Espécie de “dragão congelado” ficou presa no gelo por 76 milhões de anos

Curiosidades
há 6 meses

Em um parque canadense congelado, bem escondido sob camadas espessas de gelo, alguns cientistas descobriram um esqueleto bizarro que chamaram de “dragão congelado”. O esqueleto estava ali, sob o gelo, havia milhares de anos. Os especialistas levaram décadas para descobrir qual era a espécie desse estranho fóssil. E foi identificada como um novo gênero de pterossauro, que era um réptil gigante e voador, com uma envergadura de asas de mais de 5 metros. A cabeça era três vezes e meia maior que o corpo.

Os pterossauros viveram 76 milhões de anos atrás, sobrevoando os demais dinossauros. Os cientistas os descreveram como “os maiores, mais cruéis, e mais bizarros animais que voam”. O novo gênero foi chamado de Cryodrakon Boreas, cuja tradução é “dragão congelado dos ventos do norte”.

Em 2013, um jovem montanhista estava escalando uma das montanhas mais altas da Europa ocidental, o Mont Blanc. Ele viu uma caixa estranha de metal saindo da neve. O cara fez um esforço danado para abri-la e viu que ela estava cheia de rubis, esmeraldas e safiras. E entregou o tesouro imediatamente para as autoridades.

No fim das contas, descobriu-se que a caixa provavelmente pertencia a um passageiro de um dos dois voos da Índia que se chocou contra a montanha, mais de 50 anos atrás. O conteúdo foi avaliado em mais de 200 mil dólares e as autoridades ainda estão à procura do herdeiro dessa pequena arca do tesouro.

No noroeste da Sibéria, em 2007, um criador de renas estava passeando com seus filhos ao ar livre quando viu uma coisa estranha no gelo. O homem percebeu que era um filhote de mamute e ligou imediatamente para o museu local. A criatura foi chamada de Lyuba e considerada a múmia de mamute mais preservada do mundo no momento da descoberta.

Lyuba ficou sob o gelo durante 41.800 anos e tinha entre 30 e 35 dias. Da tromba até a cauda, tem quase o mesmo tamanho de um filhote grande. Se você quiser ver esse animal de perto, saiba que Lyuba fica em exposição em vários museus do mundo todo.

No continente gélido da Antártica, coberto por camadas de gelo e neve, está o Monte Érebo, um vulcão congelado. Ele foi descoberto no meio de uma erupção, em 1841, por exploradores em uma expedição. O vulcão tem mais de 3 mil e 600 metros de altura, e continua ativo há 1 milhão e 300 mil anos.

Nas profundezas desse vulcão, bem no meio dele, tem uma cratera com grandes volumes de lava derretida. Há explosões ocasionais, então considera-se que ele ainda está em erupção contínua. Porém, essas erupções não preocupam, pois geralmente são bem pequeninas.

Lá atrás, em 1991, dois escaladores estavam viajando pelos Alpes Italianos quando se depararam com um corpo. Eles acharam que era de algum escalador que havia se perdido recentemente. A dupla voltou correndo para a base da montanha para avisar sobre o infeliz achado. Assim que todos os restos foram recuperados, ficou claro que o corpo não era nem um pouco recente! Os cientistas determinaram que o homem do gelo tinha mais de 5 mil anos, e foi chamado de Otzi.

Os cientistas nunca haviam visto nada parecido, pois o corpo estava muito bem preservado. Durante anos, Otzi foi estudado pelos cientistas, que descobriram que nossos ancestrais têm muito mais coisas em comum conosco do que imaginávamos. Seu corpo estava coberto por pinturas. Pesquisas feitas no conteúdo de seu estômago revelaram que sua última refeição foi uma carne seca e curada, parecida com o bacon que comemos hoje. O homem do gelo tem pelo menos 19 parentes vivos hoje, em alguma parte da Europa Central.

Os cientistas estavam pesquisando tocas de esquilos antigos na Sibéria quando encontraram uma coisa interessante. Um dos bichinhos tinha escondido sementes preciosas bem lá no fundo do solo. Elas ficaram encapsuladas no gelo por 32 mil anos.

As sementes eram da flor Silene Stenophylla, que havia sido extinta há muito tempo. O incrível é que os cientistas conseguiram recuperar o tecido da planta de dentro das sementes, formando uma plantação de flores. Desde então, reintroduziram a flor extinta a seus habitats naturais mundo afora.

Em 1930, uma equipe de cientistas noruegueses navegava pelo Oceano Ártico, conduzindo uma pesquisa sobre os mares e geleiras. Eles chegaram à Ilha Branca, um território perigoso e congelado em que nenhum humano havia pisado antes. Pelo menos era o que se pensava na época. Os pesquisadores ficaram em choque ao descobrir a ponta de um pequeno barco saindo da neve. Dentro do barco, encontraram equipamentos científicos e vários itens pessoais congelados, inclusive uma jaqueta bordada com “S.A. Andrée”. Eles haviam descoberto os destroços da famosa Expedição Polar da S.A. Andrée.

Em 1897, exploradores suecos, comandados por Andrée, tentaram viajar para o Polo Norte usando um balão de hidrogênio. Desde então, ninguém ouviu mais falar sobre eles. As pessoas só descobriram o que aconteceu quando o barco foi encontrado, 33 anos depois. Tudo indica que o balão bateu na Ilha Branca apenas dois dias depois de partir da Suécia. Os exploradores viajaram perto da ilha em um barco improvisado, mas não conseguiram ir além.

O mamute-lanoso mais bem preservado encontrado até agora foi descoberto em uma região de pergelissolo na Sibéria, em 2010. Os cientistas o chamaram de Yuka, em homenagem ao pequeno vilarejo que fica perto de onde o animal foi descoberto. Ele passou 39 mil anos congelado e acredita-se que tinha entre 6 e 8 anos de idade. Por estar tão bem preservado, vem sendo estudado por anos e está fornecendo novas informações sobre os mamutes. Em 2019, os cientistas anunciaram que conseguiram ativar células tiradas do tecido de Yuka. Isso significa que, um dia, talvez, poderemos ver mamutes-lanosos habitando a Terra novamente.

Olhando as imagens e vídeos da Antártica, o continente parece ser congelante, coberto por neve, além de ser plano, exceto por alguns montes pequenos. Os cientistas acreditavam nisso também. Quando foram estudar as Montanhas Gamburtsev, no começo dos anos 2000, ficaram chocados ao descobrir que os pequenos montes de rocha eram, na verdade, o pico de uma cordilheira gigante que estava sob mais de mil metros de neve. Usando a tecnologia de radar, descobriram que as montanhas têm cerca de 3 mil metros de altura e uma extensão de 1.200 km. Ou seja, são do mesmo tamanho dos Alpes Europeus — só que escondidas sob toneladas de gelo e neve.

Em uma mina de ouro na Sibéria, um empresário estava examinando um rio próximo quando viu uma coisa interessante no gelo. Era um pequeno rinoceronte-lanudo, que, mais tarde, foi batizado de Sasha. Essa espécie estava extinta havia 15 mil anos. Acredita-se que Sasha pode ter ficado congelado por até 39 mil anos. Ele é muito especial, pois é o único rinoceronte-lanudo de corpo inteiro já descoberto.

As geleiras ao redor da cidade de Pelo, no norte da Itália, começaram a derreter. Artefatos de décadas e até séculos atrás foram descobertos sob o gelo. Pertences pessoais de soldados foram encontrados, como diários, fotografias e até cartas de amor. Os historiadores até conseguiram tirar uma cabine inteira que estava preservada sob o gelo. Ela estava cheia de capacetes e roupas feitos de metal pesado.

Em 1845, John Franklin embarcou em uma expedição para o Polo Norte. A tripulação viajou em dois navios, o H.M.S. Erebus e o ironicamente chamado de H.M.S. Terror. A expedição acabou em desastre, e as duas embarcações se perderam nas águas geladas.

Em 2016, O H.M.S. Terror foi descoberto por uma equipe de pesquisadores. Apesar de ter ficado perdido por 170 anos, as águas congelantes o mantiveram em condições perfeitas. Os cientistas descreveram a embarcação como “congelada no tempo”. Os pratos e copos ainda estavam nas prateleiras, as camas e mesas estavam em ordem, e até as bagagens dos passageiros pareciam preservadas. O H.M.S. Erebus também foi descoberto ali perto, mas por causa das mudanças de temperatura da água, ele não estava em boas condições.

O gelo glacial que rodeia uma passagem usada pelos Vikings entre montanhas na Noruega escondia centenas de artefatos antigos. Um deles era uma caixa de madeira, soldada. Os pesquisadores não conseguiam conter a ansiedade em abri-la. Eles acreditavam que ela estaria cheia de tesouros Vikings ou artefatos que nos dariam mais informações sobre aquela antiga sociedade. Mas dentro dela só havia uma vela antiga feita de cera de abelha.

E parece que essa caixa não era tão antiga quanto se pensava. Analisando a vela, descobriu-se que é do século 17. A era dos Vikings tinha acabado antes, no século 11. A caixa provavelmente era de um fazendeiro que a enviou por navio de sua fazenda de verão para a de inverno, para iluminar as noites compridas e frias.

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