12 Histórias reais provando que a Internet nunca decepciona nas surpresas

Eldina Jaganjac, uma mulher vibrante de Copenhague, decidiu ousar e quebrar os padrões impostos pela sociedade, deixando os pelos faciais crescerem. Eldina compartilhou sua jornada nas redes sociais e, claro, chamou bastante atenção. Além de se tornar uma inspiração para quem busca confiança e autenticidade.
A decisão de Eldina de deixar a lâmina e a pinça de lado não aconteceu da noite para o dia. À medida que foi crescendo, ela começou a se sentir frustrada com o fato de que se espera que as mulheres gastem mais tempo e dinheiro para manter a aparência “em dia”, enquanto os homens nem precisam pensar nisso. “Antes de deixar minha sobrancelha crescer, eu sentia que havia opções extremamente limitadas de aparência para as mulheres”, desabafou.
Eldina levanta uma bandeira muito pertinente na nossa sociedade. Quantas vezes deixamos de sair de casa por não nos sentirmos bonitas o suficiente? Seja porque a sobrancelha não estava no melhor dia ou porque as pernas estavam com pelos. A jovem de Copenhague comenta sobre isso: “Assim como muitas outras mulheres, aprendi a me policiar. Por exemplo, eu não me sentia confortável em sair de casa sem que minhas sobrancelhas estivessem no tamanho pequeno aceitável, e eu não ia à academia sem que minhas pernas estivessem depiladas.”
Com o tempo, Eldina percebeu quanto da sua energia e da sua mente estavam sendo consumidos por essas preocupações: “Agora, escolhi focar nas tarefas e metas que preciso realizar e menos em como pareço enquanto as realizo, e se as pessoas gostam de mim ou não — porque provavelmente nunca mais as verei e, se as vir, ainda assim, não me importo.”
No fim das contas, Eldina só gostaria que a sociedade parasse de dar tanta importância ao outro, seja em como ele se veste, no tamanho dos seus pelos ou em como escolhe se portar.
Eldina defende a necessidade de ser fiel a si próprio e sabiamente disse. Sua mensagem reforça a importância da autenticidade e de não buscar a aprovação daqueles que não valorizam seu verdadeiro eu.
Em relação a namorar, Eldina vê sua aparência única como uma bênção, que a ajuda a filtrar pessoas conservadoras desde o início. E compartilhou: “Na verdade, recebo mais atenção positiva e consigo eliminar os mais conservadores logo de cara”.
Quando estabelecemos padrões de beleza, acabamos excluindo diversas áreas geográficas do conceito de feminilidade. Afinal, as mulheres ao redor do mundo possuem corpos e cores de pelos diferentes, e, portanto, não deveriam se esforçar tanto para se encaixar. Como Eldina bem coloca: “Para sermos aceitas nisso, precisamos gastar mais tempo e dinheiro só para podermos existir visualmente de uma forma aceitável. E sim, eu acho que isso não é justo.”
Ao fim, Eldina nos convida a refletir por que ainda nos importamos tanto com a aparência do outro: “Acho que precisamos nos perguntar: por que nós, como sociedade, consideramos tão importante que as mulheres removam os pelos do corpo? Acho que isso deveria ser irrelevante, pois há tantas outras coisas mais importantes em que se concentrar.”
Como podemos ver neste artigo, o padrão de beleza tem mudado ao longo dos séculos, e com isso, acabamos nos adaptando a ele. Imagine como seriam as celebridades de hoje se vivessem há anos atrás, quando o que era considerado belo era bem diferente.