Essa mulher foi passear perto de casa e encontrou uma “garra de dinossauro”

Uma mulher surpreendeu especialistas e o público ao postar a foto de uma suposta garra de dinossauro, completa e recém-cortada. O fato ocorreu em um condado do País de Gales, no Reino Unido, enquanto ela saía para uma rápida caminhada.

Uma descoberta bem surpreendente

Uma descoberta inesperada chamou a atenção nas redes sociais, Laura Moorcroft, de 36 anos, afirma ter encontrado o que parece ser uma garra de dinossauro durante uma caminhada. O achado intrigou especialistas em paleontologia e biologia, já que os dinossauros foram extintos há milhões de anos e o comum é encontrar apenas fósseis. A garra, cortada e com vestígios de sangue fresco, sugeria que poderia ter pertencido a um réptil gigante, o que gerou muitas teorias sobre sua origem. Laura buscou ajuda de um veterinário e de um zoológico local para tentar identificar o animal, enquanto o caso gerava intensos debates nas redes sociais.

A presença dos restos mortais gerou confusão

Os dinossauros habitam nosso imaginário — vemos fotos, assistimos a filmes que retratam sua existência e, de vez em quando, encontramos fósseis. Mas tudo costuma parar por aí. Por isso, a história de Laura Moorcroft é tão surpreendente e intrigante. Afinal, não é todo dia que alguém afirma ter encontrado uma garra escamosa, parecida com a de um lagarto, que poderia pertencer a um dinossauro.

De acordo com o que Laura contou, ela e o marido estavam dando uma volta perto de sua casa em Flintshire, no País de Gales, quando encontraram o misterioso objeto. No entanto, é difícil acreditar que um dinossauro vivo tenha perdido uma garra com sangue recentemente. Laura buscou a opinião de especialistas sobre sua descoberta, mas ainda não se sabe a qual animal a garra realmente pertence.

Diversas teorias surgiram sobre o que Laura Moorcroft encontrou. Alguns sugerem que poderia ser a pata de um faisão ou de um peru, duas aves grandes, enquanto outros acreditam ser a pata de um jacaré. No entanto, nenhuma dessas hipóteses foi confirmada.

A pata de fato apresenta características semelhantes às das aves, já que estas descendem dos répteis. Contudo, o tamanho do membro encontrado ainda levanta dúvidas. Não é comum encontrar membros de animais extintos durante uma caminhada, tornando a descoberta de Laura realmente inusitada.

Um verdadeiro dinossauro no País de Gales

Mas quando os primeiros fósseis foram descobertos? A verdade é que os seres humanos podem ter encontrado fósseis de dinossauros por milênios, sem saber o que realmente tinham encontrado. Inclusive, as lendas sobre dragões podem ter surgido a partir dessas descobertas.

No entanto, o primeiro fóssil descrito pela ciência foi o do Megalossauro, um dinossauro carnívoro, bípede e aviário (antecessor dos pássaros), que viveu durante o período Jurássico (205 a 142 milhões de anos atrás). Essa descrição foi baseada em um osso fossilizado descoberto no século 17, em Oxfordshire, na Inglaterra, e adquirido pelo naturalista e químico britânico Robert Plot.

Ou seja, mesmo que a garra encontrada por Laura não seja de fato de dinossauro, ela ainda pode fazer uma descoberta de fóssil na região.

Cientistas descobriram um embrião de dinossauro perfeitamente preservado, com cerca de 66 milhões de anos, prestes a eclodir, oferecendo uma visão única de como seria ver um dinossauro em desenvolvimento. Essa descoberta traz novas perspectivas sobre a vida desses animais.