial que ele deseja, provavelmente apreciaria o acariciador automático de pets. Trata-se de uma mão mecânica que funciona tanto para cães quanto para gatos, além de tocar músicas relaxantes para eles. O equipamento é ativado quando acusa a entrada do bichinho em uma plataforma com sensor de movimento.

As orelhas dos animais de estimação podem entrar em lugares errados, como um prato de sopa, e espalhar a comida por tudo. Em 1980, alguém decidiu cuidar disso e patenteou os leves e ajustáveis protetores auriculares para animais, super fáceis de usar. Eles foram projetados especialmente para os cães com orelhas longas, para evitar qualquer contato com a comida. Os inventores também sugeriram decorar os tubos em ocasiões especiais.

Uma máscara facial anti alimentação foi inventada na mesma época para quem tem que passar o dia perto de comidas por motivos profissionais. Chefs, cozinheiros e outros funcionários de restaurantes que lidam com alimentos podem colocá-la e trancá-la com um pequeno cadeado. Respirar e falar ainda é possível, mas torna a alimentação altamente problemática. O mais importante é não perder a chave ou seria preciso fazer uma dieta eterna.

Calças para trenó foram equipadas com um assento para deslizar em declives e tiras para as pernas e cintura para mantê-las presas com segurança ao usuário. Elas foram configuradas para assumir a forma do corpo humano. Para parar o trenó assim que se chega ao destino, é necessário dobrar a parte inferior para cima e sair fingindo que nem andou com as próprias calças.

O exercitador de cabeça foi inventado em 1923 para proporcionar uma melhor circulação. Duas pessoas seguravam uma placa de metal entre os dentes. As placas eram mantidas juntas por uma mola. Conforme cada pessoa puxava em sua direção, era como uma espécie de cabo-de-guerra com a cabeça.

Alguém teve uma ideia brilhante de um relógio que permitia ao usuário saber quanto tempo ele ainda teria de vida em anos, meses e minutos. A estimativa de expectativa de vida seria baseada em alguns métodos estatísticos e fatores de saúde pessoal. O relógio tinha um microprocessador para armazenar dados e botões e interruptores para redefinir esses parâmetros.

Roupas com display para animais seriam a escolha perfeita para aqueles que não podem deixar o pet sozinho em casa. É um colete ou cinto com muitas passagens tubulares que circundam o corpo do proprietário. Toda a construção é transparente. Existem pequenos compartimentos para alimentação, e é ótimo para levar o animal para passear.

Um solicitador automático de gorjetas consistia em uma mão artificial e uma caixa para o dinheiro para usar na cintura.

Quando o dinheiro que alguém depositasse não fosse suficiente, surgiria um aviso de “Venda proibida”.

Sapatos marinhos inventados nos anos 60 tornaram possível caminhar sobre a água. Eles usavam hélices de pé de pato e exigiam um bom senso de equilíbrio do usuário para se manter àx tona.

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