Estudo diz que você pode ter um traço de personalidade específico se prefere seu café sem açúcar
Pesquisadores, trabalhando com a Universidade de Innsbruck, na Áustria, entrevistaram a quase mil americanos sobre seus gostos alimentares. Em 2 estudos diferentes, eles peguntaram às pessoas sobre seus gostos para comidas e bebidas doces, azedas, salgadas e amargas.
O Incrível.club buscou pelos resultados dessa pesquisa para contar para você o que a ciência tem a dizer de pessoas que gostam de seu café ao natural, sem adição de açúcar ou qualquer outra opção.
Os pesquisadores cruzaram referências de preferências de gosto com dados autorrelatados de 4 pesquisas de personalidades diferentes, designadas para indicar traços de personalidade antissociais como psicopatia, sadismo, narcisismo e agressão.
Quando os cientistas avaliaram o quanto os sujeitos gostavam de comidas e bebidas amargas,descobriram que aqueles que afirmaram apreciar a amargura, eram mais propensos a exibir traços de personalidade antissociais, mas não naqueles que gostavam de comidas amargas específicas como café puro, água tônica ou rabanetes.
“Os resultados sugerem que o quanto as pessoas gostam de comidas e bebidas amargas é estavelmente relacionado ao quão obscura sua personalidade é”, escreveram os pesquisadores Christina Sagiogloua and Tobias Greitemeyerb. Eles avisaram, entretanto, que a pesquisa que relaciona preferências de gosto a traços de personalidade “está ainda em seus estágios iniciais” e que, em geral, a “evidência é ainda escassa”.
A palestrante sênior Megan Willis, que não estava associada com o estudo de Innsbruck, apontou que “A psicopatia é conceitualizada como um traço de personalidade que se extende a um contínuo, significando que aqueles que exibem o traço não são necessariamente os criminosos mais calculistas”.
O estudo não sugere de maneira alguma que todos que possuem uma preferência pelo sabor amargo são psicopatas. O que ele encontrou foi uma fraca e positiva relação entre psicopatia e uma propensão generalizada a coisas amargas. Willis afirma que em seu “ponto de vista, essa conexão é insignificante comparada com outros mais bem estabelecidos prognósticos de psicopatia, como os genes ou gênero da pessoa”.
Em uma entrevista mais recente a Health Magazine, o professor da Universidade Roosevelt, Steven Myers, compartilhou dos sentimentos de Willis: “As descobertas precisam ser interpretadas com cautela, e os resultados precisariam ser replicados por outros antes que possam merecer atenção”.
E você, o que tem a dizer sobre o assunto? Deixe sua opinião aí embaixo, nos comentários, enquanto toma aquela xícara bem quentinha de café — do jeito que preferir, é claro.