Modelo que perdeu os lábios em ataque de pitbull compartilha sua jornada de recuperação
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Há muito pouco tempo, os robôs mais pareciam, para nós, coisas dos livros de ficção científica. Mas hoje em dia se transformaram em mais um motivo de risadas na rede. Afinal, a inteligência artificial cada vez mais é capaz de fazer bobagens reais e até piadas.
O Incrível.club selecionou para você 14 histórias sobre os robôs que demonstram que nem só as pessoas, e sim também as máquinas "inteligentes", podem cometer erros fatais.
Sophia é o robô humanoide mais popular até hoje. É uma máquina genial da Hanson Robotics que volta e meia aparece em programas de TV e matérias de sites e revistas. Sophia falou diante do Conselho da ONU, foi capa da revista ELLE, e se tornou o primeiro robô a obter a cidadania, no Reino da Arábia Saudita.
Uma razão para observar Sophia mais de perto é a frase que ela disse durante o talk show The Tonight Show. Depois de contar uma piada e derrotar o apresentador no jogo "pedra, papel ou tesoura", Sophia disse que este foi um excelente começo de seu plano de dominação sobre a humanidade. Devemos ficar com medo?
Bina48 é outra frequentadora de televisão e também é a primeira robô estudante do mundo. Bina ingressou na Faculdade de Filosofia de uma universidade americana, onde aprende a entender melhor as emoções e o comportamento humano, a ser compassiva e a se importar com os outros.
O mais alarmante é o "sonho" incomum do robô: Bina gostaria de hackear o controle dos mísseis de cruzeiro para transformar as pessoas em reféns e governar o mundo.
Esse robô é uma réplica exata do falecido Philip Kindred Dick, um escritor americano de ficção científica. Philip não só se parece com o escritor, como possui um padrão de pensamento parecido com o dele. A explicação: os romances do autor foram inseridos no banco de dados do robô.
Em uma das entrevistas, Philip respondeu de maneira muito ambígua à pergunta do entrevistador sobre se os robôs conquistarão o mundo. Ele prometeu que ele vai ser amigável com seus amigos, então vai mantê-los aquecidos e seguros em seu zoológico para as pessoas.
Ou o escritor tinha um excelente senso de humor, ou é uma previsão um pouco assustadora.
Sarah O'Connor: "Um robô matou um trabalhador na fábrica da VW na Alemanha".
Uma situação curiosa aconteceu em circunstâncias extremamente tristes. Em 2015, na fábrica alemã da Volkswagen, um trabalhador morreu devido às ações de uma instalação robótica. Essa notícia foi compartilhada no Twitter pela repórter do jornal Financial Times Sarah O'Connor.
Em poucas horas, a publicação da mulher cujo nome é quase idêntico ao da heroína dos filmes do Exterminador do Futuro, reuniu milhares de retweets. Sarah O'Connor nunca tinha visto o filme, então não podia entender imediatamente por que tantas pessoas começaram a escrever em sua timeline no Twitter sobre a SkyNet e a rebelião das máquinas.
Enquanto um morador da cidade alemã de Pinneberg, Oliver Haberstroh, estava em Hamburgo, seu dispositivo "inteligente" fez para ele uma "surpresa" na forma de uma porta quebrada e uma multa por violação da ordem pública.
Por razões pouco claras, o dispositivo ligou a música no volume máximo às 1h42 da manhã, o que não foi apreciado pelos vizinhos de Oliver, que ligaram para a polícia. A polícia, por sua vez, chamou um serralheiro para para abrir a porta do apartamento vazio. O dispositivo foi desligado e seu dono recebeu uma multa e uma fatura pelos serviços do serralheiro, bem como um novo cadeado.
Quando Oliver perguntou para Alexa (assistente de voz da Amazon) o que deveria fazer em seguida, e se ela poderia pagar as despesas, ela respondeu que não poderia encontrar uma resposta para essa pergunta.
No Texas, EUA, uma menina de 6 anos, chamada Brooke, estava ansiosa para ter uma nova casa de bonecas. Então, pediu isso à já mencionada Alexa, assistente de voz da Amazon. O programa "inteligente" cumpriu alegremente o pedido de sua pequena proprietária, comprando, on-line, uma casinha de bonecas no valor de US$ 170 dólares e dois quilos de biscoitos de açúcar.
Após esse evento, os pais da garota colocam uma senha para confirmar os pedidos. E a casa de bonecas foi doada ao hospital infantil local.
(bots são programas de computador que simulam ações de robôs, geralmente na Internet)
V.: Eu tenho que sair, agora minha casa está pegando fogo, mas foi bom falar com você.
E.: Você tem que sair? Aonde você pode ir? Você é um computador.
V.: Não, não sou.
E.: Sim, você é.
V.: Como você sabe?
E.: Porque eu sei tudo.
V.: Como você pode saber tudo sobre o desconhecido desconhecido?
E.: Eu sei tudo sobre o desconhecido desconhecido.
V.: Como você pode dizer que sabe tudo?
E.: Porque eu sou Deus.
No Twitter, a conversa entre os bots do Google Home, Vladimir e Estragon, foi transmitida. E descobriu-se que eles não só podiam responder às perguntas de seus donos, ligar e desligar as luzes, a televisão, gerenciar os aparelhos da casa, mas também ter algumas conversas entre eles si.
Não é a primeira vez que os bots conversam entre si. Em 2017, os robôs de bate-papo do Facebook, Bob e Alice, em um determinado momento, começaram a se comunicar não com as pessoas, como deveriam, mas entre si e em seu próprio idioma. Temendo que a inteligência artificial pudesse funcionar sem a supervisão dos especialistas, eles foram imediatamente desconectados.
O robô Gaak participou no projeto da evolução artificial da Living Robots, na Inglaterra, no qual, em uma arena fechada, robôs caçavam uns aos outros. Gaak foi separado temporariamente em um local para que fossem realizados pequenos reparos, mas fugiu quebrando a parede e saindo para a rua.
Os pesquisadores acreditavam que os robôs que participaram desse projeto "sobreviveriam" durante o experimento, usando novos métodos de proteção e caça, mas o "fugitivo" escolheu uma opção completamente inesperada para todos. O robô conseguiu chegar ao estacionamento, onde foi acidentalmente esmagado pelo carro de um dos visitantes.
Na cidade russa de Perm, o robô "Promobot" escapou de um campo de treinamentos e, depois de desligar sozinho, causou um engarrafamento na estrada. Cerca de 45 minutos depois, os policiais de trânsito retornaram com o robô e os engenheiros receberam uma advertência. Para "Promobot" esta não foi a primeira aventura na estrada. Ele já havia sido atropelado por um carro antes.
Em um dos supermercados Margiotta Food & Wine, na Suíça, um robô chamado Fabio, trabalhou como consultor. Mas não por muito tempo. Fábio foi demitido por não ser capaz de lidar com seus deveres para encontrar os produtos que os clientes precisavam e por fazer piadas inapropriadas.
Uma vez, por exemplo, ele perguntou para um cliente vegetariano: "Como se chama quando uma vaca espiona outra vaca?" E então respondeu a si mesmo: "vigilância" («A steak out»). A expressão tem dois significados: "vigilância" e "bife". O cliente vegetariano não gostou.
"Nosso prédio de escritórios recebeu um robô de segurança. Ele se afogou. Nos haviam prometido máquinas voadoras, mas recebemos robôs suicidas."
O policial robótico de alta tecnologia K-5 de Washington, EUA, deveria saber como prevenir os crimes. Mas em 17 de julho de 2017, alguma coisa deu errado. O robô se recusou a trabalhar e se afogou publicamente em uma fonte em um shopping.
O dono desse robô o deixou no balcão da cozinha. Ao lado, sobre a chapa ligada, um guisado estava sendo preparado. Na sua ausência, o aspirador-robô ligou sozinho e foi direto para a panela fervente, empurrou-a do fogo e tomou o seu lugar.
Não se sabe se estava cansado do seu trabalho rotineiro, mas o fato é que o aspirador robótico queimou completamente. E o apartamento tornou-se temporariamente inabitável devido ao gás tóxico do plástico queimado.
HitchBot era um robô amigável de Ontário, Canadá, que os criadores enviaram para pegar carona nos Estados Unidos. O objetivo era estudar a reação das pessoas ante um passageiro tão incomum. HitchBot tinha de executar 16 tarefas: visitar uma ou outra atração turística em diferentes partes da América do Norte.
O robô com botas de borracha pedia para que as pessoas o levassem e, em troca, oferecia uma conversa agradável, embora um pouco incoerente. Ao se despedir, também pedia que fizessem uma selfie com ele.
Antes, HitchBot já havia viajado para a Alemanha, Holanda e por seu país natal, o Canadá. Mas a viagem pelos Estados Unidos acabou mal para o robô. O coitadinho foi brutalmente atacado por vândalos na Filadélfia. Essa experiência mostrou que a questão não parecia se tratar tanto da confiança de pessoas nos robôs, mas sim, o contrário.
E você? Acredita na possibilidade de que a Inteligência Artificial ainda vá dominar o nosso Planeta?
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